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Para dizer que eu estava me mudando para o outro lado do país não estava errado. A Cidade D ficava a sudeste, enquanto a Cidade Z estava quase tão a noroeste quanto se podia chegar.
Fiz alguma pesquisa sobre a área e seu povo quando recebi a carta de aceitação, mas como mendigos não podem escolher, concentrei-me principalmente na bela paisagem que cercava a cidade.
Sabia que não seria fácil viver lá, especialmente sozinha. Mas o diretor do hospital havia oferecido me deixar ficar com ele e sua família enquanto eu me acostumava com as coisas. Era uma oferta agradável e, no fim do dia, se eu não estivesse feliz lá, sabia que poderia sempre voltar para casa.
Mas eu queria ser médica.
Então, não importava quão difícil fosse ou quantos obstáculos surgissem para tentar me derrubar, eu continuaria em frente no meu caminho.
Um passo de cada vez. Era só isso que eu precisava fazer. Apenas levar as coisas um passo de cada vez.