Chereads / Casada Novamente por Vingança / Chapter 35 - Ameaças

Chapter 35 - Ameaças

"Meu senhor, há um mensageiro da casa de Alancaster. Pedimos que ele deixasse a mensagem, mas ele disse que precisava encontrá-lo." Harold franziu a testa. Ele olhou para Elene, que estava dormindo do outro lado. Seu cabelo ainda estava uma bagunça e ele podia ver muitas marcas em sua pele pálida.

"Peça a ele para esperar na sala de recepção, eu estarei lá." empregadas o ajudaram a lavar-se e a vestir um traje adequado antes de ele ir ao encontro do duque. Os eventos de ontem ainda estavam vivos em sua mente, embora ele não pudesse ver nenhum sinal da tempestade tumultuada que atingira o palácio.

Tudo estava imaculado e perfeito. Quando a porta foi aberta, o mensageiro se levantou e inclinou a cabeça.

"Meu senhor!"

"Nunca soube que mensageiros tinham o direito de exigir encontrar o mestre. Estou surpreso com o funcionamento do palácio do duque." Harold zombou, seus olhos perfurando o rosto do mensageiro, mas o homem parecia imperturbável.

"Há uma carta que não poderia ser entregue a mais ninguém, meu senhor. É para seu próprio benefício." Harold zombou. O duque deve estar pedindo desculpas a ele. Ele deve ter percebido que tomar sua esposa assim foi um ato criminoso. Mas ele não ia deixar a questão de lado só porque recebeu um pedido de desculpas. Ele iria arrastar o homem até que ele percebesse seu erro. Seus olhos cintilaram com o pensamento.

Ele zombou do selo rasgando a carta violentamente, mas quando seus olhos examinaram os detalhes da carta, ele congelou.

"O que isso significa?" ele rangeu os dentes. A carta rasgando com a pressão que ele colocou no pergaminho.

"Vossa graça disse que ele tinha testemunhado e que se ele começasse a escavar, meu senhor se arrependeria. Ele até me pediu para não voltar sem obter uma resposta." Harold jogou a carta no rosto do mensageiro. Seus olhos escureceram instantaneamente.

Um homem que sempre teve controle sobre suas emoções estava perdendo a paciência desde a última noite. Os fios que ele havia tecido tão meticulosamente estavam se desfazendo lentamente.

"Quero ver minha esposa primeiro." ele elevou a voz quando o mensageiro inclinou a cabeça novamente.

"Não estou em posição de barganhar com você, meu senhor. Se você tiver alguma mensagem, eu o transmitirei com prazer." Harold respirou fundo e escreveu uma carta. As letras perfeitas estavam todas desarrumadas pela primeira vez.

Depois que o mensageiro partiu, ele socou a mesa com força. Elene já estava de pé perto da porta. Ela entrou e pegou a carta rasgada do chão. Seus olhos examinaram o conteúdo fazendo-os arregalar.

"Você subornou o departamento administrativo para a aprovação do seu projeto?" ela engasgou com suas palavras enquanto Harold rangia os dentes. "Se as palavras se espalharem.."

"Todo mundo faz isso, Elene. Teria demorado um ano para fechar o negócio, mas um pouco de dinheiro fez o trabalho em um mês." ele zombou como se ela fosse ignorante, enquanto seus olhos se estreitavam.

"Mas as cartas disseram que você também fornecia meninas, Harold. Oh senhor, você não sabe que a escravidão e a prostituição são contra a lei.'' Ela cobriu a boca com as mãos como se temesse que alguém os ouvisse e eles enfrentassem problemas.

Harold lançou-lhe um olhar e então arrancou a carta de suas mãos.

"Ele é o sócio neste negócio. Metade do dinheiro pertence a ele. Se eu falhar, ele falhará. Então, como ele ousa me chantagear por isso e arrancar minha esposa de mim." Elene permaneceu em silêncio. A carta só pedia para ele não reportar o assunto ao tribunal real e o sussurro nunca se espalharia.

Ele até ofereceu que ele e Elene pudessem encontrar Evangeline, se quisessem. O acordo não poderia ser melhor. Mas por que Harold estava tão preocupado? Não seria melhor que Evan tivesse ido embora?

"Harold, você não me ama?" a voz dela continha um tom de ameaça. Não era apenas Damien que conhecia o segredo deste homem. Ela sabia mais do que qualquer pessoa poderia saber.

"Por que você está fazendo perguntas bobas de manhã? Claro que te amo, mas é a Evangeline quem é a primogênita. Ela deveria estar em nossas mãos ou ela poderia sempre reivindicar seu território de volta, Elene. Evan é a chave para todo o poder e riqueza." ele tocou suas bochechas e as acariciou suavemente.

Ela lhe deu um olhar cético, mas logo, seus olhos se fecharam e sua raiva se dissolveu. Este homem, ela o ama tanto que fica com raiva dele. Claro, ele estava em sua cama na noite passada, não havia chance de ele traí-la por aquela mulher fria.

"Então, o que você planejou?" a voz dela continha um tom de luxúria quando ele a olhou com desprezo. Essa mulher só pensa com o buraco entre suas pernas.

"Temos que convencê-la a voltar. Mesmo que tenhamos que implorar por ela. Pedir desculpas a ela, se necessário..." ela olhou para ele com choque quando ele suspirou e acrescentou, "uma vez que ela esteja aqui, você pode puni-la o quanto quiser. Mas se ela não vier, ela poderia sempre reclamar pela herança, Elene. Não esqueça o testamento de seu pai." Elene endureceu de imediato. Eles haviam ocultado a carta, mas até as paredes têm olhos e ouvidos.

E se houvesse uma prova por aí. Ela assentiu de uma vez, finalmente entendendo a gravidade do assunto.

"Eu a convidei para amanhã no túmulo de seu pai. Esse seria o lugar perfeito para manipulá-la, Elene. Eu tenho muitas esperanças para você." a garota assentiu de uma vez entendendo o significado oculto por trás de suas palavras.

"Mas prometa-me, Harold. Mesmo que sua irmã volte, você irá se divorciar dela e se casar comigo em breve. Você pode mantê-la como sua amante, mas eu serei uma esposa legal antes do nosso filho vir ao mundo."