Chereads / Antaria / Chapter 1 - Capítulo 1: Uma nova vida...

Antaria

Gabriel_Henrique_2011
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Synopsis

Chapter 1 - Capítulo 1: Uma nova vida...

Eu passava uma parte da noite em uma cafeteria lendo mangás e livros, tomando e curtindo um café com leite.

Eu gostei desse mangá. Mas mesmo clichê de sempre. Bom... Acho que eu vou indo agora, ainda tenho escola amanhã.

Sai da cafeteria e vi um grupo de três garotas conversando com alguns homens de casaco ao seu redor.

- A gente não tá afim. - A mais alta delas fala -. Não queremos nada com vocês.

- A vamo lá, não vai demorar. - Um dos homens falava se aproximando delas.

Me aproximei e segurei o braço de um deles.

- Tsk! O que é que você quer? - O homem falou com raiva

- Elas disseram que não querem nada, vão embora.

- Hm? haha, vamos embora galera, Chegou o herói. 

Eles foram embora, então olhei para as garotas e as vi saindo.

 Resolvi ir para casa e pegar um atalho em um beco, Quando entrei em um aqueles mesmos homens apareceram em minha frente.

- O que temos aqui? - O homem à minha frente fala com uma faca na mão.

Fiquei calado enquanto ele se aproximava e, então, ouvimos a voz de uma mulher atrás de mim. 

Virei para a voz, mas a faca me perfurou. Fiquei de joelhos e os homens desesperados gritando"Um… Um demônio!!" correndo. A mulher veio até mim, mas logo perdi a consciência. Até eu acordar numa vasta escuridão.

- Onde estou? - Perguntei

- No vazio. - Uma voz de uma mulher fala, enquanto durmo em seu colo.

- Vazio? 

- Sim... O vazio da sua culpa.

- A minha culpa…e

- Esse geralmente é o fim. Mas não o seu. 

Eu não sentia ou escutava nada. Tudo que eu olhava, era só vazio, mas de repente vi uma mulher. não me importei com o que está acontecendo. Eu só queria chamar por seu nome preso em minha mente como chiclete e assim chamei seu nome. "Aka... Akane."

Num piscar de olhos toda aquela escuridão sumiu. Fechei meus olhos por alguns segundos e quando os abri, vi o dia e uma fonte à minha frente. Olhei ao redor mas, só vi pessoas andando, carruagens e cavalos passando.

Andei pela cidade, vendo lojas, casas e refletindo sobre o que aconteceu. Então entrei num beco e sentei na escada por perto.

Como um raio, vi uma garota passando correndo por mim, momentos depois uma mulher apareceu, ela estava ofegante e cansada.

- Huff... Huff... Ei você... - Ela falou bem ofegante. - viu uma garota usando um tipo de manto preto por aqui?

- Hm... Uma acabou de passar correndo.

- Pode me dizer pra onde ela foi?

- Ela foi pra lá - Falei apontando para trás de mim. - Depois escutei uns barulhos nas telhas.

- Telhas né... Obrigado ajudou bastante. - Ela falou e continuou andando. 

Depois disso resolvi me levantar daquele lugar mas, ela voltou até mim.

- Quem é você? - Ela falou séria olhando para o meu pescoço. 

- Atsushi... Ryu Atsushi.

- Por que você tem isso?

- Isso? Isso, o que?

- O colar. O colar dos mantos negros. Nunca te vi lá.

- Fala desse colar? - Falei segurando meu colar com uma peça de bispo preta pendurada. - Meu pai me deu de aniversário.

- Não conhece os exércitos reais?

- Não. 

- O que? Como... esquece você vem comigo. 

- Por que eu iria?.

- Garoto. - Uma voz grossa atrás de mim fala. - Como ela disse você vai com ela.

Uma grande sombra surgiu por trás de mim, quando olhei pra cima vi a montanha de músculos atrás de mim com sua mão pronta para um soco. Depois disso vi um flash e senti uma dor na cabeça...

Acordei desorientado na cama de um pequeno quarto. Minha cabeça doía, além de estar com fome e sede. 

