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Chapter 2 - floresta dos monstros

Akel desceu as escadas da guilda com o coração acelerado, e o sorriso de orgulho que havia estampado anteriormente agora se esvaía, dando lugar a uma expressão de leve irritação. Ele sabia muito bem o que estava por vir: a missão era mais do que complicada. "Por que eu aceitei isso? Só porque o Zeng mexeu com o meu ego... maldito orgulho."

Enquanto as ruas movimentadas de Khalarion o cercavam, sua mente estava em outro lugar. O caos controlado do comércio local não era suficiente para distraí-lo da ideia de encarar a Floresta dos Monstros. Era uma região temida, conhecida por devorar aventureiros. Caçadores e magos poderosos já haviam se perdido entre suas árvores sombrias e criaturas colossais. "E eu, um simples rank C, indo para lá... Isso vai ser uma bela dor de cabeça."

Akel, no entanto, sentia uma pontada de curiosidade misturada com o temor. Algo naquela missão soava diferente. A energia estranha que Zeng mencionara não parecia se tratar de um monstro comum. "Doenças, mortes... isso não soa como apenas mais uma fera descontrolada. Algo maior está em jogo. E, se eu resolver isso, meu valor vai disparar."

Com esse pensamento animador, Akel mudou de ideia e decidiu visitar Malachai antes de se preparar para a missão. Precisava saber se a espada estaria pronta a tempo — não podia enfrentar a floresta desarmado, especialmente com algo tão incerto à sua espera.

Ao adentrar a tenda de Malachai, ele notou o mercador debruçado sobre a lâmina prateada. A espada estava impecável, refletindo a luz das tochas ao redor com uma leve cintilação mágica. O metal parecia quase vivo, como se aguardasse para ser empunhado.

— Está afiada — disse Malachai sem sequer levantar o olhar, reconhecendo a presença de Akel instantaneamente. — Mas, se você vai enfrentar o que eu penso que vai enfrentar, vai precisar de algo a mais.

Akel franziu o cenho, cruzando os braços em postura defensiva.

— Algo a mais? — perguntou, desconfiado.

Malachai finalmente ergueu os olhos, e um sorriso malicioso se formou em seu rosto.

— O que você acha de uma pequena melhoria na lâmina? — Ele girou a espada habilmente em suas mãos. — Eu posso colocar um encantamento para amplificar a sua força... mesmo sem você ter magia. Não é algo que faço com frequência, e vai me custar caro, mas para um cliente como você... vou abrir uma exceção.

Akel bufou. Ele não era um grande fã de encantamentos. Dependia de suas habilidades físicas e técnicas para lutar, e sempre foi cético quanto à utilização de magia em seus equipamentos. "Magia pode ser traiçoeira. Dependendo de como for usada, pode me deixar na mão quando eu mais precisar."

— Não gosto de encantamentos — disse Akel, seco. — Prefiro confiar na minha habilidade, não em truques mágicos. Além disso, já sabemos como magia e eu não nos damos bem.

Malachai soltou uma gargalhada que ecoou pela tenda, assustando os outros clientes que olhavam curiosos.

— Esse é o Akel que eu conheço! — riu, enquanto limpava os olhos. — Mas, escute, garoto, essa missão que Zeng te deu não é brincadeira. A floresta dos monstros não perdoa os despreparados. A não ser que você queira virar adubo lá dentro...

Malachai inclinou-se sobre a espada com um olhar mais sério, quase paternal.

— A decisão é sua. Quer que eu só conserte a espada, ou devo fazer algo mais?

Akel ponderou, olhando para a lâmina cintilante. Ele sabia que precisava de toda a vantagem possível para sobreviver ao que vinha pela frente, mas confiar em magia nunca foi sua praia.

— Faça o que puder, mas nada exagerado. Só o necessário para garantir que a espada aguente o tranco — decidiu, com um tom de voz mais brando.

Malachai deu um leve sorriso de aprovação e voltou ao trabalho.

— Amanhã, ao meio-dia, estará pronta. Você vai sair a tempo para a missão.

