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CONCLUÍDO#
[Acordo]
O campo ao meu redor era vasto e levemente acidentado, com gramíneas ondulando suavemente ao vento. O céu acima estava tingido de um azul pálido, sem nuvens à vista, e o ar tinha um cheiro fresco, mas Sabe o que é engraçado nisso? É que nada disso importa, eu vou morrer engasgada.
[Desespero]
Tento me levantar sufocada, mas falho, sem saber como reagir.
[Tosse]
Tentei vomitar, meu rosto estava avermelhado de esforço e desespero. lutei para desengasgar, havia algo na minha garganta e não era pequeno. então é assim que eu morro? Engasgado com sabe lá o quê… socava minha própria barriga deitada, e me esperneava. parecia que era impossível sair.
Finalmente, algo saiu da minha boca — uma criatura semelhante a uma lesma, contorcendo-se de maneira grotesca. Só consegui pensar: 'Aquilo é nojento.'
Observei horrorizada enquanto ela se debatia no chão, antes de se ressecar rapidamente e virar pó, como se nunca tivesse existido.
"BLEH! Que merda é essa?" Estava completamente confusa, minha mente em branco, e tudo o que eu podia fazer era apenas vomitar mais
M-mas o que..." O mundo pareceu que começou a girar. Parecia que tudo balançava agressivamente. Deitada no chão segurava com força a ponto de arrancá-la com as mãos.
Parecia que ia ser arremessada para fora do planeta. Nada fazia sentido, e só passava na minha cabeça: "O que aconteceu? Onde estou? O que ta acontecendo? Por favor, para, seja lá o que for isso."
O desespero tomava conta da minha mente. Estava um caos, latejava, e tudo parecia girar loucamente ao meu redor. Fechei meus olhos e tentei controlar a respiração. Eu ouvia meu coração como se fossem bombas explodindo, batendo com toda sua força, como se fosse a última vez.
"inspira…"
"Expira.."
"Inspira…"
"Expira.."
"inspira…"
"Expira.."
Tudo começou a diminuir gradualmente, e tudo parecia se acalmar. Minhas mãos doíam, entres meus dedos arranhados e sujos de terra e grama.
Estava em um campo, um grande campo aberto, sem entender nada do que estava acontecendo. Incapaz de ficar de pé devido à tontura, me sentei, pus as mãos na cabeça e tentei me acalmar, respirando profundamente para estabilizar meus ânimos.
Após um tempo, a tontura diminuiu a um ponto de não ser tão ruim. Levantei-me devagar e olhei em volta, ainda perdida e tentando entender o que se passava.
Naquele momento, após me acalmar, me senti estranhamente feliz, como se no fundo soubesse o que estava acontecendo.
O toque suave da grama sob meus pés e a brisa acariciando meus cabelos trouxeram uma sensação de paz. O céu acima era de um azul límpido, com algumas poucas nuvens brancas flutuando preguiçosamente, criando sombras que dançavam sobre a paisagem.
Pela primeira vez em muito tempo, senti um alívio profundo, uma felicidade inexplicável, como se um peso invisível tivesse sido tirado dos meus ombros, mas senti que podia dizer era.
"Finalmente consegui... Mas o quê? Eu também, nao sabia"
Me levanteu devagar, olhei em volta e vi apenas algumas árvores e um grande campo, estendendo-se até onde meus olhos podiam alcançar. Pensei:
"Essa dor de cabeça tá estranha, a minha mente tá um branco. que merda, tô perdidassa total." O pensamento ecoava na minha cabeça, mas, estranhamente, não havia mais a sensação de pânico. Havia algo reconfortante ao meu redor, mesmo que nao fizesse sentido algum.
"Não me lembro de nada, e nem por que tô aqui, a última coisa que me lembro é de ter entrado em algo. Nada mais, mas..."
Tentei pensar mais, mas, no fundo, sabia que não era necessário.
"É, isso é bom. Tudo bem. Não precisa se preocupar. Vai dar tudo certo. Não precisa ficar pensando nisso.
Me levantei e analisei o ambiente, vi que as marcas da minhas pegadas ia um pouco para frente acabava onde estava , e pensei em andar em direção oposta ao rumo que ia, tentando encontrar alguém ou algo, tanto faz.
Se eu tinha sido atacada por algum maluco, a minha cabeça iria querer responder. Mas não, não importava o que eu fizesse, nada vinha. Não havia ninguém por perto, só o silêncio.
Era estranho, apesar da sensação de felicidade, eu me sentia perdida, sozinha. Ao mesmo tempo, eu sabia que não era isso mesmo, que não estava sozinha, mas não sabia o que isso queria dizer.
Fechei meus olhos, pus meu braço em frente aos meus olhos e sentei. A brisa batia suavemente contra mim, o cheiro de árvore enchia os meus pulmões
"certo, vamos em frente"
Com a mente mais calma, decidi começar a andar.
Eu sabia que não estava no mesmo país, e isso me incomodava bastante, mas na real nem lembrava em que país estava ou de onde era.
Depois de uma boa caminhada, a fome começou a apertar. Meu estômago roncava alto, parecia que ia começar uma briga interna. Eu precisava comer algo, qualquer coisa, antes que desmaiasse no meio do nada. Olhei em volta, mas tudo parecia deserto, até que avistei um bosque mais à frente.
