Pei Ziheng encarou intensamente a direção na qual o carro de Yan Yi havia desaparecido, seus olhos profundos e escuros faiscando com pequenas chamas.
Tio ruim, sonhando em roubar sua mãe, nos seus sonhos!
Ele suprimiu o arrepio em seus olhos, levantou a cabeça e um olhar perfeitamente cronometrado de confusão e curiosidade apareceu em seu adorável rostinho.
"Mamãe, aquele tio é até que bem legal, né? Ele nos convida para refeições e até oferece carona para casa."
Shen Mingzhu, ao ouvir isso, abaixou a cabeça e beliscou a bochecha macia do filho, "Bobinho, tratar você de uma refeição e dar carona faz de alguém uma boa pessoa? Como você é tão fácil de agradar? Lembre-se, não existe almoço grátis, e não cai torta do céu."
Pei Ziheng piscou, "O que você quer dizer é que o Tio Yan não é uma boa pessoa?"
"Se ele é bom ou ruim, não é da sua conta. Apenas lembre-se, ele não tem nada a ver conosco."
"Ah."
Graças a Deus, a Mamãe não é tão ingênua.