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Chapter 8 - Treinamento na floresta

Com a minha roupa trocada e usando o uniforme, me sento em uma cadeira em frente da mesa onde se encontra a mulher responsável pelo teste.

- O que a senhora tem a me dizer? – pergunto para ela que está concentrada no computador.

- Você é o primeiro desde que ocorreu a explosão há cinquenta anos que tem o gênese y++++.

- E o que isso quer dizer?

- O sinal de mais significa a quantidade de poder que você tem. E você tem quatro mais.

- Então quer dizer que eu tenho quatro tipos de poder? – perguntei para ela já me sentindo confuso.

- Exatamente! – diz ela parando de mexer no computador e olhando para mim. – Você é um gênese especial, e você possuí o poder dos quatro elementos da natureza. Você já despertou o do fogo e o da terra, agora você precisa despertar o do ar e o da água.

Ao ouvir o que ela acabou de dizer, fiquei perplexo.

- Como você já sabe da existência de outros dois poderes, você pode despertá-los com o treino sem esperar eles serem despertos por conta própria. Com forme você treina, ele vai despertando.

Sair da sala de teste com os pensamentos distante, pensando como vai ser esses poderes, se eles serão perigoso, e como eu vou conseguir despertá-los apenas com o treino e quem eu posso pedir para me ajudar.

Fui imediatamente atrás do David na biblioteca, já que ele é inteligente e estudioso, ele é o único que poderá me ajudar.

- Que cara é essa? – pergunta David, sentado em uma das mesas da biblioteca lendo um livro grande e grosso, parecendo uma enciclopédia.

Puxo a cadeira em sua frente e me sento.

- Sou portador do gênese quatro mais. – falo imediatamente sem hesitar e nem dar voltas no assunto.

David me encara assustado e surpreso ao mesmo tempo. A sua expressão está na cara que ele já sabe o que isso quer dizer.

- Você tem mais dois tipos de poder para ser despertado. Isso é a primeira vez que acontece desde a mutação; a única explicação para isso é que você é um caso especial.

Não me enganei em pensar que o David já sabia o que quatro mais quer dizer. David tem cara de herdeiro milionário, mas é uma enciclopédia humana. Não é atoa que ele gosta de ficar na biblioteca.

- Sim. Eu tenho o poder dos quatro elementos da natureza: fogo, água, ar e terra. E eu vou precisar da sua ajuda e da ajuda de James para poder despertar as habilidades de ar e água.

- Certo. Eu vou te ajudar. – diz ele, fechando o livro e se levantando da cadeira.

- Você tem duas habilidades, então você é gênese dois mais? – pergunto para David enquanto o sigo no corredor de livros.

- Sim. Eu sou gênese dois mais, no entanto existe um gênese menos entre os dois mais.

- E o que isso quer dizer?

- Tá vendo essa capa que estou usando? – pergunta ele, segurando na capa e puxando para que eu veja. – Essa capa foi desenvolvida pela a empresa do meu pai especificamente para mim. Ela contém o poder de neutralizar a minha primeira habilidade que é à esfera tóxica. Se eu ficar sem usar ela ou qualquer outra roupa com o mesmo poder dela, eu perco o controle da minha habilidade e destruo tudo que estiver na minha frente.

- Então quer dizer que o sinal de menos é que você não tem controle dos seus poderes.

- É isso aí. – diz ele guardando o livro na estante.

Após o almoço, James e David me acompanhou para um lugar fora da escola. James já estava por dentro de tudo e nos levou para esse lugar onde ele costuma treinar sem que ninguém veja. O lugar é rodeado de árvores, animais, e vegetação de todo tipo; bem mais na frente da de ouvir o som de água caindo da cachoeira.

- Vamos começar com à água. – diz James nos guiando em direção ao rio. – Esse é o lugar.

Paramos em frente ao rio, onde a água é bem azul, a cachoeira é enorme e dentro do rio tem alguns peixes nadando feliz como se não fosse acontecer nada com eles.

- Uhau! Que lugar incrível! A fauna e flora desse lugar é simplesmente incríveis. – diz David contemplando o lugar.

Do outro lado do rio, vejo árvores cortadas no meio, caídas no chão. Pensei na hora que só deve ser o James que fez aquilo em seus treinamentos.

- Foi você que fez aquilo? – pergunto para James apontando o meu dedo indicador em direção às árvores caída.

- Foi sim! – confirma ele criando uma adaga de tamanho médio e atirando em direção a uma árvore com um x marcado nela. A adaga de James acerta o x com maior facilidade.

David e eu olhamos um para o outro perplexos com a habilidade do James.

- Tenta controlar a água. – diz James.

Estico as duas mãos em direção ao rio e imagino a água se deslocando, mas nada acontece e eu abaixo as mãos.

- Você já assistiu avatar? – pergunta James.

- Já.

- Então tenta dominara a água igual Aang fazia.

- Só a diferença é que aqui é vida real e não um anime. – diz David contrariando o James.

- Só tenta. – diz James ignorando o comentário de David.

- Não. Isso vai ser constrangedor, vou continuar do mesmo jeito.

O dia passou e James vagou aula para ficar com a gente. Chegou sábado e fui novamente treinar, passei na cantina e peguei comida, suco e água - que eu pretendia ficar o dia todo treinando. O James não veio comigo porque ficou de castigo por vagar aula e David recebeu permissão para ir para a casa dos seus pais nesse final de semana, então eu estou só.

- Será que preciso despertar o poder antes de dominar a água?! – questiono tirando a mochila das costas, colocando em baixo de uma árvore e encarando o rio.

Ando em direção ao rio e continuo fazendo o mesmo gesto que eu fiz no dia anterior, mas nada acontece. Meio-dia parei para almoçar e fiquei refletindo sobre o que eu estava fazendo de errado. Guardei as coisas na mochila, levantei, desci a ribanceira para ficar bem próximo do rio, agachei, passei a mão dentro da água e analisei a água.

- Será que o James está certo?! – pensei no que ele disse de tentar imitar os gestos de Aang de avatar.

Levantei, parei um pouco mais afastado do rio, posicionei a perna do geito que eu me lembrava e comecei a mexer as mãos e os braços com forme eu ia me lembrando. Dois minutos depois, com os braços já cansado, sentir uma explosão gelada em meu corpo como um choque e a água do rio começou a borbulhar e explodiu igual uma onda, me jogando com toda força no chão, a força foi tão grande que cair desacordado.