Akel assentiu, satisfeito, e começou a se afastar da tenda, mas, antes de dar o primeiro passo, Malachai o chamou novamente.

— Ei, Akel! — Malachai lançou um olhar penetrante. — Cuide-se. A floresta não é brincadeira.

O jovem caçador apenas sorriu de leve, levantando a mão em um gesto despreocupado, antes de desaparecer nas ruas movimentadas.

Akel saiu da tenda de Malachai e caminhou pelas ruas de Khalarion, passando pelas movimentadas praças de comércio e pelas avenidas que conduziam às muralhas da cidade. A cidade estava vibrante como sempre, cheia de mercadores gritando ofertas, crianças correndo entre os transeuntes e o som distante de músicos de rua. O contraste com o que o aguardava do lado de fora era imenso.

De volta ao seu alojamento modesto, Akel abriu uma pequena arca de madeira no canto do quarto, onde guardava seus equipamentos de combate. A espada que ele havia usado contra os orcs superiores estava ali, partida em dois pedaços. Ele se abaixou, pegou as metades quebradas e as examinou. "Esses desgraçados realmente deram trabalho. Mas essa nova espada vai dar conta."

Vestiu suas botas reforçadas, ajustou o cinto com bolsas de couro contendo pequenos frascos de poções e correu os dedos pelos fechos de sua roupa de combate. Cada detalhe era importante. Uma falha no equipamento poderia significar sua morte.

Olhando pela janela, viu o céu estrelado de Khalarion e sentiu um leve arrepio ao pensar na floresta que o aguardava. "Seja o que for, eu dou conta."

Na manhã seguinte, o sol nascia por trás das torres brancas de Khalarion. Akel chegou à tenda de Malachai pouco antes do meio-dia. O mercador já o aguardava com a espada finalizada. O brilho prateado da lâmina parecia ainda mais intenso, e a guarda da espada, adornada com o rubi, reluzia como se estivesse viva.

— Essa lâmina vai cortar qualquer coisa que estiver no seu caminho — disse Malachai com um sorriso de satisfação. — E, de quebra, vai resistir muito mais do que a última.

Akel pegou a espada e a prendeu nas costas. Ele podia sentir a leveza da lâmina, mas também sua firmeza. Era uma obra-prima, sem dúvida.

— Valeu, Malachai. — Akel deu um sorriso leve, mas grato. — Nos vemos depois que eu der cabo disso.

Quando alcançou a saída principal da cidade, piarou por um momento e observou o vasto campo aberto que se estendia até a Floresta dos Monstros no horizonte. As árvores daquela floresta eram visíveis mesmo à distância, formando uma linha densa e escura, como uma muralha natural, que contrastava com o céu claro da manhã. Um frio percorreu sua espinha, mas ele afastou qualquer dúvida que ainda pudesse ter.

"É só mais uma missão... E Zeng não vai ter do que reclamar depois que eu voltar." Ele ajustou a espada nas costas e iniciou sua caminhada em direção à floresta.

Conforme se aproximava, a sensação de estar sendo observado começou a crescer. O vento parecia carregar sussurros, e o ar tornava-se mais pesado a cada passo que ele dava em direção à entrada escura da floresta. As árvores eram gigantescas, com raízes que se espalhavam pelo chão como dedos ossudos, criando pequenos montes e vales que dificultavam a caminhada. O ambiente era opressor, e a luz do sol mal conseguia penetrar pelas copas densas. Era como se a floresta rejeitasse a presença de qualquer coisa que não fosse sua.

Logo na entrada, Akel parou, avaliando o ambiente ao seu redor. Ele havia lido sobre os primeiros exploradores que tentaram mapear aquela floresta. Poucos voltaram. A maioria relatou ataques de criaturas grotescas e armadilhas naturais que pareciam vivas. Aqueles que sobreviveram nunca mais foram os mesmos — algo na floresta havia alterado suas mentes.

Akel tocou levemente a alça de sua espada para se lembrar da segurança que ela lhe proporcionava, enquanto sua mente voltava às palavras de Malachai: "A floresta não perdoa os despreparados."

