Na manhã seguinte… 5ª Dia.
Depois do café da manhã, fui até o caminhão de monitoramento e controlando os trabalhadores tomei as torres de transmissão, não tinha mais ninguém vivo no local então foi simples, depois de configurar um pouco, tomei elas totalmente e agora nada com circuito eletrônico pode entrar na cidade sem minha permissão.
Checando a estação de tratamento, era a mesma coisa que as torres de transmissão, só que tinha alguns corpos boiando na água, os trabalhadores tiveram que pescar eles e configurar as máquinas para um tratamento mais pesado, deixando um trabalhador em cada lugar para monitorar e trazendo o resto de volta.
João: Hoje todo mundo pode descansar, amanhã é capaz de começar as chuvas, o que é um bom tempo para invadir as lojas sem chamar atenção.
Depois de avisar as meninas, ele foi para o laboratório formular alguns medicamentos para as crianças, para a senhora idosa e para acelerar a recuperação das duas pacientes.
Saeko chamou ele para o almoço, mas ele não podia sair então ela trouxe para ele e ficou junto por um tempo até ser mandada ir descansar, Shizuka e Sakura vieram ver o trabalho, elas ficaram surpresas com os resultados dos testes dos medicamento.
Sakura estava empolgada: Se fosse em tempos normais, isso é digno de um prêmio…
João estava sério: Não, isso só é digno de assassinos fazendo fila na minha porta…
Sakura não percebeu: Isso salvaria a vida de muitos.
João: Você esqueceu que o mundo é contra a vida independente, as pessoas sempre tem que necessitar de tratamentos periódicos, água, luz e consumíveis, qualquer chance de uma vida melhor e em paz sempre foi apagado.
Shizuka comentou: Igual à lenda dos inventores que publicavam grandes invenções revolucionárias no passado, então eles morriam ou ficavam doentes, depois diziam que suas invenções eram fantasias, fraudes ou explodiam por problemas técnicos e perdiam o projeto.
Sakura: Desculpe, só me empolguei.
João riu: Isso é natural ficar assim.
Em outro lugar da escola, as crianças estão em uma sala desenhando e Alice está fingindo ser professora.
Alice: Então, como o dia está quente, vamos desenhar algo para refrescar…
Aluno: Como o quê professora?
Alice: humm ~ Acho que coisas geladas, sim! ~ Coisas do verão, como melancia, sorvete, festival!
Alunos: Uau! Boa ideia professora!
Depois de um tempo, as enfermeiras levaram gelatina para o grupo de crianças, Zeke teve que ficar com Yuuki e as outras para passar creme nos pelos dele, por causa das crianças.
No quarto de recuperação, as duas estavam interagindo com as crianças pelos drones por um tempo, quando elas foram brincar de escolinha, finalmente decidiram ligar, Rei ligou para Takashi e Kiriko para Tadashi.
Kiriko: Tadashi?!
Tadashi: Kiriko? Você está viva? Cadê Rei?
Kiriko foi direta: Ela está comigo, porquê não me contou que está na escola infantil?
Tadashi: Você que já foi policial deveria saber, tenho que garantir a segurança da maioria!
Kiriko bufou: Eu perguntei, porquê não me ligou! Não o quê estava fazendo!
Tadashi sério: Fiquei muito ocupado mantendo a ordem entre os sobreviventes!
Kiriko: Vocês estavam a poucos quilômetros de casa, então porquê eu não vi nenhum policial tentando resgatar?
Tadashi calmo: Sabia que você pode se cuidar de si mesma, então deixei um aviso no quadro da delegacia.
Kiriko querendo matar um: Então tenho que enfrentar zumbis até a delegacia, pular o muro, procurar a mensagem e ir até onde você está sentado assinando papéis?
Tadashi gritou: Você esqueceu? Meu dever é proteger o povo! Deixa eu falar com Rei!
Do outro lado…
Rei animada: Takashi!
Takashi animado: Rei! Achei que estava vindo para a escola!
Rei não entendeu: Hã? Eu falei desde o começo que estava indo para minha mãe.
Takashi: Mas aqui é mais seguro! Não é melhor estar com seu pai?
Rei achou estranho: Não entendi.
Takashi explicou: Aqui só precisamos esperar o resgate.
Rei: Mas eu estava preocupada com minha mãe!
Takashi: Ouvi que ela escolheu ficar em casa em vez de vir.
Rei ficou triste: … Você encontrou sua mãe?
Takashi: Oh, sim! Ela está ao meu lado e estamos bem! ~ Tenho que desligar, está na hora de distribuir a comida, aqui eles possuem um grande estoque de comida enlatada, então não precisamos mover corpos por comida… Ah ~ Não quero lembrar daquilo… Até mais… …
Uma lágrima caiu e ela tentou limpar para sua mãe não ver, mas Kiriko estava olhando para sua filha esperando para compartilhar a ligação, ela viu as reações de sua filha e ouviu tudo sem saber como reagir.
Rei: Está tudo bem mãe. ~~
Kiriko suspirou: Aqui não é diferente…
Ela então partilhou a ligação.
Rei: Pai?
Tadashi: Rei! Que bom que consegui falar com você!
Rei tentando se animar: É bom conversar com você também!
Tadashi: Talvez você não saiba, mas no começo do surto Takashi me ligou, depositando minha confiança pedi a ele para te proteger, vejo que ele cumpriu sua promessa!
Rei tentou falar: Mas foi eu…
Tadashi continuou: Mas porquê, mesmo colocando a própria vida em risco para te proteger, você abandonou ele e não veio?
Rei não aguentou mais: Porquê você não foi buscar minha mãe depois que se abrigou?
