"Não se preocupe," eu disse, olhando para o aparelho de ultrassom. Eu estava sentada em um dos pequenos cômodos dentro do departamento de emergência, passando o transdutor da máquina sobre uma barriga muito grávida.
A mulher tinha vindo queixando-se de dores no estômago e de que não tinha sentido tantos chutes hoje quanto ontem. Na verdade, sua maior preocupação era que quase não havia movimento do feto.
Ela estava com 37 semanas, então o bebê provavelmente nasceria em outras três semanas, se não antes. Mas como era sua primeira gravidez, ela tinha todos os motivos para estar preocupada.
"O bebê está feliz e contente," continuei, fixando o olhar na tela. A frequência cardíaca estava dentro da faixa aceitável, eu podia ver movimento e não havia perigo do cordão umbilical se enrolar no pescoço do bebê.
A pressão arterial da mãe estava boa, assim como suas taxas de açúcar, e não havia sinais de inchaço.
Ambos, mãe e bebê, estavam passando bem.