"Caralho, puta que pariu," ofeguei ao empurrar a porta do bunker primário. Não era de se admirar que os zumbis não tivessem vindo atrás de mim. Cheirava como o fundo de um barril que tivesse sido deixado no sol por uma semana.
Já senti cheiro de corpos mortos que cheiravam melhor.
Resistindo à vontade de vomitar, lentamente fiz meu caminho até o meu quarto, evitando o máximo que podia o tapete da sala de estar.
Ligando o chuveiro, ajustei a temperatura para algo entre cozinhar lagosta e lava derretida.
Eu não me importava com nada enquanto tirava minhas roupas e entrava no chuveiro fervente. Queria sentar no chão enquanto deixava a água fazer seu trabalho, mas sabia que seria uma ideia estúpida.
Em vez disso, apoiei minhas mãos na parede do fundo do pequeno chuveiro e me inclinei para frente, permitindo que o leve alongamento aliviasse algumas das tensões nas minhas costas. Combinado com a água batendo na minha lombar, eu começava a me sentir um pouco mais humano.