No refeitório…
Shizuka reclamou: Que falta de uma bebida…
João: Amanhã procuro.
Kouta: Você pretende usar o avião para fugir?
João: Não, se você estiver no ar ou no mar nos dias seguintes, você pode acabar em uma pilha de sucatas a qualquer momento.
Takashi: Como assim?
Saya: Ele quer dizer que se alguém explodir uma ogiva nuclear em alta altitude, tudo que é fortemente dependente de circuitos elétricos, vão se tornar apenas um pedaço de ferro no ar ou na água.
Takashi revoltado: Quem faria isso justo agora?
João foi direto: Todos que possuem!
Takashi com raiva: Nosso povo não faria isso!
João: Por isso mesmo que faria, já é muita sorte não ter sido lançado no primeiro dia.
Takashi deu um soco na mesa enquanto gritava, Kouta também estava se segurando.
Takashi: Você não conhece nosso povo!
João: Ingênuos, vou te ensinar apenas uma vez.
Ele terminou de comer se levantou e levou o prato para a cozinha.
João: Humanos são humanos em todo lugar, mas assim como você pensa outros também pensam assim.
… Os humanos nesse pedaço de terra em que você mora são diferentes dos humanos em outras terras.
… Tenho que impossibilitar possíveis ameaças de ataques aos humanos ao meu lado, enquanto os humanos ao meu lado estiver sem proteção.
Kouta: Que história é essa? Todos são humanos! Qual é a diferença?
João: Isso era para lembrar de suas origens, troque o nome humano para qualquer nacionalidade e a história mudará de sentido.
Takashi: Não faz sentido!
João: No momento em que começou o apocalipse zumbi, não há estudantes, professores, crianças, jovens e velhos, não há policiais comuns ou militares.
… Todos são apenas sobreviventes.
… Mas, isso é apenas filosofia de boteco! Então não ligue muito para isso.
Então ele foi para a sala de ofício pegar suas coisas e mudar para o caminhão, enquanto isso no refeitório, Kouta sabe para que serve os equipamentos militares e isso não é enfeite, mas Takashi ainda fantasia com o governo tanto que não notou o que ele tinha dito a um estrangeiro que está ajudando.
Saya decepcionada: Sabe… Normalmente eu te protegeria, mas dessa vez você foi imbecil!
Takashi perdido: O quê eu fiz?
Saya: Armas não são brinquedos, tanto em nosso país assim como todos outros países que possuem poderio nuclear, se tiver uma chance de destruir ou conquistar outro país, ele vai fazer, eles só não o fazem porque depois de lançar a bomba o país não tem mais agrado.
Takashi: Mas agora está cheio de zumbis para todo lado, ninguém tem tempo para isso.
Saya explicou: É por isso mesmo, se as armas de defesas parar de funcionar, o país cai nas mãos dos inimigos, então é questão de tempo para invadir e conquistar.
Saeko comentou: Hoje é o primeiro dia e ele nos mostrou que todos os países ativaram suas ogivas, só precisam de uma ordem e apertar um botão.
Saya se assustou: O quê? Como?
Shizuka séria: Oh! É mesmo! Ele falou que construiu aquela caixa para poder dormir bem, sem medo de acordar com uma bomba explodindo em sua cabeça.
Kouta: Você fala do sistema de controle aéreo que ele usou?
Shizuka fora de sintonia: Ah ~ É mesmo, eu quero ver o avião na rua!
João desceu com tudo para o caminhão, separou mais dois e os transformou, eles possuem os vidros pretos e uma porta lateral na carroceria assim como um ônibus, colocando o cubo no caminhão de monitoramento enquanto modifica ele para melhorar o sistema com um todo.
No segundo veículo é a casa, com cômodos, assim como o motorhome e bem completo, o terceiro é a oficina, com uma rampa na parte de trás.
Os três ficaram um ao lado do outro, então só o terceiro está aberto nessa hora e dentro o drone está sendo terminado.
João: Pronto! Ligar!
O drone voou um pouco e pousou encima do caminhão, então joão foi pegar mais materiais…
O grupo foi ao observatório, onde de um lado eles viam o avião e do outro uma cidade enfumaçada e em caos.
Enquanto isso João carregava um monte de materiais para a oficina, durante o caminho as peças foram se moldando e só faltava montar, ele começou a construir drones menores, com caixas de som, garras e um gancho, eles suportam 100 kg sem problemas.
João: Vou chamar eles de trabalhadores! Ops! ~ Quase esqueci… Espada e roupa… Roupa faço amanhã, quanto a espada…
De tempos em tempo, um drone trabalhador saía e pousava em cima do caminhão, quanto aos alunos, depois de 2 horas discutindo, todos foram para o dormitório.
