Penny levou um momento para se recuperar depois de ouvir a conversa privada dos pais. Mesmo nesta idade — ou talvez mesmo se ela se tornasse uma avó — ela nunca estaria pronta para ouvir seus pais falarem de maneira tão flertante.
Ela balançou a cabeça, sentindo-se agora um pouco mais tonta e com a cabeça leve. "Será que eu deveria simplesmente esquecer isso?"
Miau.
Penny olhou para o gato em seus braços, que parecia incentivá-la a continuar com seus planos. Seus lábios se curvaram ligeiramente para baixo.
"Mas agora estou tonta," ela murmurou. "Aquele barman é louco. Ele me disse que era perfeito para quem bebe ocasionalmente, mas olha para mim. Estou uma bagunça."
Chunchun ronronou novamente, como se dissesse que estava tudo bem.
"O que vou fazer sem você?" Penny suspirou, abraçando seu gato porque ele realmente tinha propriedades curativas. "Você sempre me deixa menos triste, Chunchun. Por favor, viva uma vida longa, longa."