Em uma nave…
A tripulação foi despertada em estado de emergência, a nave estava em um caos e danos em graus variados que foram causados por uma sobrecarga energética.
Ao lado do compartimento da tripulação bem treinada que estava em pânico, fica outro compartimento com várias cápsulas que estavam penduradas em um extenso corredor, mas com a turbulência e sobrecarga do sistema energético, causou curto-circuito parando o funcionamento de muitos setores da nave, causando um pequeno incêndio e a queda de algumas cápsulas.
Nesse momento no meio das cápsulas que tinham caído, um portal se abriu e João saiu perdido como sempre.
João olhando em volta: A coisa está feia por aqui!
Olhando para os corpos e painel com acesso ao monitoramento da nave ao seu lado, não foi difícil resolver alguns problemas, coletando e manipulando alguns dados.
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Nave de Colonização USCSS COVENANT
Data: 5 Dezembro de 2104
Tripulação: 15
Carga: 2000 COLONOS, 1140 EMBRIÕES.
Destino: ORIGAE-6
Tempo de chegada estimado: 7 anos e 4 meses
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João: Achei que era só turismo, mas estão de mudança.
Nave: Emergência. Ameaça em nível crítico… Atenção. Tripulantes não essenciais deixem a crio câmara imediatamente…
Emergência…
João: O quê eles estão fazendo?
Um grupo de pessoas estão batendo com um marchado de incêndio em uma das cápsulas desesperadamente enquanto entrava em combustão, uma mulher que parecia muito próxima a pessoa presa, pulava na capsula querendo morrer junto, fiquei esperando tudo acabar perto da porta.
Logo um homem com um extintor na mão veio em minha direção.
Walter: Colono. Eu sou Walter 1, você sobreviveu ao grande dano a sua unidade, sua capsula foi destruída e não posso te devolver ao sono criogênico imediatamente, você entende sua situação?
João: Walter, não se preocupe, vou ficar posso acordado por um tempo sem problemas, precisa de ajuda para apagar o incêndio?
Walter: Sim, use este aqui.
Ele me deu o extintor em sua mão, foi para outra parede e destravou um novo extintor, comecei a apagar o fogo que estavam próximo aos fios e painéis.
Após apagar todo foco de incêndio na área dos colonos, o extintor esvaziou então entreguei a Walter e fui checar as cápsulas espalhadas.
Quase meia-hora de trabalho duro depois, conseguimos parar com os problemas imediatos, alguém do grupo chamou Walter e conversaram sobre algumas coisas, então depois de um tempo Walter me chamou para colocar as roupas de proteção.
Começamos a embalar os corpos e levar para a área de compressão e descompressão, para lançar os corpos para o espaço.
Ankor: E aí cara! Sou Ankor, sinto muito por seus amigos.
João: Todos perdemos muito hoje cara! Sou João.
Ankor: Eles são Cole e Ledward.
Cole: E aí cara!
Ladward: Oi!
Ankor: Aqueles são Rosenthal, Hallet e Lopé.
Rosenthal: Me chame de Rosie!
Hallet e Lopé: Oi!
João: E aí!
Ankor: Nós estamos na equipe de segurança e o Sargento Lopé é o responsável pelo grupo.
Lopé: Ankor, Vamos mover rápido, eles nos convocaram para uma reunião.
Hallet: Provavelmente é sobre os danos na nave.
Lopé: É possível, vamos lidar com isso e dar um enterro decente a eles.
Todos: Sim eles merecem!
Depois de levar tudo, Walter me passou a identificação de autorização de nível civil, cheguei a um corredor vazio e entrei em um dos quartos que a autorização aceita, o resto das pessoas acordadas na nave estão nos quartos preparados para a tripulação.
João: A tecnologia dessa nave é superior a Prometheus, acho que tenho que atualizar o motor, sistema energético, sistema de…
Enquanto trabalhava na atualização, alguém me chamou, sai para ver Walter com um casal.
Walter: João, ele é o novo capitão Christopher Oram e a bióloga Karine Oram.
João: Oh! Prazer em te conhecer!
Christopher: As cápsulas dos colonos estão com grandes danos, assim que concertar, você pode voltar ao hipersono.
João: É.~~
Christopher interrompeu: Até lá, você só tem acesso ao refeitório compartilhado com a tripulação, os outros setores são proibidos, espero não ter problemas com você!
João: Sem.~~
Christopher continuou: Vamos! Temos que começar os reparos.
Eles então saíram, Walter acenou e saiu com eles.
João sussurrou: Achei que era só um problema para começar e mover a história, mas esse cara vai destruir a nave ou a tripulação.
… Bem, pelo menos, não tentou me usar como escudo ou me usou para fazer o trabalho dos outros.
Voltei a me concentrar na minha atualização novamente, como vai demorar 7 anos para chegar em ORIGAE-6, é melhor me preparar nesse tempo e pescar um pouco no espaço para adicionar elementos desse mundo.
Algumas horas depois, a nave voltou a ser energizada e a tripulação se reuniu novamente para discutir sobre um sinal que foi captado após o reparo das velas de coleta de energia.