"Estou pronto," ele disse para si mesmo, dando os primeiros passos para dentro.

Ao adentrar, o som da cidade foi rapidamente abafado pelo silêncio sepulcral da floresta. O único ruído vinha de suas botas pisando nas folhas caídas e, ocasionalmente, o grasnar de um corvo distante. Akel caminhava com cautela, seus olhos atentos a qualquer movimento entre as árvores. A sensação de ser observado continuava a incomodá-lo, mas ele manteve o foco.

Depois de caminhar por cerca de uma hora, Akel chegou a uma clareira. No centro, um círculo de pedras antigas erguia-se do chão, coberto por musgo e videiras. "Que diabos é isso?", pensou ele. Aquele tipo de construção não fazia sentido no meio de uma floresta que devorava tudo que era vivo.

Ao se aproximar das pedras, ele sentiu uma leve vibração no ar, como se o próprio ambiente estivesse pulsando. De repente, o som de algo se movendo rápido entre as árvores fez Akel parar imediatamente. Ele se abaixou instintivamente, espreitando os arredores.

Foi quando ele viu a figura imponente de uma criatura saindo das sombras da floresta. Parecia um tronco vivo, com galhos retorcidos saindo de suas costas e um corpo massivo coberto de casca e musgo. Sua cabeça era coroada por chifres de madeira, e seus olhos brilhavam com um brilho verde, quase malévolo. A criatura se movia lentamente, mas havia uma presença esmagadora nela, como se a própria floresta estivesse viva, observando Akel por meio daquele ser.

"Um Leshen..." murmurou ele, enquanto seu corpo inteiro se preparava para a luta.

A criatura levantou os braços enormes, e galhos e raízes começaram a se mover rapidamente pelo chão, tentando prender os pés de Akel. Ele saltou para trás, desviando, mas não sem esforço. As raízes eram rápidas, e o chão parecia se erguer contra ele. Enquanto se movia, o Leshen invocava corvos que surgiam em uma massa negra, voando em torno de Akel e dificultando sua visão.

Akel recuou alguns metros, ofegante. As raízes subiam do chão como serpentes, tentando pegá-lo desprevenido. Ele teve que usar todo o seu reflexo para esquivar de uma que quase prendeu seu tornozelo. Seu instinto o empurrava para longe, mas Akel sabia que fugir não era uma opção — ele precisava confrontar a criatura de frente.

"Vamos ver o quão resistente você é..." Akel segurou sua espada firmemente e avançou contra a criatura, movendo-se com uma agilidade que contrastava com a massividade de seu oponente. Ele girou a lâmina contra os galhos que se estendiam como braços, mas a casca do Leshen era resistente, quase impenetrável, e sua lâmina não conseguiu cortar fundo.

A criatura, como que irritada pela tentativa, balançou um de seus braços enormes em um movimento circular. Akel mal teve tempo de se abaixar para evitar o golpe, mas o impacto no solo foi tão forte que o lançou alguns metros para trás, caindo pesadamente no chão. A floresta ao redor parecia conspirar com o monstro, e novas raízes emergiram ao redor dele, forçando-o a reagir rapidamente.

Ele rolou de lado, escapando por pouco das raízes que tentavam amarrá-lo como um animal. Em um rápido movimento, ele ergueu sua espada e cortou duas delas, liberando espaço para se levantar. Seu corpo doía, mas Akel sabia que não podia se dar ao luxo de descansar.

"Isso vai ser mais complicado do que eu pensava...", ele murmurou, seus olhos nunca saindo da criatura. O Leshen parecia se deleitar com a sua luta. Seus corvos voavam em círculos acima, como presságio de morte.

Akel sabia que lutar diretamente seria uma sentença de morte, então mudou de estratégia. Observou os movimentos da criatura, buscando um padrão. O Leshen era lento, mas tinha uma força bruta esmagadora e o apoio da própria floresta. Ele precisava ser mais rápido e encontrar pontos vulneráveis.