Olhei para o quarto, vendo os armários, guarda-roupa e a cesta de frutas em cima da mesa no meio da sala. Olhei uma prateleira cheia de livros, peguei um e uma fruta, mas quando o abri. Um homem entrou. 

- Hm... - Ele murmurou. Já está acordado senhor Ryu Atsushi? 

Nessa hora engoli em seco me perguntando "Quem diabos é esse cara?" Talvez essa dúvida tenha ficado explícita em meu rosto.

 - Senhor Ryu?

- Ah... Desculpe, é que eu ainda estou meio perdido. 

- Entendo. Bom, eu sou o médico dessa casa, me chame de Zyon Troiem. A mestra pediu para cuidar de você. 

- Mestra...? 

Pouco depois uma empregada me trouxe uma nova muda de roupa e a deixou em cima da cama. 

- A mestra disse pra quando você acordar, ir até o salão principal.

- Me fala… por quanto tempo dormi?

- Você dormiu por três dias. Cuidei de você nesse tempo.

- Ah… Obrigado.

- Sem problema, tudo o que a mestra pedir é uma honra.

Momentos depois fui até o salão e fiquei esperando olhando a janela e percebendo o tamanho da casa.

- Isso aqui é uma grande mansão. - Falei surpreso.

Eu usava uma camisa branca, uma calça simples e cinza com dois bolsos atrás e sapatos igualmente cinza. 

No meio da espera vi a empregada passando pelo segundo andar e depois uma garota e aquela mulher aparecem

- Ryu Atsushi né? - A garota perguntou

- Ham...?

- É um nome bem incomum. - Ela continuou

- Senhor Ryu... Lembra de mim? - A mulher perguntou.

- Você... - Falei tentando lembrar. - é aquela mulher do beco?

- Sim.

- Então a mansão é sua? 

- Tecnicamente é dela. - Apontou para a garota. 

- Huh?... 

- Ah é verdade, esquecemos de nos apresentar... Eu sou Noelle Arcluk e ela é... - A garota a interrompeu. 

- E eu sou Andriea Arcluk! - Ela continuou. 

- Ah... São irmãs. O cabelo revela muito isso. - Murmurei.

- Bom. Agora já nos apresentamos, fale sobre o colar. - Noelle falou.

- Você é bem direta. - Retruquei respirando fundo. - Mas antes pode me falar sobre aquela garota no beco?

- Ah… ela? O nome dela era Alice, Alguma hora vai conhecê-la. 

Um momento depois a empregada trouxe um carrinho de madeira com comida. Vendo aquele carrinho meu estômago roncou.

- Hehe. Se está com fome pode comer a vontade.- A empregada falou

- Sim. Temos bastante comida aqui. - Noelle continuou.

- Certo. - Respondi.

Peguei um pão, sentei no sofá e comecei a explicar.

- Bom. Como eu disse antes, meu pai me deu esse colar como presente de aniversário de 10 anos.

Na verdade, tudo que estava comigo antes de vir pra esse mundo veio junto. 

- Entendo. Mas não faz sentido você usar algo assim com os cavaleiros do rei por aí. E você falou como se não soubesse da existência deles - Noelle respondeu.

Simples, eu não sei! Espera ela disse cavaleiros do rei?

- E quem seriam? - Perguntei.

- Você é burro por acaso? Pra não saber nem dos mantos, você tinha que... - Noelle ficou paralisada.

- Noelle... Será que ele...? - Andriea sussurrou.

- É a única opção. - Noelle sussurrou de volta. 

- Hm? O que estão falando? - Perguntei.

- Senhor Atsushi... - Noelle olhou para Andriea e acenou com a cabeça um sim. - Poderia ir ao lugar conosco amanhã?

- Bom... eu não tenho nada pra fazer, mas por que iria?. 

- Quer saber do porquê está aqui?

- O por que de eu estar aqui? - Esse jeito que ela falou foi estranho. - Certo. Quero saber do que diz.