João bisbilhotando a reunião: Já coletei todos os dados dessa nave, após a atualização, posso partir a qualquer momento, então não vou perder muito tempo em guerras de ego.
No dia seguinte…
Rosie: João? Está acordado?
Abri a porta e vi que Rosie estava preocupada com algo.
João: Bom-dia Rosie! Você está bem?
Rosie: Quê? Você não apareceu o dia todo, o pessoal achou que não estava bem.
João: Obrigado! Estou bem, só estava colocando as coisas em ordem.
Rosie: Entendo.
João convidou: Entre, não tenho nada aqui, mas não é bom te deixar em pé na porta.
Ela entrou e ele foi a geladeira, então pegou algumas bebidas energéticas.
João: Esse lugar é bem triste, mas ainda temos que esperar chegar em ORIGAE-6 para te oferecer algo melhor.
Rosie: Acho que não vai demorar então.
João achou estranho: Sério? Já estamos chegando?
Rosie: Não, pelo que o Sargento disse, vai demorar 7 anos e 4 meses para chegar lá, só que encontraram um planeta com condições melhores para habitar.
João suspirou: Sabe, quanto melhores as condições de vida, mais perigoso é introduzir uma espécie diferente a sua biodiversidade, se eles não investigarem direito, uma bactéria, vírus ou parasita, é o suficiente para derrubar a nave.
Rosie notou: Isso… Acho que o sistema da nave vai detectar se algo estranho estiver no ar.
João riu: Se for assim, vou ter que convidar para um jantar em breve.
Rosie: Vou está esperando! Ops! Deu hora do almoço, acho que sou eu quem vai te convidar!
João: Vamos então!
Chegando no refeitório, Walter me apresentou o resto da tripulação, Daniels a viúva do capitão, o casal de pilotos Margaret e Tennessee Faris, por último o casal de técnicos Upworth e Ricks.
Conversei com todos sem nenhum problema e os dias passaram, Rosie me contou que estão indo ao setor 87 no planeta 4 do sistema Azmuth, a viagem só vai durar algumas semanas.
Semanas depois…
Durante essas semanas fiquei mais em meu quarto, como é o quarto dos pobres, ele fica próximo ao casco e é claro que me aproveitei disso, fiquei usando meu Poder Mental para tocar e pescar elementos externos sem parar.
Nesse tempo fiz boa amizade com Rosie e ontem ela disse que chegaria ao Planeta 4 hoje.
João pensou: Olhando para esse lugar pelas câmeras e ouvindo a conversa na sala de comando, só tenho uma coisa a dizer… Idiotas!
Pelas câmeras ele viu um planeta que possui uma tempestade iônica cobrindo todo o globo, não só os ventos muito violentos quanto grande carga de eletricidade capaz de destruir os circuitos facilmente.
Se a COVENANT entrar no estado atual da tempestade, elas será destruída ou simplesmente não poderá votar, talvez um modulo menor possa entrar, mas terá dificuldades de comunicação e terá que reparar alguns circuitos externos.
Rosie chamou: João ~ Está acordado?
João: Pode entrar!
Então Rosie e Lopé abriu a porta, mas não entraram.
Lopé: Tenho que falar com você.
João: Sem problema cara, diga!
Lopé: O capitão não quer te deixar na nave sem nossa presença ou de Walter…
Rosie: Sempre falamos para ele que estamos monitorando você, assim ele deixava todos em paz.
João: Não é atoa que ele não era o capitão… Ele já quer enviar alguém ao desconhecido.
Lopé: Não se preocupe, nós te protegemos.
João alertou o óbvio: Eu estou preocupado é com vocês, os maiores perigos do desconhecido, não são animais que se pode ver, mas o que não se pode ver.
Lopé brincou: Se quiser posso te dar um capacete!
João riu: Cara seria engraçado, mas não obrigado! Quando vamos?
Rosie: Ei! Não vai ficar com medo?
João: Só tenho medo dele inventar algo estranho, fora isso é só um passeio!
Lopé: Você não gosta dele!
João: Oh! Eu não tenho opiniões sobre ele, mas parece que ele está liderando alguém para visitar outro país em vez de outro planeta.
Lopé: Isso é não gostar!
João riu: Tomara que eu esteja errado e o lugar seja um paraíso.
Rosie: Vamos! Se não ele vai enviar mais gente.
Então segui os dois até a entrada do módulo, os outros da equipe de segurança estavam tentando me consolar, mas ao conversar com eles um pouco, todos logo relaxaram.
Ganhei um chapéu feio e entrei no módulo, sentei em qualquer lugar e Rosie sentou-se ao meu lado.
Rosie: Vai dar tudo certo!
João: É claro que vai! Você está aqui!
Rosie deu um tapa no meu ombro: Para idiota!
Ele e os outros começaram a rir, logo o resto da tripulação entrou e Margaret assumiu os controles.
Após os procedimentos o módulo Lander 1 desacoplou da COVENANT e descemos em direção da tempestade, quando entramos, começamos a passar por fortes turbulências e só depois de muito tempo, finalmente saímos da tempestade.
Rose: Senti que minha cabeça desprenderia do meu corpo.
João: Será que cola resolve?
Rose: Ei!