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A respiração de Charles prendeu-se e seu corpo inteiro congelou. Seu aperto na mão da Penny apertou sem que ele percebesse, horrorizado com o que estava vendo lá dentro.
Penny franziu a testa quando seu pai apertou sua mão. Olhando para cima, Charles já havia se virado e a encarava.
"Penny." Charles agachou na frente dela, sua voz baixa. "Que tal você... você voltar para o carro, hein?"
"Papai, o que está acontecendo?"
Seu sorriso rachou, limpando a garganta. "Nada. Apenas... ouça o pai, pode ser, hein?"
Ver Charles tentando não alarmá-la já a alarmava. Seu coração batia contra o peito, imaginando se a Graça já teria feito o impensável. Ou será que sua interferência mudou as vidas dessas pessoas e aquele homem cruel machucou a Graça e a mãe dela?
Miríades de pensamentos giravam nos olhos da Penny, pensando que se fosse o último caso, ela jamais se perdoaria.
"Penny." Charles apertou seus ombros e sorriu. "Você pode voltar para o carro sozinha, certo?"