- Eu vou pedir para a Linia arrumar o seu quarto antes de você dormir.

- Linia...? Quem é Linia?

- A empregada.

- Ah...

Depois disso, Noelle chamou Linia e sussurrou algo, me falaram para esperar na sala até ela terminar. Mas, eu percebi uma mudança de comportamento nessas duas, elas parecem mais estranhas... 

Depois Linia apareceu e querendo me acompanhar até o quarto, me despedi das outras e fui direto para o quarto.

Chegando nele fechei a porta e apaguei o lampião na mesa do centro. Sentei na cama, olhei o luar naquela janela e logo deitei.

- Será que descobriram que sou de outro mundo? Talvez seja melhor evitar isso.

Mergulhei num profundo pensamento sobre minha situação.

- Mas... por que eu vim para cá? Quem era aquela mulher...? 

A cama é bem macia e confortável. Mas sinto que se continuar pensando nisso, meus pensamentos vão a transformar em uma pedra. Melhor eu tentar relaxar por agora.

Olhei pro teto por um tempo até conseguir cair no sono…

- Ryu...! Senhor Ryu! - Uma outra voz me chama.

- Ham? O que...? Quem é você!? - Me assustei com uma garotinha? Devo ter assistido muito terror. 

- Eu sou Alice. Vim acorda-lo.

- A casa tem serviço especial para acordar pessoas? - Falei caindo na cama de novo.

- Não pode dormir agora. Lembra que iria sair com a mestra?

- Lembro... eu só fiquei um pouco desorientado.

- Entendo. 

- Ei... Qual das duas vocês chamam de mestre?

- Ham? Bom, a mestra é a senhorita Andriea.

- E a Noelle?

- Ela é uma princesa. Chamá-la de mestra seria um insulto. 

- Princesa? 

- Sim. Ela comanda essa terra. Incluindo o vilarejo. 

- Mas só vejo uma floresta - Falei confuso. 

- O vilarejo fica na estrada depois da floresta. Mas ela também é dona da floresta.

- Parece não ser nada pra vocês - Sussurrei. 

- Disse algo? 

- Não.

- Entendo. De qualquer forma tome um banho. Após isso vá até o salão de entrada, elas estão se preparando para sair.

Um tempo depois saí do banho me sentindo um novo homem, realmente fiquei muito tempo sem isso. Cheguei no quarto e tinha uma muda de roupa nova, um camisa simples branca com uma gravata preta, calças pretas e um manto negro com leves tons avermelhados em seu interior. Além de uma bolsa bege claro, com um bilhete "Isso tem o encanto de sem fundo". 

Fiquei no salão esperando elas ao lado da porta, apoiado na parede e de braços cruzados, até que elas chegarem.

- Gostou da roupa? Você parece confortável nela. - Noelle disse descendo as escadas. 

- Ela coube muito bem em mim, mas... - Respondi. - Essa gravata tá meio apertada.

- Deixa eu ajeitar pra você então. - Ela dizia enquanto arrumava.

- Ei... Cadê ele? - Andriea perguntou. 

- Huh? Ele? - Eu e Noelle perguntamos. 

- Eu tô falando do manto! - Com uma tentativa de expressão séria, mas só ficou fofa.

- Manto? Ah... Aquele, mas por que? - Respondi

- Era pra você usar ele! - Ela retrucou.

- Desculpa. eu o guardei na bolsa, então posso tirar a qualquer hora.

- Sabe usar o encantamento? - Noelle falou

- Mais ou menos…

Na verdade, eu só consegui usar ela porque Linia deixou algumas instruções no outro lado: "Coloque algo dentro dele, depois é só mentalizar isso e puxar. Então tente não esquecer das coisas".

- Tanto faz, melhor irmos! - Andriea falou entusiasmada.

Passei pela porta e olhei aquele lindo e limpo céu azul até perceber que desde que cheguei nesse mundo nunca vi o céu assim. Isso me faz lembrar do outro mundo... 

- Hm? Tudo bem Atsushi? - Noelle virou e perguntou.