O dormitório era um prédio de 5 andares que ficava nos fundos da escola, ele foi vistoriado junto com Taniuchi, Saeko e Shizuka então todos foram se medo.
Takashi foi resmungando com Kouta para o último andar e as meninas foram para o segundo andar.
Um tempo depois de descansar, Saeko saiu do quarto e começou a caminhar para fora do dormitório, as outras estavam cansadas demais para qualquer coisa, então depois de ligar para seus pais e amigos elas foram dormir.
Saeko foi a sala de artes e ofícios, mas estava vazio, ela entrou em pânico por um momento, mas então respirou fundo e se acalmou, caminhou para o pátio e olhou para os caminhões e notou os três caminhões diferentes, sendo que um deles estava com um pouco de iluminação visível.
Saeko: Então você está aqui!
João: Pensei que descansaria hoje.
Saeko entrando: Você me prometeu!
João: Sim… Terminei! Aqui, isso é para você!
Ela pegou o objeto cilíndrico parecido com um cabo de espada ou lanterna.
Saeko: O quê é isso?
João: Vá lá para fora, vou te mostrar.
Ele pegou um igual e foi para fora com ela, do lado de fora ele mostrou os dois botões e como regular, então ela apertou para ligar e um feixe de laser vermelho de 2 metros surgiu.
João: Esse é o tamanho máximo, acho que entre 1 a 1,5 metro está bom e tenha cuidado com espelhos temperados, eles podem refletir por alguns minutos antes de explodir.
Com isso ele ligou o dele também, esse sistema laser é o mesmo que ele usou nos drones do Mundo Cidade Zumbi, aqui foi mais fácil ainda fazer esse cabo.
Ele pegou uma pedra no chão e jogou para cima e cortou…
Saeko: Isso…
João: Vamos?
Saeko: Vamos ver se isso é bom mesmo!
João: Transporte 1 e 2.
Dois Drones levantaram voou e pousou na frente deles a porta subiu então ele ensinou como pilotar, entregou uma bandana.
Saeko: Não preciso disso.
João: Isso é para conversar, fones atrapalham a percepção na luta.
Ela pegou e colocou na testa que foi logo tampado pela franja, ele ensinou como entrar em contato com ele, então depois de terminar tudo ela fechou a porta e subiu, ele também entrou no drone e subiu também.
Os dois foram para o posto perto do cruzamento, depois de pousar ela olhou para dentro do posto e viu um balconista parado olhando para o horizonte.
Ela entrou e foi na frente dele, então viu que o outro lado da face tinha uma mordida, ela parou o cabo na frente dele e ligou… Zisshuum ~
Um buraco na testa foi feito sem sangue, mas o corpo caiu fazendo o corte subir pela cabeça, mas ela não sentiu nenhum peso nesse movimento, desligando ela olhou em volta depois saiu.
Perto do avião, uma maré de zumbi estava se formando, mas fora os pneus, eles não podiam encostar em nada.
Saeko: Posso começar?
João: Vá em frente!
Correndo para os mais próximos ela pulou e ligou a espada no ar, caindo cortando o primeiro ao meio e depois com um corte horizontal, mas três cabeças voaram.
Ele foi para outra ponta da mare e começou a andar enquanto corta pescoços sem drama, observando Saeko se divertindo enquanto picota zumbis.
Os zumbis estavam de costas para ela quando começou, mas aos poucos que ouviam os corpos caindo se viraram, mas eram recebidos por um corte ou um chute, as vezes ela girava como um pião e corpos se acumulavam até se cansar e começar a se afastar em silêncio.
Quando ela cansava ele voltava para ver como ela estava, as vezes massageava as mãos ou braços para aliviar, quando ela estava mais empolgada pedia para massagear as pernas e claro que ela provocava com gemidos.
João: Está acabando, você quer voltar depois ou continuar com os passageiros?
Saeko: Vamos terminar com esses e amanhã resolvemos os passageiros.
Depois de um breve descanso ela se soltou novamente então começou com todos os golpes chamativos e emocionantes que ela gosta de fazer, no fim só sobrou os dois e o avião ali.
Saeko correu empolgada e me abraçou agradecendo por deixar sua selvageria se libertar, ela me deu um beijo e colocou a cabeça em meu peito, enquanto abraço ela, sabia que ela estava mais com medo do que empolgada, pois ela tem medo de que a vejo como um monstro.
Após um momento íntimo sob a luz da lua, nós voltamos, mostrei a ela onde estou morando e ela entrou, nós tomamos banho e deitamos para acordar cedo.
Saeko: Hoje foi um dia e tanto.
João: Você é impressionante, ainda tem energia para brincar a noite.
Saeko: Infelizmente minha energia não é o bastante para… Zzz… Zzz…