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I WANT IT THAT WAY

AsamiLUV
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Synopsis

Chapter 1 - And the Oscar goes to: Pretty Boss

BIP. BIP. BIP. BIP. BIP. BIP. BIP.

— Desliga isso... Desliga isso... — murmurei, rolando na cama, tentando apertar o despertador.

Num movimento desajeitado e imprudente, senti minhas costas baterem no chão.

Que dia horrível. Bem-vindos ao circo matinal! Maldito momento em que não desliguei ontem.

Você trabalha e estuda a semana toda, só para acordar cedo no fim de semana, que chatice!

Que punição! Devo ter me amaldiçoado de alguma forma.

Até tentei fechar os olhos por meia hora para ver se conseguia dormir de novo… Mas nada!

Embora... não me lembro bem de hoje ser sábado ou domingo...

Abri meu telefone e olhei para o calendário. Aquilo quase me cegou...

— Tudo bem. Sexta-feira... — Então fechei os olhos novamente.

Mas... Espere um minuto...

— SEXTA-FEIRA? PORRA! ESTOU ATRASADA! PORRA, EVE!!! — Eu pulei, correndo.

Comecei a trocar de roupa e murmurar "ชีวิตบ้าๆ นี่แม่งไปตายซะ!", que significa "Socorro".

— MESMO! NÃO xingue nesta casa ou eu vou te bater!

Essa é minha avó, ela é um pouco tensa e às vezes descontrolada...

Certa vez, ela ficou tão brava que ateou fogo na moto do vizinho... O engraçado é que era a moto errada.

E é tão cedo, e a velha já está meio bêbada.

— DESCULPE, VOVÓ!

— VOU DIZER À LINDSAY QUE VOCÊ ESTÁ SENDO TERRÍVEL!

— E O QUE ELA TEM A VER COM ISSO, GRAN? SUPERE LINDSAY PORQUE EU JÁ SUPEREI! — Eu disse, enfiando as coisas na minha bolsa.

— ELA NÃO FICARÁ ORGULHOSA!

— Ela não deveria saber que Lindsay é hipócrita... — Olhei para o relógio. — Droga! Atrasada de novo, estou ferrada!

Saí correndo do meu quarto, com a bolsa pendurada no ombro.

— Por que a pressa, criatura maldita?

— Vó, não posso comer hoje, estou atrasado.

— De novo? — Ela não pareceu muito satisfeita. — Coma uma maçã ou enfie uma banana na boca!

— Que diabos, vovó? O ​​que há de errado com você? Tchau, vovó, te amo! — Dei um beijo rápido na bochecha dela e saí dali antes que ela pudesse dizer coisas piores. — Ok, agora só preciso lembrar onde estacionei aquela bendita bicicleta...

Sim, bicicleta! Transporte limpo e rápido! Eu faço isso para evitar poluir mais o mundo, o que... você sabe.

ESTÁ À BEIRA DA RUÍNA GRAÇAS À HUMANIDADE MODERNA E TODOS NÓS VAMOS MORRER EM BREVE!

Ou talvez eu seja apenas pobre, mas isso não vem ao caso.

No caminho, pedalei como alguém no corredor da morte.

Ilegível ou enfrentando vários processos? Não, não é isso... É mais como algo sem futuro.

Estou totalmente pronto para uma maratona!

Desviando de carros e obstáculos! Enfrentando o mundo com coragem, pronto para recuperar o tempo perdido e minha honra.

E eu quase caí de cara no chão.

Guerreiro, nem preciso dizer o porquê, está escrito na minha cara de idiota.

E sim, eu consegui! Mas como nada na vida é perfeito...

Bom, furei um pneu… E acabei chegando ainda mais atrasado.

— Bom dia, Eve. Atrasada de novo! E você conseguiu melhorar a bicicleta da Peppa Pig! — A jovem me entregou um café.

Essa é Claire, minha cara metade, a metade azeda do meu limão.

— Eu sei. Obrigada. Bom dia! — respondi, com vontade de gritar, quase chorar.

— Prepare-se, parece que alguém conseguiu um emprego aqui com muita luta, as coisas vão mudar. Quase chorei quando ouvi a história daquela pobre alma, passageira, leprosa, filha de Judas! — Ela cerrou o punho e abaixou a cabeça como se estivesse chorando.

— Que luta?

— Ela é a filha do chefe!

Naquele momento, olhei para o rosto dela, sério, e ela olhou de volta para mim. Respirei fundo.

Eu me segurei para não cuspir meu café na cara daquele idiota.

Com a boca cheia, respirei fundo novamente e engoli calmamente aquele café diabólico.

