```
An Hao sabia que Bai Xue estava procurando confusão de novo, então apenas ouviu e não prestou atenção.
Contanto que não ultrapassasse sua linha vermelha, deixava Bai Xue falar, não era como se fosse perder um pedaço de carne.
Uma vez que o dinheiro tinha sido distribuído entre eles, An Ping passeou despreocupado para a casa principal, arrastando seus chinelos.
"Ei, tem carne para comer! Que ótimo!"
"É, tudo graças à sua irmã," An Shuchao percebeu que sua filha não era completamente inútil e só sabia causar problemas.
An Ping olhou para An Hao e pensou consigo mesmo que sua irmã era bastante capaz.
Dessa vez, parecia que ela tinha batido a cabeça e acordado uma pessoa completamente diferente.
"Quanto dinheiro minha irmã te deu? Me dá dois yuan!" An Ping, vendo a situação, sabia que An Hao deve ter vendido bem, então estendeu a mão e pediu dinheiro a An Shuchao.
"Não vou dar! De que você precisa tanto do dinheiro? Está faltando comida ou bebida?"
"Pai, é vergonhoso sair durante o Ano Novo como um jovem sem nenhum dinheiro no bolso," An Ping protestou.
"Eu, um homem velho, já fui motivo de risadas por muitos anos. Não tenho medo de ser ridicularizado, do que você tem medo!"
"Pai, você é tão mão de vaca!" An Ping, não recebendo o dinheiro e se sentindo desanimado, reclamou, "Se você não me der o dinheiro, não espere que eu te ajude a mover tijolos no forno durante as férias de verão."
"Seu pirralho atrevido, ousando fazer exigências para mim!" An Shuchao tirou seu sapato e atirou em An Ping.
"Tá bom, tá bom." Bai Xue, vendo pai e filho prestes a brigar, achou que era hora de fazer o papel de bom samaritano, "An Ping quase nunca te pede dinheiro, dá a ele um yuan."
"É assim que você o mima. De jeito nenhum! Precisamos economizar esse dinheiro para as despesas da casa e, no futuro, para seus estudos e para arranjar uma esposa!"
"Entendi, entendi! Você é tão chato, sempre divagando sempre que peço dinheiro!" Sabendo que não conseguiria o dinheiro do pai, An Ping desistiu e, olhando para as três libras de carne na mesa, gritou, "Não me dá dinheiro e nem deixa eu comer? Não vai cozinhar?"
"Já estou indo, " Bai Xue respondeu rapidamente, "Vou fritar um pouco de carne para você esta noite!"
Todo mundo se dispersou pela casa, An Ping foi para o seu próprio quarto, e assim que ele entrou, An Hao o seguiu.
"An Hao, o que você quer?"
"Me chame de irmã!" An Hao olhou para ele fixamente, "Você está sempre me chamando de 'An Hao, An Hao' sem nenhum respeito pelos mais velhos."
An Ping, de mau humor, olhou para An Hao impacientemente, "Fala logo se tem algo para dizer, estou irritado."
"Que atitude! Sem modos nenhum." An Hao murmurou baixinho, enfiou a mão no bolso do seu jaquetão, tirou os cinco yuan, e entregou duas notas para An Ping, "Aqui, pegue esse dinheiro."
Os olhos de An Ping brilharam ao ver o dinheiro, "Não pode ser, An Hao, você tomou o medicamento errado hoje?"
"Então me dar dinheiro significa que tomei o medicamento errado?" An Hao levantou uma sobrancelha, "Se você não quer, eu guardo."
"Não, não, não!" An Ping agarrou o dinheiro rapidamente e beijou o RMB, "Uma vez dado, dinheiro não se retoma! Obrigado! An Hao!"
"Guarde bem esse dinheiro e não deixe os outros saberem. E não te dei esse dinheiro para desperdiçar; use-o com algo que valha a pena, como comprar material de estudo."
"Entendido." An Ping guardou o dinheiro feliz no bolso e deu um tapinha no ombro de An Hao, "An Hao, estou percebendo que você está ficando mais generosa!"
"Eu sempre fui boa, só que você nunca notou!"
"Pssh! Você se ofende só de alguém te chamar de gorda."
Os irmãos brincaram, e a atmosfera entre eles era muito mais harmoniosa do que antes.
Justo quando An Hao começou a se sentir um pouco feliz, ela ouviu um grito áspero e irritado vindo do quintal, "An Hao, sua vagabunda barata, venha aqui fora! Você empurrou sua mãe na água, eu nunca vou deixar isso passar!"
```