Com um olhar vazio, fiquei olhando para o céu, lágrimas começaram a cair e eu respondi a pergunta...

- Sim… Desculpa é só que o céu assim me lembrou de casa...

- Atsushi você... Esquece, só não demore muito.

- Certo...

Após isso pegamos umas das carruagens paradas na entrada e seguimos o caminho, passando pela pequena trilha no meio da floresta, chegando no vilarejo e por fim na rota principal. 

Chegamos numa capital ao anoitecer, vi uma grande muralha com um o número 4 em cima do portão de entrada e mais dois nas paredes ao lado, Chegando mais perto percebi algo abaixo do número escrito "Distrito". O portão parecia um tipo de pedágio, vi um grande engarrafamento e algumas pessoas pagando moedas para entrar. Mas por Noelle ser uma princesa ela teve prioridade de entrada e não precisou pagar.

- Que lugar é esse? - Perguntei

- A capital do reino, Lenoria. - Andriea respondeu

Estava tarde para ir até o centro, então decidimos pegar algum hotel pela área do 4° Distrito. Mais uma vez, Noelle teve benefícios. Com todos em seus quartos, fiquei no meu olhando a janela, tudo parecia tão movimentado, até mesmo à noite. Eu vi uma loja de livros na esquina a dois lotes do hotel, então decidi passar no quarto de Andriea e tentar pedir algum dinheiro.

- Toc, toc. Andriea está ocupada?

- Um segundo... - Pelos barulhos de coisas e papéis caindo, acho que ela estava ocupada... Ela abriu a porta limpando o suor na testa. - Sim... Algum problema?

- Ham... bom pra ser sincero eu vim aqui pedir uma coisa...

- Hehe é o que seria?

- Eu... Eu queria te pedir pra me emprestar um dinheiro... Eu tô completamente liso.

- Hm? Dinheiro? Ah entendo, espera aqui. - Ela pareceu decepcionada, mas saiu da porta e pegou uma bolsa de moedas do armário ao lado da cama, depois voltou até mim. - Aqui pode pegar.

Estendi minha mão e a abri, ela me deu duas moedas de ouro.

- Moedas de ouro!? Tem certeza disso? - Perguntei espantado.

- Tudo bem, pra mim isso não passa de uma de prata, eu acho... - Ela respondeu com um leve sorriso no rosto. 

- Acha? ... Huh...

Segui meu caminho até sair do hotel, enquanto pensava... na realidade, eu não sei o real valor de moedas de ouro, no máximo, o pouco do que entendi em animes e mangás, mas que eu saiba, ouro e a mais valiosa e ela me entregou como se não fosse nada! 

Entrei na loja e logo vi um tipo de boneco mágico flutuante em cima do balcão, paralisei o encarando por alguns segundos, mas logo segui meu caminho. Comecei a andar pela loja e fui para a parte mais à direita dela, senti uma presença me seguindo, fiquei assustado, mas quando virei, era só aquele boneco estranho.

- Para de me seguir. - Falei sussurrando pro boneco. - O que eu tô pensando, um boneco me ouvir? há há

Ignorei ele e segui procurando livros sobre gramática, língua, finanças ou coisas relacionadas. peguei um livro que falava sobre "a língua de Veir" e quando o tentei abrir, ele parecia trancado, como se tivesse um cadeado o travando. Aquele boneco veio na minha frente e me mostrou um tipo de interface que mostrava sobre o livro coisas como: Peso, número de folhas, nome, tema, e valor. embaixo tinha algo escrito numa língua diferente, mas supus ser um "comprar ou não". 

Comprei três livros: Língua de Veir, A Matemática das Moedas e Receitas de Encantamentos. Ao todo gastei 14 moedas de prata.

- Será que tem algum livro sobre esses bonecos? Melhor procurar, pode ser útil. 

Fiquei um tempo procurando e não achei ao meu redor. São muitas opções de livros, até agora só dois se repetiram.

- Se tiver procurando um livro dos Jacks, fica nessa ala aqui. - Um homem no outro lado do corredor apoiado e apontando para uma estante fala.

