Michael e eu não nos víamos há algumas horas, e estávamos com tanta saudade que mal podíamos esperar para nos fundir no sangue e nos ossos um do outro.
E nessa paixão, eu sentia uma leve sensação de inquietude.
Não apenas minha, mas a de Michael também. Mas nenhum de nós mencionou isso.
Nos entregamos um ao outro tanto quanto podíamos, como se o entrelaçamento de nossos corpos fosse a coisa mais essencial do mundo.
Michael e eu estávamos deitados lado a lado na cama. Minha mão estava em seu peito, lentamente penteando as linhas de seus músculos. Eu nunca me cansaria dessa sensação. Michael era o melhor. Michael sorriu satisfeito. Ele me pressionou contra o seu corpo, e eu olhei para ele.
Eu hesitei por um momento antes de dizer, "Michael, eu estou com medo."