Correndo em círculos ao redor da clareira, Akel começou a testar os limites do monstro. Ele desviava dos golpes dos galhos e cortava as raízes que surgiam do chão, usando sua agilidade para se manter fora do alcance direto do Leshen. A cada nova tentativa de ataque do monstro, Akel se movia um pouco mais próximo, esperando por uma abertura real.

Então, ele percebeu. Abaixo da camada grossa de casca que cobria o tórax da criatura, havia uma pequena abertura entre os galhos que pareciam servir como armadura. Era uma fração de segundo que a criatura revelava, um ponto vulnerável no meio de seu corpo massivo.

Com essa descoberta, Akel avançou novamente, desta vez com um objetivo claro. O Leshen lançou mais um ataque com seus braços massivos, e Akel correu em sua direção. No último instante, ele deslizou por baixo do golpe, fazendo sua espada mergulhar direto na abertura que havia identificado. A lâmina penetrou fundo, e o Leshen soltou um rugido aterrorizante, seu corpo inteiro tremendo com o impacto.

Mas o monstro não caiu. Pelo contrário, parecia ainda mais enfurecido. Seus galhos se agitaram, e as raízes agora surgiam com uma velocidade ainda maior, forçando Akel a recuar para evitar ser cercado. O Leshen estava ferido, mas longe de ser derrotado.

Akel recuou para respirar, suando e ofegante, observando o monstro com cuidado. "Preciso acabar com isso antes que ele chame toda a floresta contra mim," pensou ele. A criatura balançava, suas raízes tentando se reconstituir, mas Akel viu que o ferimento no tórax estava enfraquecendo o Leshen.

Com um último esforço, ele correu em direção ao monstro novamente, desta vez mirando sua cabeça. O Leshen tentou reagir, mas estava mais lento agora. Akel usou a própria árvore como impulso, saltando e cravando sua espada com toda sua força no ponto frágil entre os chifres de madeira.

A lâmina penetrou fundo, e o Leshen soltou um último rugido antes de começar a desmoronar. Os galhos que o sustentavam murcharam, as raízes se retraíram para o chão, e o corpo do monstro desabou em um monte de madeira morta e folhas secas.

Ele caiu de joelhos, exausto, mas triunfante. "Definitivamente não era o tipo de monstro que eu esperava encontrar...", murmurou, enquanto observava os restos da criatura. A floresta estava em silêncio novamente, mas ele sabia que aquela vitória era apenas o começo de algo muito maior.

Akel respirava fundo, o corpo ainda sentindo o impacto da batalha. O suor escorria pela sua testa, misturando-se com a poeira e as folhas da floresta. Ele se levantou lentamente, os músculos prestestando com dor, mas sua mente ainda estava alerta. A floresta permanecia silenciosa, mas akel sabia que qualquer outro movimento em falso poderia despertar mais horrores escondidos naquela escuridão.

Caminhando até o corpo desmoronaronado do Leshen, ele puxou sua espada do crânio da criatura. O peso da lâmina estava famíliar em suas mãos, e eles girou, observando como sangue viscoso escorria da lâmina prateada "deveria vendê-lo para um alquimista. Essas criaturas tem um valor até depois da morte."

Guardando a espada de volta na bainha, ele estudou o corpo, mas nada parecia útil ali além da madeira e casca endurecida.

A floresta, agora mais sombria e quieta do que antes, parecia observá-lo, como se tivesse perdido um pedaço de si mesma com a morte do lenshen. Era uma presença estranha e opressiva, quase como se o ambiente estivesse aguardando por algum movimento seu. No entanto, a missão ainda não estava concluída. O Leshen era apenas um obstáculo no caminho. Ele precisava seguir em frente para encontrar o que quer que estivesse controlado as criaturas da floresta.

Caminhando mais profundamente entre as árvores, akel começou a perceber uma mudança no ar. A temperatura estava caindo rapidamente, e uma neblina fina começava a forma ao redor de seus pés. Ele apertou o Casaco, sentindo o frio penetrante, e manteve o olhos bem abertos, sabendo o pior ainda estava por vir.

