Quando Rika voltou, o dormitório estava silencioso. Era fim de tarde, e Rika já não sabia mais que dia era.
Ela sabia que a senhora da pensão estava decepcionada com ela por não ter entrado em contato sobre o que tinha acontecido.
Rika esperava ser repreendida e até mesmo agredida pela senhora da pensão quando abriu a porta, mas não esperava que um par de braços calorosos envolvesse seu ombro e puxasse Rika para um abraço.
"Você está bem? Espero que nada de errado tenha acontecido desta vez. Eu sei que te dei uma bronca por ficar fora o tempo todo, Rika. Mas fico tão preocupada quando você não volta. Isso me faz pensar no pior e—"
Esse abraço era quente. Rika não se lembrava de já ter sido abraçada assim na vida.
Era reconfortante, carinhoso… e um pouco apertado… caramba! O abraço estava muito mais apertado do que Rika esperava. Estava machucando suas costas e suas costelas já começavam a reclamar.
"Desculpa, mas eu não consigo respirar. Pode me soltar agora."