- Ah, sério? Obrigado. - Falei 

- Nunca te vi por aqui, acabou de se mudar pro distrito?

- Estou só de passagem. - Em meio a conversa achei o livro "Invocar Jacks"

- Sabia que no mundo esse tipo de livro é o mais inútil?

- Caramba... Essa é nova pra mim. - Tô começando a me sentir desconfortável falando com esse cara. 

- Pois é, eu raramente vejo alguém comprando, quando compram são presos no fim do dia 

- Presos? - Ele tá blefando né? Por favor diz que sim.

- Pois é, se comprarem é um sinal de que a pessoa é de outro reino.

- Me pergunto por que isso é um problema. - Droga! Fiquei nervoso.

- O que sei, é porque significa que a pessoa é um criminoso procurado tentando fugir do reino. 

- E... Entendo... - Minha voz ta tremendo tanto! 

- Então meu caro cliente, vai querer o livro? - COMO EU VOU RESPONDER NESSA SITUAÇÃO! E agora? Sério como esse cara consegue vender livros assim? Espera...

- Meu caro cliente? Você realmente trabalha aqui? - Recuperei um pouco da calma.

- Sim... Aliás, sou dono. - O'QUE!? Como? Desse jeito impossível!

- Ah... Dono né? - Falei com uma voz trêmula.

- Sim, inclusive eu invoquei esse Jack que te segue. Sabe os Jacks tem algo de especial que você parece não saber.

- Especial!? Ahem, digo por que acha que não sei?

- Jacks tem visão e audição compartilhada com seu invocador. Além de que eu estava mentindo antes, eles são usados em todo o mundo, mas em cada reino os Jacks têm energias diferentes por causa da mudança de solo, então tens que aprender com esses livros.

- O QUE!?

- Resumindo, é completamente normal comprar esses livros. - ENTÃO PRA QUE DIABOS FOI TUDO ISSO!?

- Espera lá então... - Olhei espantado para o Jack que me seguia. Quando ele começou a me seguir...

- Exato. Eu fiquei te observando e você falou como alguém que não sabia sobre eles. Além de que você parece ter uma aura diferente das pessoas normais.

- Di... diferente...?

Escutei um sino tocando mas achei que era só coisa da minha cabeça por causa da situação atual, até que...

- Eu sabia que ele tava demorando demais! REINER SEU...! - A voz era Noelle que tinha acabado de entrar.

- Ah... Princesa Noelle, que felicidade vê-la nessa loja. - Ele falou indo em direção a ela e segurando suas mãos.

- REINER! Pow! - Ela socou a cabeça dele, deixando um grande calo e ele no chão.

- Vo... Vocês se conhecem? - Perguntei.

- Sim, ele é meu irmão idiota. - Noelle respondeu furiosa 

- Entendo... - Respondi aliviado, mas sinto que vou cair de tanta informação que veio ao mesmo tempo.

- Atsushi, o que ele falou com você? Disse alguma besteira ou tentou te enganar?

- Você nem imagina...

Lentamente ela virou a cabeça na direção dele. Senti um olhar amedrontador vindo dela, então decidi me virar, entupir os ouvidos e esperar até ela terminar...

Alguns momentos depois me virei de volta e quando olhei pra ele só vi seu estado deplorável cheio de galos no corpo todo. Senti um pouco de pena. Mas por outro lado, olhei para Noelle e ela olhava para mim com um sorriso tão brilhante quanto o sol.

Depois de tudo retornamos ao hotel, Noelle usou o poder dela como irmã e fez com que Reiner me desse alguns livros e um caderno de graça, além de reembolsar todo o dinheiro que gastei hoje na loja, usando como desculpa os eventos que ocorreram hoje. Pra ser sincero, gosto de resolver as coisas no diálogo, mas pelo visto esse não foi o jeito que ela usou para conseguir os livros... escutei muitos gritos de dor do Reiner vindo da sala que eles foram conversar... Típica Tsundere, espero não ter que resolver alguma coisa com ela...