Conforme avançava, ele começou a notar marcas no solo-rastros profundos, como se algo gigante tivesse arrastando suas pela terra. O suficiente para indicar que a criatura ainda estava por perto.

"Isso é mau sinal..."ele murmurou, levantando-se e continuando a seguir os rastros com cautela.

Após mais alguns minutos, a trilha o levou a uma área aberta da floresta. No centro da clareira, havia um enorme carvalho morto, com raízes entrelaçadas em volta de algo que se que se assemelhava a um altar de pedra. Acima dele, um vulto enorme se movia na escuridão das copas das árvores. Akel parou imediatamente, os olhos se estreitando enquanto tentava discernir o que era.

Do alto, o som de galhos estalando ecoou. Algo grande e pesado estava se aproximando. Ele olhou para cima a tempo de ver uma sombra se movimento entre as árvores, então ela saltou.

Akel rolou para o lado, evitando o impacto da criatura que aterrisou com força no solo, fazendo o chão tremer. Quando ele se ergueu rapidamente, viu a criatura - uma mistura grotesca entre árvores e bestas. Suas garras eram longas eram longas e a afiadas, e sua pele parecia ser feita de madeira viva, com musgo crescendo em suas articulações, seus olhos brilhavam com uma luz fantasmagórica, uma força antiga e primitiva, muito mais feroz que o leshen.

"Droga, mais um..." Akel respirou fundo, percebendo que essa batalha seria ainda mais brutal.

Criatura, mais rápida que o lanshen, avançou com um rugido estrondoso. Suas garras atravessaram o ar, e akel mal teve tempo de desviar, sentindo o vento rasgando conforme os golpes passavam perigosamente perto. Ele deslizou para trás, sacando sua espada mais uma vez, avaliando o monstro.

"Essa coisa é mais rápida e mais forte...não posso ser atingido, ou estou morto."seus olhos focaram nos movimentos da criatura, buscando por algum padrão ou ponto franco, como havia feito antes. Mas desta vez, a criatura parecia muito mais imprevisível.

Ela investiu novamente, e Akel rolou para o lado. Aproveitando a oportunidade pra cortar um dos braços entendidos. Sua lâmina atingiu o alvo, mas apenas lascou a casca grossa, sem causar muito dano. Ele xingou e recuou, tentando manter a distância enquanto pensava em um nova abordagem.

A criatura, agora mais furiosa, começou a atacar com ataques mais selvagens, destruindo tudo ao seu redor com suas garras gigantes, Akel continuava a esquivar, cortando aqui e ali, mas sabia que isso não seria suficiente, precisava de um golpe certeiro.

Então ele teve uma ideia, usando sua agilidade, Akel começou a atrair a criatura em direção ao altar de lá, talvez pudesse usar o terreno ao seu favor.

-as raízes que cercavam, as pedras antigas. Algo parecia fora do lugar, como se aquele local fosse o coração da floresta.

Finalmente, a criatura deu um salto, suas garras prestes a atingir Akel. Ele esquivou no último segundo, as pedras racharam com o impacto, e as raízes começaram a se agitar, como se respondessem a dor da floresta. A criatura ficou brevemente atordoada, Akel viu sua chance.

Com um salto ágil, ele subiu nas costas do monstro, cravando sua espada entre a junção dos galhos que formavam o pescoço da criatura. Ela rugiu firme, empurrando a lâmina mais fundo, buscando o núcleo dela.

A luta foi intensa, mas finalmente, com um último impulso, akel conseguiu perfurar o centro da criatura, atingindo seu ponto vital. O monstro soltou um grito murchando como se toda a vida tivesse sido drenada de seu corpo.

Akel rolou para o chão, exausto e ofegante, mas vitorioso, ele olhou para o altar destruído e as raízes que agora estavam imóveis. A floresta parecia finalmente ter se acalmado, como se a ameaça que a controlava tivesse sido derrotada.

"Finalmente..."ele murmurou, enquanto se levantava com esforço.

Fim.