Eu me lembrei mais sobre Michael, nosso beijo, seus dedos elétricos tocando meu corpo, a experiência física perfeita.
Minha mente derivou para o prazer. Antes de conhecer Michael, eu tinha poucos pensamentos sexuais, e os poucos encontros físicos que Roberto me proporcionava eram apenas nojentos e revoltantes. Eu até pensei por um momento que me faltava a experiência do prazer. Mas Michael parecia ter ativado algo em mim.
Eu estendi o dedo para baixo. Foi aqui que Michael me tocou.
Eu imaginei o dedo de Michael me tocando. Pressionei meu dedo contra a carne para sentir o prazer, mas não era suficiente. Não ali.
Eu gemi baixinho e coro enquanto tocava meu corpo todo. A sensação de fazer isso sozinha era completamente diferente de alguém fazendo isso, e eu estava frustrada por não conseguir me excitar totalmente. Eu tirei minhas mãos de debaixo de mim e as lavei no chuveiro.
Antes que eu percebesse, meu corpo parecia ter identificado seu dono, me deixando desconfortável.