Ao chegar ao complexo de apartamentos dela, Henry estacionou o carro e respirou fundo.
Seja lá o que fosse este encontro, ele iria enfrentá-lo com serenidade. Ele não podia permitir que emoções antigas turvassem o seu julgamento, não quando se tratava de Carla.
No momento em que Henry pressionou a campainha, o som ecoou brevemente antes da porta se abrir. Antes que ele pudesse dizer uma palavra, Carla se atirou em seus braços, pegando-o de surpresa.
"Henry, por favor me ajude a esquecê-lo. Eu estou uma bagunça agora, e não sei o que fazer!" Carla soluçava, agarrando sua camisa com força, como se segurar nele a ancorasse à realidade.
Henry ficou parado, com os braços pairando constrangido ao seu lado. Ele não esperava esse nível de desespero. "Carla, se acalme," ele disse suavemente, embora sua voz carregasse uma firmeza. Colocou as mãos nos ombros dela e a empurrou suavemente para trás, apenas o suficiente para olhar em seu rosto marcado por lágrimas.