Mesmo os soldados endurecidos, que haviam visto sua cota de sangue no campo de batalha, sentiam seus estômagos revirarem ao ver o cadáver do zumbi à sua frente. A cena grotesca era suficiente para fazer qualquer um se sentir nauseado.
O homem mal conseguia respirar, mas se armou de coragem, sacando a adaga de sua cintura. Com a mão trêmula, ele a mergulhou na cabeça do zumbi evoluído, o movimento desajeitado e incerto. Ao torcer a lâmina, um som esmagador acompanhou a sensação de matéria cerebral atingindo o metal. Ele engasgou, lutando para manter seu café da manhã no estômago, combatendo o impulso de vomitar.
Seus cílios tremulavam enquanto ele inalava fracamente, tentando evitar o odor dominante de decomposição. Apesar de seus esforços, o cheiro fétido ainda atingia suas narinas, fazendo-o contorcer-se. Com os olhos bem fechados, ele se preparava, temendo o momento em que teria que olhar para o buraco que havia feito na cabeça do zumbi para recuperar o núcleo.