…uma tarde cinzenta e sem vida que gritava que algo ruim aconteceria, eu me levanto agradecendo a uma pequena conversa que tive com um jovem mas nada de especial como algo facilmente seria esquecido depois de umas boas horas de cigarro e álcool, me esqueci de me apresentar como sempre, Charles Robson, sou o que chamam de detetive da polícia, já eu me chamo de fazedor de trabalho de graça para preguiçosos sem nada para fazer, divorciado e no momento morando em um apartamento básico da velha cidade de Iron city, porque o nome? Diziam que era devido a grandes minerações de ferro no centro da cidade, inundaram a cidade com um cheiro podre de carvão queimado e terra úmidas em dias de chuvas tão intensas que podiam fazer as almas voltarem dos túmulos.
Mais um dia, mais um caso, mais uma morte na velha Iron city, mas esse parecia ser diferente como todas as corujas dos jornais diziam e como sempre elas estavam em volta da cena do crime sem sono esperando para pegar uma presa perfeita e essa pressa é um furo perfeito para lançar os jornais ao topo para não terem que lidar com contas e aluguéis do inferno que chamamos de mundo, eu acendo um cigarro, cheiro intenso de sangue e dor, eu olho em volta e tudo que vejo naquela humilde casa eram fotos de família e alguns pratos chiques com desenhos de frutas ou animais como velhas heranças de um passado tão distantes e tão sombrios
Nos quartos havia manchas de sangue pelo chão e pelas camas, os lobos fizeram um banquete, um verdadeiro massacre? Não, algo pior, muito pior que dizia para eu ir embora e viver o resto da minha vida miserável, mas eu sempre digo "Não tenho salvação", eu chego no quarto principal, eu vejo os policiais em volta de algo que já foi um ser humano e fedia a um cadáver triste e decomposto, um velho homem com o corpo distorcido como se fosse um brinquedo da pior criança do mundo que descobriu o desejo de morte por seres vivos. Pelo o que restava da face do velho homem podia se dizer que tinha uns 70 a 75 anos, e pelo uns dos sapatos que ainda estava em seu pé cheio de sangue era um aposentado, mas a pergunta certa para essa situação cheia de insanidade e deseja era porque?.
???: Charles? (Uma velha voz conhecida de um velho ex-amigo)
Charles: Eu mesmo, Robert. (Robert era uma boa pessoa e um amigo de bar, mas depois do ocorrido ele me encara com preocupação de descrença sensitiva cheia de tristeza)
Robert: O que faz aqui? (Ele queria ter certeza que eu não tivesse feito merda dessa vez, não posso culpá-lo, eu faria o mesmo)
Charles: Me passaram esse caso, eu estava no parque quando me informaram.
Robert: Fumando não é?
Charles: hehe você me conhece bem.
Robert:....Às vezes tenho minhas dúvidas….(Palavras que gritam a medo e receio, esperado, eu e ele sempre fomos como água e vinho, mas nesse caso o vinho foi servido mais cedo do que o esperado, ele tem medo de mim, e isso é bom ele ter no final)
Charles: O que aconteceu aqui afinal de contas?
Robert: Gostaria de ter essa resposta, mas parece que é mais um massacre sem sentido, sem roubos, sem nenhum envolvimento com a máfia, ou qualquer coisa criminal, era apenas um aposentado.
Eu me aproximo do corpo, dava para ver quem fez isso, queria realmente se divertir com o massacre, cada parte do corpo dele estava quebrado, esmagado, cortado e queimado, o desgraçado sabia bem como fazer uma tortura perfeita, mas a pergunta certa era "Para o que no final?", e ele ainda estava a solta caçando e matando mais gente sem parar, parece que Iron city será coberta de sangue nessa época.
Charles: E o nome dele?
Robert: É Mueller Edward, um senhor que vivia em sua casa, não era bom e nem mal, vivia normalmente sem nada de especial.
Charles: Parentes?
Robert: Fora da cidade no momento (Claro que estariam fora, um velho sem querer abandonar sua casa e deixar sua família viver fora dessa merda de cidade sem alma ou amor no coração e com a sanidade no buraco mais fundo dos inferno até que ele comece a pegar fogo e revele seu verdadeiro eu)
Charles: Alguma arma ou histórico de arma?
Robert: Você realmente acha que um idoso teria um revólver?(Hum, ele nunca muda, é por isso que eu gosto dele)
Charles: Só fazendo meu trabalho companheiro.
Robert: Ninguém merece. (Muito menos eu amigo, muito menos eu)
Eu ando em volta da casa tentando encontrar algo que possa ser o possível começo desse assassinato de lobos carnivoros, eu noto uma coisa interressante, o teto tinha alguma sgotas de sangue, uma possiblidade do Mueller ter sido ataque por cima e ter esguichado sangue para o teto como uma espinha de um jovem mastubador, se for assim então deve ter começado da cozinha, o lugar estava um pouco sujo mas não como os quartos mas estava mais focado em uma das janelas, o maldito acertou ele pela janela e fez gospir sangue como um doente, o Mueller tentou fugir mas o maluco conseguiu entrar e atacou por cima, olhando o corpo eu pode perceber um corte bem grosso no ombro dele, foi bem ali que foi o segundo ataque, o primeiro talvez possa ter sido o buraco que está no pescoço ou o corte profundo na bochecha esquerda, seja o que for fez ele recuar na hora como um coelho preste a ser devorado pela alcateia, ele levou o Mueller até a sala principal e foi onde a festa começou e claro onde terminou, mas e os outros quartos?....não, é um truque, ele fez para distrair a equipe, uma mente normal não iria perceber mas como minha mente é insana, eu peguei ele com a boca na botija, mas uma coisa era inevitável, o desgraçado é inteligente, sem digitais, sem marcas ou algum pedaço de roupa, a merda de um predador.
