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"Nos últimos dois meses, o que vem acontecendo? Os incidentes são frequentes. Esta já é a enésima vez que um prédio é destruído."
"Chamar isso de destruição é ser muito cauteloso. É simplesmente reduzido a pó. Os vivos provavelmente não têm melhor sorte do que os mortos — sem casas, sem carros e sem família restante. Como podem continuar vivendo depois disso?"
"Pelo que eu sei, esta é a quarta vez este mês. Que tipo de força pode explodir vários prédios assim? Não ouviram nada as pessoas que moram por perto?"
"Eu ouvi que ninguém denunciou. Quando descobriram, já estava nesse estado."
"Isso é aterrorizante. Será algum tipo de evento sobrenatural? Estou preocupado; será que vai acontecer perto da minha casa em seguida? Não teríamos nem como saber como morreríamos."
"Também estou preocupado. Sinto que a Cidade da Grande Maçã tem estado particularmente inquieta ultimamente."
...
Amália passou pela cena dos eventos da noite. Moradores próximos se reuniram e discutiam o acontecimento. As notícias na TV já não cobriam mais estes eventos. Aqueles que moravam mais distantes permaneciam sem saber, caso contrário causaria pânico generalizado.
Amália olhou para a rua que agora se parecia com ruínas. Pessoas comuns não conseguiam ver, mas ainda restava um tênue rastro de energia espiritual em algumas paredes desabadas e nos escombros que estava se dissipando com o tempo.
Os Cultivadores Espirituais neste mundo haviam se tornado tão desenfreados?
Amália franziu a testa suavemente e se afastou.
Com o boca a boca se acumulando, mais clientes iam até Amália. Quando ela chegou na sua barraca, várias pessoas já estavam na fila.
O dono da barraca magro tentava persuadir um cliente antigo. Amália ouviu o cliente chamado Sr. Quentin, reclamando.
"Lisandro, não é que eu não queira que meus artefatos sejam consertados por você; é só que você não os repara direito. Da última vez que consertei com você, quebrou de novo em menos de um mês. Como posso confiar em você novamente depois dessa experiência?"
"Isso é porque seu artefato em si tem problemas. Você frequentemente deixa seus filhos brincarem com ele em casa. Já te disse inúmeras vezes, mas você nunca escuta. O que posso fazer?" retrucou o dono da barraca magra.
O Sr. Quentin, ao ouvir isso, ficou descontente. "Se você não pode restaurar meu artefato ao seu estado original, de quem é a culpa? Não trazê-lo até você para os reparos é a escolha certa. Além disso, qual o problema de deixar as crianças brincarem com ele? A força delas não é tanta assim. Pode ter sido seu péssimo trabalho de conserto que causou o dano."
O dono da barraca magra ficou pálido de raiva. Ele não foi pago o suficiente para consertar direito, e o Sr. Quentin relutava em gastar mais, mas como ele teve a audácia de colocar a culpa nele.
Como o Sr. Quentin era o primeiro da fila, ao ver Amália, ele imediatamente recuperou o sorriso. "Pequena Chefe, você finalmente chegou. Este é o artefato que quero consertar. Você poderia ver se consegue restaurá-lo ao seu estado original?"
Amália deu uma olhada no dono da barraca magra, que exalava um ar de desolação.
Tomando o artefato do Sr. Quentin, após um momento, Amália disse, "Este artefato tem inúmeros problemas. Não está apenas danificado em batalha; foi intencionalmente danificado pelo menos três vezes. A fundação deste artefato está quase totalmente destruída. Não importa quanto seja consertado, não será o mesmo de antes. Não é mais adequado para combate, mas pode ser usado como brinquedo."
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