Minha mãozinha até se levantou, debatendo se deveria agradecer aos céus por ter uma amiga tão idiota para me fazer rir naquele caos, ou se, pelo mesmo motivo, eu deveria dar um tapa nela.

— Claire... Só não vou te dar um tapa aqui e agora porque tem gente por perto! — sussurrei só para ela ouvir.

— Eu menti?

— Mais um pouco e eu descubro o que só os loucos sabem... — eu disse, rindo enquanto entrávamos no elevador. — Bonjour, salut mon ami! — Cumprimentei duas pessoas no elevador, depois continuei falando baixo com meu amigo, para que só nós dois pudéssemos entender.

— Olha, Eve, infelizmente eu não sou filha do chefe, queria ter essa sorte.

— Eu também, mas acho que não estaria trabalhando aqui, não como secretária... Quer dizer, às vezes eu como.

Eu ri do duplo sentido.

— Obviamente, você é mais adequada para a posição de prostituta! — Ela apontou para meu rosto, rindo. Égua idiota.

— Vocês dois! Nada de conversa aqui! — O rosto do homem estava cheio de desgosto.

— Mince, il veut comprendre les potins de toute façon! (Droga, ele quer saber das fofocas de qualquer maneira!) — Eu ri do comentário de uma jovem no elevador.

— Sim, menina! Verdade, c'est une salope! (Sim, garota! Verdade, ele é uma vadia!)

Fiz sinal de positivo para ela.

— Chegamos!

— Perdão. (Com licença.)

A mulher saiu na frente, acompanhada pelo homem.

— Quem é ela? Nunca a vi aqui antes, ela poderia ser uma cliente?

— Porque eu disse merda para ela…

— Não faço ideia. — Claire e eu paramos no local, olhando para a garota e o homem caminhando à frente.

— Ei, vocês dois estavam no mesmo elevador que ela? — perguntou uma mulher.

— Sim, por quê? Devo perfume a você e não sei? — questionei.

— Você não disse nada inapropriado, disse? Vocês dois têm bocas grandes e falam demais! Ela deve ser alguém importante, ela veio falar diretamente com o presidente! Por favor, me diga que você não disse nada!

— Espere… — Claire parou, pensativa.

— Ah não… Claire…

— Eve… Você sabe o que estou pensando, não é? Ela poderia ser a filha do dono?

— Droga, nem pensar! E ela estava ouvindo nossa conversa! Hoje é o dia em que seremos demitidos! Eu mal conseguia me segurar nesse emprego sem chorar de qualquer maneira!

— Não, não, não. Vamos, Lucy Eve! — Claire fez uma cara engraçada de choro e me puxou pelo braço.

— Ai, que dor, que dor! Hoje é o dia em que eu acabo desempregado!

— Pare de correr e gritar no corredor! — Alguém reclamou.

— Desculpe, estou atrasado!

Assim que paramos de correr, recuperamos o fôlego, ajustamos nossas roupas e batemos na porta.

Nós nos recompusemos como se nada tivesse acontecido, nada pudesse nos abalar, não tivéssemos feito nada.

— Por favor, não deixe que seja ela, não deixe que seja ela! — Claire cruzou as mãos como se estivesse rezando, e eu quase ri da situação, mas então alguém abriu a porta.

— Bom dia, Claire. E Evens… Atrasado de novo.

— Desculpa, senhor, juro, juro que tentei! Mas no caminho até aqui, até furei um pneu… É uma vida dura… Você nem imagina!

— Et dramatique, c'est sûr… (E dramático, com certeza…)

— Please, come on.

— Perdão, papai! Oh, dicção errada… Sorry, sir.

— Como eu estava dizendo, Evens. Um pneu furado? Você ainda tem aquela bicicleta velha e quebrada?

— Não precisa insultá-lo, senhor…

— Por que você não pegou o ônibus, Evens?

— É que… eu não tenho ônibus, senhor…

Eu vi a linda jovem no canto colocar a mão sobre a boca para esconder o riso, enquanto Claire me beliscava.

— Ai, porco! O quê?

— Cuidado com o que você diz! — Claire sussurrou entre dentes. — Desculpe, senhor, Eve nem sempre pensa antes de falar... A avó dela me contou que uma vez ela tropeçou e bateu a cabeça três vezes em uma pedra... Na verdade, a pedra estava na mão da irmã dela...

— Sua amiga é engraçada, não a culpe. Mas tenho ouvido falar muito de você, Lucy Evens. Não sei se devo deixar você continuar aqui por muito mais tempo…

— Senhor, eu sei que o nome dela é uma bagunça e não combina, mas tenho certeza de que ela não é um problema tão grande assim... — Claire tentou intervir.

