"Ai..."
"Penny?" Hugo deu um grande passo à frente, segurando o braço dela enquanto ela estremecia e parecia perder o equilíbrio. "Você está bem?"
De repente, o zumbido nos ouvidos de Penny parou. Ela ficou imóvel por um momento, garantindo que a dor tivesse passado completamente. Quando passou, ela olhou para ele.
A preocupação nos olhos de Hugo era visível, suas sobrancelhas franzidas. "Tudo bem?"
"Ãh… sim," ela murmurou, forçando um breve sorriso. "Estou bem."
"Tem certeza?"
"Sim." Penny limpou a garganta e endireitou a postura, enfrentando-o diretamente. "Segundo Irmão, quando foi que eu disse isso mesmo?"
"Ah, ontem à noite."
Penny juntou os lábios em uma linha fina e suspirou. "Não sei por que eu disse aquelas coisas, mas não se preocupe. Eu não te odeio," ela tranquilizou. "Provavelmente foi o álcool... ou que eu não te reconheci. De qualquer forma, acho que vou voltar para o meu quarto e descansar. Não estava me sentindo bem."
"Oh."