"Pensei que Dina estava só brincando, mas pelo visto é verdade," Paulo murmurou, sua voz impregnada de frustração. "Quem é então? Quem é o desgraçado?"
Chuva nem se deu ao trabalho de olhar para ele enquanto respondia, "Eu não acho que te devo uma explicação agora que terminamos." Ela manteve seus olhos no elevador, esperando que as portas se abrissem mais rápido.
"Podemos ainda ficar juntos, Chuva, mesmo que você seja casada," ele sugeriu sem vergonha. "Para mim não importa, contanto que ainda estejamos em um relacionamento."
Dessa vez, Chuva se virou para ele, seus olhos mostrando uma expressão dura. Balançando a cabeça, ela afirmou firmemente, "Eu não sou como você, Paulo. Eu não vou trair meu marido. Por favor, não me force a pedir demissão desta empresa, porque eu vou pedir se você não parar de me importunar."