Tadashi: Sua mãe está colocando coisas em sua cabeça de novo? Eu estou protegendo muitas pessoas, sou uma pessoa respeitável!
Rei ficando zangada: Oh! Sim, então vou informar que matei o professor Shido! Fique feliz em se livrar dele.
Tadashi: Você fez o quê?
Alguns minutos de silêncio: …
Tadashi: Não se preocupe querida, eu vou te proteger! Conheço algumas pessoas e seus crimes serão menores…
Rei ficou com raiva: Do quê você está falando? Porquê está falando que nem o Takashi?
Tadashi: Calma querida! Você está passando por muita coisa, eu já te disse que depois de resolver os problemas, eles vão ajustar seu histórico escolar!
As duas ouviram isso e seu estado alterou muito, João entrou e viu que elas estavam no telefone então fez um sinal de calma, elas olharam para ele e recuperaram um pouco da racionalidade, quando elas se acalmaram ele sorriu para elas pegou suco para cada uma e deixou na mesinha ao lado, então saiu.
Elas sorriram uma para outra e voltaram sua atenção para o pai de Rei.
Rei: Pai! Você sabe que o surto é global, não sabe?
Tadashi: Mesmo assim, devemos manter a lei e a ordem por nós mesmos, se não o mundo se tornará um caos!
Rei: Você está nessa escola fechada sem mover o pé para fora desde que começou, deixou todos a própria sorte e ainda quer aplicar a lei?
Tadashi: Querida, você está alterada! É normal nessa época, não tenha medo! Quando o resgate chegar, pedirei para passar aí. ~
Kiriko interrompeu: Aconselho a esquecer esses pensamentos, nós não vamos!
Tadashi: O quê você disse? Você não pode fazer isso!
Kiriko: Claro que posso e é melhor te avisar logo, não pense que não sei o que está acontecendo, adeus!
Rei: Pai! Seja feliz em seu abrigo, adeus!
Elas desligaram e respiraram fundo, com sua raiva as dores aumentaram e elas não podiam nem xingar, João entrou e viu a situação.
João brincou: Ficar com raiva faz mal.
Rei tentou rir: Agora realmente faz mal!
João em um tom calmo: Estou manipulando um remédio que pode te ajudar a curar mais rápido, mas preciso que esteja tudo bem até lá, se não, vai precisar de outra cirurgia.
Kiriko: Mais rápido?
João: Sim, vai consumir seus nutrientes e aumentar a regeneração, mas vai consumir muito de seu corpo, se errar um pouco vocês podem sofrer com a desnutrição severa.
Rei: Eu não ligo, só não quero dar trabalho a todos que estão se esforçando para nos ajudar.
Kiriko: Fique livre para testar em mim, assim que tiver sucesso, cure minha filha.
João: Eu não vou fazer vocês de cobaias, esse medicamento funciona 100%, mas o problema é a produção dele e a situação em que o paciente está.
Kiriko: Então é possível nos curar?
João: Sim, hoje estou aqui do lado no laboratório produzindo, estará pronto amanhã de manhã e para formular a quantidade para vocês duas estará pronto no mais tardar a noite.
Kiriko: Então não vamos atrapalhar você! A propósito, você sabe sobre a evacuação?
João: Sim, a escola infantil é um dos pontos de extração.
Kiriko: Vocês não vão escapar dessa cidade?
João: Você já deveria saber que os zumbis nunca foi um problema para nós, mas as pessoas são, no abrigo, até quando você acha que vai durar os recursos?
Kiriko: Mas é apenas até lidar com eles.
João: Os Zumbis, são apenas limitadores para manter os sobreviventes dependentes, eles estão mais preocupados agora, é em criar seu próprio reinado usando a fachada de abrigo.
Ele tocou no celular e nas telas apareceu a cidade, então movendo para as bases estrangeiras elas viram a situação interna, depois moveu para as bases nacionais e por fim o abrigo que eles estão arrumando para levar as pessoas.
Kiriko estava chocada: Nem começou o fim do mundo e já vivem como tal, eles nem tentam acabar com os poucos zumbis perto.
Rei só suspirou: Está maior do que vi antes, eles estão trabalhando rápido…
João: Com esse surto, a guerra que estava prestes a começar, foi interrompida temporariamente.
Kiriko: Eles começariam mesmo a guerra? Achei que era só um boato.
Ele mudou para o mundo e mostrou a localidade de ataque e defesas nacionais, ela quase teve uma parada cardíaca, então depois de se acalmar, depois mostrei os inimigos.
Kiriko: Porquê isso?
João: Não sei, talvez acharam que tinha poder o suficiente para isso, então porquê não?
Kiriko: Não brinque, são bilhões de vidas que estamos falando.
João: Eu sei! Eu só posso falar por mim, que não tenho gosto por isso e nenhuma vontade de fazer esse tipo de coisa, mas não posso mudar sua vontade ou a de Rei sobre qualquer coisa e nem você pode mudar a dos filhos da puta que podem iniciar a guerra.
Rei: Então o quê as pessoas podem fazer?
João: A coisa sempre foi simples, é saber onde está a culpa, quem manda não tem poder verdadeiro, eles só mandam para agradar a multidão, quem digita os códigos de lançamentos ou leva as ogivas para o inimigo é dono de si mesmo e pode morrer pelo seu próprio código de moral.
Kiriko: Mas se um não fazer outro faz.
João: Esse é o pensamento e justificativa para quem faz isso, não importa o que o outro faz, o importante sou eu, pode ser ingênuo, mas penso assim… Sempre quando alguém se nega a matar inocentes e morre por isso, ele está salvando as vítimas, pelo menos, até o próximo cair nesse mesmo dilema.
Rei sussurrou: O importante é o que eu penso…