Eu segui seu olhar e olhei para as mãos do homem militar. O sangue já havia secado há muito tempo, mas a memória disso nunca desapareceria.
Eu queria abrir a boca e dizer algo, oferecer-lhe algum tipo de consolo, mas não havia nada que eu pudesse dizer para melhorar a situação.
E eu precisava parar de me expor apenas para ser maltratada quando ele percebesse o que realmente aconteceu aqui no Acampamento Inferno.
Como ele não estava lutando contra mim, essa cura correu muito melhor do que a primeira. Seu corpo não estava combatendo a invasão, mas sim me acolhia calorosamente.
"Então, mais do que um médico, hein?" ele disse, com um leve sorriso no rosto. "Você é uma curandeira?"
Eu assenti com a cabeça diante de suas palavras enquanto, internamente, me perguntava se deveria curá-lo completamente, até mesmo as velhas feridas que ainda o deixavam com dor.
Meus atos seriam agradecidos ou vistos como se eu fosse uma cadela sádica?