O lugar era, no mínimo, sinistro. As árvores pareciam ter saído de um pesadelo bizarro, como se a natureza tivesse decidido brincar de criar monstros. Seus galhos retorcidos formavam silhuetas estranhas, como se fossem braços se esticando para te agarrar. As folhas eram de um vermelho intenso, quase como se tivessem sido mergulhadas em sangue. Não ajudava nada o fato de que, no centro de algumas árvores, partes de corpos pareciam estar tentando sair, mas eram apenas pedaços de madeira distorcidos. Uma ilusão perturbadora, como se algum artista com um gosto horrível tivesse feito uma exposição macabra no meio da floresta.
Arrepinho na espinha? Com certeza, mas com a fome que eu estava nao tinha tempo pra ficar se preocupando com decoração esquisita. então entrei no bosque a minha curiosidade tocou e decidi explorar ao redor.
Depois de andar uns bons 20 metros, avistei algo no chão, o que era?, eu não estava segura, era uma massa de cinzas, eles estavam espalhados, com as cinzas, tinha umas cenas de corpos, alguns eram apenas um ossos, outros eram apenas sangue, mas a maioria ainda era cinzas
O sangue não tinha mais uma cor natural, era branco, mas havia uma cor preta misturada, eu não sei o que isso queria dizer.
Pelo visto alguém estava fazendo uma bagunça por aqui, por quê alguém montaria algo esquisito assim? Meus pensamentos foi interrompido pelo barulho do meus estomago.
Eu estava no meio do nada, não achava uma árvore normal, so via essas arvores esquisitas, tentei sair desse bosque mas parecia não haver fim, meus pés começaram a doer, estava cansada e faminta, não sabia o que faria a seguir.
Como desespero final decidi comer uma das frutas dessas árvores esquisita, eu ainda estava em pânico, mas tentava controlar minha mente.
Puxei-a de uma das frondosas árvores que eram visivelmente menores do que os outros, ela tinha cores muito bonitas, o que fazia parecer algo extremamente doentio.
Só por segurança, tentei afundá-la no solo, apenas para descobrir que ela era bem pesada.
Quando arranquei, deu uma sensação de calafrio, senti naquele momento que tinha algo me observando, começou uma brisa gelada, parecia que tinha sussurros dizendo coisas.
O que eu poderia fazer, eu precisava comer, não tenho escolha, afinal, eu morro de fome, isso sim é fato, e com toda certeza, se eu morresse, não seria por causa de uma fruta, então, por que tem tanta culpa?
Fiz um sorriso meio nervoso, a fruta tinha um cheiro adocicado, meu estomago roncou, eu não sabia quanto tempo tinha passado, mas não importava, eu queria comer, meu estomago gritava por isso.
Comecei a cortar com os dentes, a carne da fruta era macia, a minha fome aumentava ao comer. Só que, de repente, uma dor brutal tomou conta de mim. Era como se meu sistema nervoso estivesse pegando fogo. Meu corpo começou a se contorcer involuntariamente, e eu senti algo subindo pela minha garganta. Não era sangue que eu cuspia, mas a saliva e a água da minha boca ficaram vermelhas, com o gosto horrível de carne podre.
A dor era tão intensa que parecia um choque elétrico atravessando meu corpo. Eu não conseguia fazer mais nada, só espumar pela boca, até que... tudo ficou escuro. Desmaiei. Eu ainda estava com fome, mas parecia que algo dentro de mim estava me forçando a continuar comendo, como se eu não tivesse escolha."
Acordei com a visão embaçada, meu rosto ainda doía, sentei-me e me virei, tentei limpar os olhos, minha visão estava turva.
Minha cabeça latejava, minhas pernas doíam, meu corpo inteiro estava dolorido, senti um líquido escorrer pela minha boca, era carmesim.
"Mas que merda!"
Comecei a esfregar a minha boca no meu antebraço, tentando limpá-la, no meio dessa inquietação vi em volta que não tinha só a fruta que eu comi mais varias e parecia que arranquei também das outras arvores.
"Mas o que foi que eu comi, o que é isso?!"
Não tinha como ignorar o quanto eu tinha comido, e eu estava enojada por ter comido aquilo, mesmo que eu estivesse faminta, isso ainda era demais, minha barriga parecia estar prestes a explodir.
Olhei ao meu redor, parecia que eu tinha acabado de fazer um monte de coisas loucas, eu fiquei paralisada, e a única coisa que eu pude fazer, foi olhar para a minha mão e ver o sangue, mas havia algo, no seu fundo, parecia ser azul, não havia como eu saber.
Porém, ao invés de me assustar, eu apenas suspirei.
"Eu não posso morrer assim, se eu morrer assim, ninguém pode saber."
Joguei aquilo fora e decidi sair de lá, eu estava cansada, minha perna latejava, ainda mais, eu estava sempre olhando para cima.
"Que tipo de inseto vai morrer com isso."
Decidi ficar parada e começar a olhar o céu, o sol parecia brilhar mais que o normal, meus olhos estavam doloridos.
Ate que finalmente eu saio daquele bosque sinistro, estava tão cansada que meu corpo já não dava mais, afinal, aquele caminho tinha sido muito longo.
"Finalmente."
Olhei para cima, o sol brilhava com força, senti uma sensação quente em todo o meu corpo, senti-me mais confortável.
"É, acho que vou parar aqui por hoje, não tem como eu ir mais longe."