— Além dos atrasos constantes, recebi uma reclamação de que vocês dois estavam falando coisas absurdas aqui o tempo todo!

— Não, espera senhor, eu não estava dizendo coisas absurdas! Eu só não estava falando alto o suficiente para ele, teve outra vez que ele reclamou porque eu não estava falando a língua local, e isso foi bem no começo! Honestamente, eu não sei o que eles querem que eu faça com minhas habilidades linguísticas, já que essa foi certamente uma das razões pelas quais fui contratado, porque eu sei que não foi por matemática!

— Ela tem razão, papai. (Ela tem razão, pai.)

— Papai? Papai! Ah, eu suspeitava da semelhança! — Fingi não ter noção. — Muito bonita, igualzinha ao senhor, nem quero imaginar o quão linda a mãe deve ser! — Apertei a mão do homem, "parabenizando-o".

— Ok, ela merece um Oscar, donnez-lui un! (Ok, ela merece um Oscar, dê um a ela!)

— Merci, mademoiselle. (Obrigada, senhorita.)

— Pois então será você! — disse o homem sem muitas explicações.

— Eu o quê? Demitido? E a conta de luz? Como vou pagar o gás, senhor?

— Você vai ajudar Kim a se adaptar à empresa. E quem melhor? Você é jovem…

— Que homem sem noção… (Que homem sem noção…) — Claire sussurrou para mim enquanto o homem caminhava em direção à grande janela.

— Você é inteligente, fala cinco idiomas.

— Seis… Um deles é uma porcaria. — Claire continuou provocando.

— Tenho certeza de que vocês se darão bem durante o tempo que passarem aqui juntos!

— Quem a deu à luz deve ser louco. — Claire concluiu.

— Com certeza! Espera…

— Você também vai ajudá-la com qualquer coisa relacionada à linguagem, ela ainda não fala nossa língua muito bem. Espero que você a ajude.

— Farei o meu melhor pela mocinha!

— Por favor, chegue no horário amanhã. Kim e eu temos reuniões agora, prepare os arquivos para o MVTVC da pasta II que eu pedi. Vou precisar deles. Claire cuidará da transição de Kim para a Sala II. Faça tudo o que ela pedir, agora você é a secretária pessoal dela.

— Sim, senhor. Devo levar um cassetete para apanhar também? — sussurrei para que apenas Claire pudesse ouvir, e ela me beliscou novamente.

— Vamos, Kim. Bom trabalho, meninas.

— Excusez-moi. (Com licença.)

Os dois saíram juntos.

— Exatamente o que eu precisava, ser babá da filha do chefe! Ele deve achar que trabalhar para uma mulher bonita é uma promoção! Ela é muito bonita, não é? Acho que já a vi na TV. Mas é só uma coincidência eu achar ela bonita!

— Não reclame, é melhor do que ouvir as bobagens do Kai, não é?

— Concordo plenamente, seu filho da mãe chifrudo… — Estalei os dedos em concordância. — Tenho tanto trabalho para terminar hoje que não sei quando poderei ir embora.

— Hoje é um dia cheio.

— Cheio de humilhação! Preciso começar, te vejo mais tarde, Claire.

- Vê você.

Saí da sala já pensando por onde começar.

Fui até o quarto daquela mulher, fazendo uma lista de tudo o que era necessário para organizar o escritório do novo comandante.

— Mais um para mandar na gente… Quero uma promoção! Dinheiro no bolso para comprar os lenços para enxugar minhas lágrimas! — comentei dramaticamente, para mim mesmo.

— Ei, Eve! Esse é o novo escritório? — Não demorou muito para Claire vir me bisbilhotar. Ela parou de falar assim que entrou na sala. — Nossa, esse é um dos melhores daqui.

— Sim, eu vou limpar todo dia para a madame! Você gosta?

— Ela vai ficar neste quarto?

— Sim. Você não achou que era para mim, achou?

— Pode ser, você definitivamente sabe mais do que ela. Ela parece… uma menininha mimada do papai!

— Você é louco de dizer isso aqui?

— Estou mentindo?

— Nós nem a conhecemos, não vou arriscar meu emprego.

— Você fala de todo mundo o tempo todo, idiota!

— Nossa, garota. Você mente tanto… Você poderia entrar para a carreira de atriz ou política!

— E você fala tanta merda que a primeira coisa que eu vou fazer quando entrar na política é fechar essa sua boca de esgoto! Essa fossa!

— SAIA DAQUI! — Empurrei-a para fora do quarto.