Robert: Percebeu algo?
Charles: Isso já é algo planejado.
Robert: O que?(ele me olha com aquele olhar inocente de pai do ano que daria tudo para seu filho ou filha queridos)
Charles: Tudo começou na cozinha, ele foi ferido na janela, o desgraçado pegou ele de surpresa.
Robert: Quando chegamos vimos uma panela de sopa fria no fogão e decidimos tirá-la para análise melhor da sala(ele estava cozinhando a refeição do dia, mais uma peça do quebra cabeça, será que tomei café hoje? Não importa)
Charles: Mueller tentou fugir, mas ele foi mais rápido e conseguiu entrar e atacar ele pelo ombro, isso mostra naquela grande abertura de ar do ombro dele.
Robert: Aquilo foi feito por algo bem afiado, foi capaz de quebrar o osso do ombro dele.(Como queijo derretido mas ainda tinha uma parte dura no queijo que apenas precisaria de um pouco de força para parti-lo sem medo ou pena)
Charles: Isso explica o sangue no teto, e o jogo final foi no quarto principal onde foi torturado como uma formiga por um garoto com uma lente no sol e uma faquinha para parti-lo em vários pedaços.
Robert: Mas e o sangue nos outros quartos?
Charles: É um truque para distrair a investigação, faz parecer que ele levou o corpo esteve em quase todos os lugares mas não saberia dizer onde começou.
Robert: Então…de quem é esse sangue todo?
Charles: Sugiro que pegue uma amostra e dê uma olhada nos laboratórios da central.
Robert: Ótima ideia.(é como receber um bom garoto de um dono e cachorro mas esse dono daria a vida pelo animal mesmo sendo um animal feroz e raivoso)
Charles: Sabe que as corujas vão mostrar isso pela cidade né?
Robert: Jornalistas são assim, e seja quem for não se importa nem um pouco com isso(Normalmente eu discordaria dele mas eu senti ele poderia estar de certa forma certo, meu sexto sentido nunca falha, ainda mais para esse tipo de coisa)
Charles: Seja o que for esse cara, não vai demorar muito para mais um cadáver aparecer no nosso show de corujas e pessoas assustados com as calças mijadas.
Robert: A segurança é o nosso trabalho afinal.(Palavras dignas de um belo Oscar de ouro coberto de glória e riqueza podre)
As coisas estão prestes a mudar, da para sentir as coisas mudarem em cada gota de chuva, álcool e sangue dessa cidade, tem um maníaco a solta com um objetivo sangrento de matar para alcançar algo, mas o que? e porque aqui e agora? E para ser sincero, eu estou…com uma puta determinação tirada do cu para caçar esse merda, por honra ou redenção, não não não, meu melhor guia é a emoção, caçar esse cara vai ser a coisa mais insanamente louca e divertida que vai marcar minha vida até a morte, mas eu não ligo.
Eu não sou o cara que importa se a morte bater na porta gritando meu nome como uma mãe mandando o filho para a escola para não ser espancado, se eu morrer então farei um favor para o mundo sumir de vez, hora desse velho parar de se curvar nos bancos e fumar e beber tudo até cair e erguer as calças, tragar um cigarro e caçar o maior insano que um dia já pisou na terra, estou enrolando? com toda certeza mas vamos ser sinceros eu estou animado pra caralho
(Dia seguinte)
Vendedora: Aqui está seu café senhor.
Charles: Obrigada.
Pagamento em moedas, ainda sou da velha guarda, não posso começar meu dia sem um café gostoso, agora são 9:40, o doutor me disse que o corpo do senhor Mueller teria sido já avaliado e o que entrou e rasgou aquele corpo, Robert me disse que ele daria uma revisada se o senhor Mueller poderia ter alguma rivalidade social ou algo do tipo, ele poderia ser uma pessoa meio carrancuda, mas pelo o que vi nos arquivos ele parecia ser uma pessoa que poderia calçar uma rivalidade a esse ponto violento e sangrento, tem algo a mais e meu corpo se coça para saber o que é afinal, um jogo de gato e rato onde o rato pode sair vivo desse jogo ou até matar o gato com suas doenças de um esgoto tão podre quanto chernobyl, eu chego na frente do hospital que cheirava a menta doce para esconder a podre e suja pilha de cadaveres e sangue que essa cidade trás a cada dia, bem já era hora, não posso perder mais tempo com isso, se essa porcaria continuar, nunca mais terá um fim certo nesse jogo diabolico que deus nos colocou neste exato moneto, mais tarde do que nunca, eu termino de tomar meu café e acendo um cigarro e agora é hora de caçar um assassino na velha cidade, uma verdadeira cidade de sangue e dor.