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Chronicles of the Forgotten Reality

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Synopsis
Sinopse de Chronicles of the Forgotten Reality Em um mundo onde a realidade se fragmentou e as forças cósmicas colidem, Kael Arion é um jovem que desperta sem memória em uma cidade devastada. Enquanto a energia do mundo muda ao seu redor, ele se vê cercado por vestígios de um passado sombrio e misterioso. Criaturas enigmáticas observam de longe, revelando que sua existência é uma anomalia em um universo em crise. À medida que fragmentos de sua identidade esquecida começam a emergir, Kael deve descobrir o que realmente significa ser humano em um cosmos repleto de poder, destino e segredos ocultos. A jornada de Kael está apenas começando, e ele logo perceberá que seu passado é a chave para o futuro de todos.
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Chapter 1 - O Presságio

Um jovem esbelto, de pele pálida, vaga por uma cidade destruída, A cidade parecia um cemitério abandonado, com prédios destruídos, carros amassados e ruas cobertas por uma neblina espessa. O ar tinha um cheiro metálico e queimado, como se o fogo ainda rondasse pelos escombros.

Vidros quebrados e destroços espalhavam-se por todos os lados, enquanto uma vegetação estranha e retorcida começava a crescer entre as rachaduras do asfalto. O céu, tingido de roxo e preto, dava ao cenário uma sensação irreal, como se a cidade estivesse presa em algum tipo de pesadelo cósmico. O silêncio era absoluto, apenas quebrado pelo som distante de estruturas caindo e o vento sussurrando entre os destroços.

Ele olha ao redor, assustado se pergunta: "Onde estou? Como isso aconteceu? E porquê isso parece tão famíliar?" Ele observa o cenário, mas não vê ninguém, apenas ele mesmo, sozinho. "O que está acontecendo?", se pergunta, mas nenhuma ideia lhe vem à mente.

Ao caminhar mais adiante, ele se depara com marcas profundas no asfalto e nós prédios, como se enormes garras e lâminas tivessem dilacerado o local em uma batalha brutal. O chão está rasgado por cortes precisos, e pedaços de concreto estão espalhados como se tivessem sido jogados por uma força descomunal.

Ao chegar numa esquina, o olho dele se arregala com surpresa e nojo, um mar de corpos espalhados por todo lado, pessoas com braços arrancados, cabeças decepadas, corpos presos a uma lança em prédios o verdadeiro terror pra uma pessoa comum.

Mas então pq ele parece tão calmo, apenas surpreso e com um pouco de nojo? ? ? ????? ????.

Ele continua seu caminho, mas pelo caminho contrário dos corpos, ele decide gritar por ajuda: "Alguém aí? Estou perdido!" Logo após gritar, um tremor se intensifica. O chão começa a se rachar, e os prédios, já caindo aos pedaços, finalmente desmoronam por completo, ventos começaram a surgir, o céu antes azul ficou vermelho nuvens trovejantes apareceram e do céu 8 criaturas surgiram.

Ao olhar para cima, ele vê as várias figuras flutuando acima dos prédios. Seu corpo todo treme ao ver aquilo. "O que é isso?" pergunta-se, assustado. As criaturas, embora semelhantes a humanos, possuem uma fisionomia distorcida e alienígena. Em seus rostos vazios, apenas dois olhos brancos e luminosos se destacam, arregalados como se captassem algo além da compreensão.

Seus corpos são envoltos por um véu cósmico, que brilha com padrões de estrelas e nebulosas em constante movimento. Flutuando acima, elas observam , e mesmo sem expressões faciais, há uma sensação palpável de surpresa, como se a mera existência de um humano vivo naquele cenário fosse uma anomalia impossível.

Uma das criaturas se inclina levemente, sua presença opressora preenchendo o ar, e fala com uma voz fria e distorcida: "Parece que uma formiga sobreviveu." O som reverbera como um trovão distante, e o jovem cai de joelhos, seu corpo tomado pelo medo. Antes que pudesse processar a situação, uma outra voz mais sinistra rasga o silêncio, emitindo um som incompreensível, como se a própria realidade estivesse sendo distorcida: "FR#*T§π."

Outra criatura, flutuando mais próxima, observa Kael com seus olhos brancos e vazios e murmura, com uma certa curiosidade cruel: "Oh... parece que este humano não pertence a esta realidade." A surpresa delas é palpável ao perceberem que ele possui um poder que, de alguma forma, transcende seus entendimentos: " @£¥@&".

Estranhamente, o nome do poder se distorce, oculto como se o próprio universo o estivesse censurando. Decididas a capturá-lo, as criaturas começam a descer, mas Kael, ainda atordoado, mal consegue se mover.

Foi então que ele notou algo que antes lhe escapava: o contato visual direto com os olhos dessas entidades era insuportável. Uma dor lancinante atravessa sua cabeça, como se sua mente estivesse prestes a ser esmagada pela simples presença delas.

Cada segundo olhando nos olhos arregalados e luminosos dessas criaturas era uma tortura. Seu coração dispara, o pânico o consome, mas, de repente, tudo cessa. Do nada, uma voz familiar, reconfortante e completamente deslocada naquela cena de horror, ecoa ao seu redor: "Kael, é hora de acordar. Você vai se atrasar para o seu primeiro dia de trabalho."

A cidade destruída, as criaturas e a dor se desvanecem, como um sonho sombrio sendo arrancado de sua mente.

Antes que o caos pudesse desvanecer por completo, uma das criaturas, com seus olhos brancos brilhando intensamente, se inclina um pouco mais e sussurra, com uma voz grave e enigmática: "Você vai precisar de nós... e então, nos encontraremos novamente, Kael Arion."

As palavras ressoam como um presságio, fazendo o nome dele vibrar no ar, carregado de um poder desconhecido. O coração de Kael dispara ainda mais, mas, antes que pudesse reagir, a realidade ao seu redor começa a se desfazer. As criaturas desaparecem lentamente, como se fossem absorvidas pelo véu cósmico, e a cidade destruída começa a se desintegrar, até que tudo é interrompido pela voz familiar: "Kael, levanta logo, ou eu vou ter que ir aí de puxar pelas orelhas.