Aelion, agora portador do poder de Gandhāra, retornara à Floresta Sussurrante dos Sonhos Perdidos. Sua terra natal, um lugar onde as árvores murmuravam canções antigas e a luz do sol filtrava-se através de copas densas, parecia mais tranquila do que nunca. No entanto, em seu âmago, ele sabia que algo sombrio estava se aproximando.
Ao longe, as corujas silvinas lançavam gritos estranhos. Seus olhos, grandes e brilhantes, acompanhavam Aelion enquanto ele caminhava pela trilha central, guiado pelo chamado de uma anciã espiritual da floresta.
- Anciã: "Filho da floresta, os sussurros trazem notícias de sombra e caos."
A voz etérea da anciã emergiu do coração de uma árvore ancestral. Aelion parou e inclinou a cabeça em respeito.
- Aelion: "Anciã, o que perturba nossa terra? O que o silêncio teme revelar?"
- Anciã: "Os 20 Generais Infernais moveram-se. Vapula, Belial e Gusion lideram forças contra nós. Eles buscam o coração da floresta, onde o poder das árvores eternas repousa. Eles sabem que, se tomarem o núcleo, controlarão toda a nossa terra."
O semblante de Aelion endureceu. Com Gandhāra pulsando em sua alma, ele sabia que deveria proteger sua terra, não importa o custo.
- Aelion: "Eu lutarei, mesmo que esteja sozinho. Esta é a minha casa, e nenhum demônio a corromperá enquanto eu respirar."
No dia seguinte, os céus ficaram escuros enquanto nuvens espessas se formavam acima da floresta. Do leste, Vapula surgiu, montado em um dragão espiritual de sombra. Ao seu redor, correntes espirituais dançavam como serpentes, prontas para prender tudo em seu caminho.
Aelion, posicionado no alto de uma árvore gigante, observava o avanço do exército demoníaco. Ele murmurou baixinho:
- Aelion: "Espíritos da floresta, deem-me força."
Com um salto elegante, ele caiu do alto da árvore, aterrissando suavemente entre os invasores. Vapula riu ao vê-lo.
- Vapula: "Então, você é o famoso Guardião da Floresta? E também, um dos 13 Cavaleiros Templários? Ridículo. Submeta-se agora, e eu prometo que sua alma não será torturada."
Aelion ignorou o insulto e estendeu sua mão. Do chão, raízes robustas emergiram, prendendo os soldados demoníacos ao solo. Ele então ativou Lietus Pazuzu, criando um vendaval de lâminas de vento que varreu as criaturas menores.
Vapula observava, intrigado, mas confiante. Ele ergueu suas correntes e lançou-as na direção de Aelion, que se esquivou por pouco.
- Vapula: "Você não é tão fraco quanto parece, mas ainda está longe de me derrotar!" - Vapula rugiu.
Aelion aproveitou a oportunidade para usar Reflexão de Gandhāra. As correntes de Vapula, ao tocarem a barreira espiritual, foram refletidas de volta para ele, forçando-o a recuar momentaneamente.
- Aelion: "A floresta não permitirá sua vitória, Vapula."
Enquanto Aelion enfrentava Vapula, o chão tremeu, e o ar tornou-se sufocante. Do sul, Belial avançava. Suas chamas infernais tingiam o céu de vermelho, e cada passo seu transformava a terra fértil em cinzas.
- Belial: "Aelion! Saia da frente ou queime com sua preciosa floresta!"
Aelion virou-se rapidamente, encarando o novo adversário. Ele percebeu que Vapula havia recuado temporariamente, aguardando um momento oportuno para atacar.
Belial começou lançando Lança Ígnea do Orgulho, uma explosão de fogo concentrado. Aelion contra-atacou com Ultima Heosphorus, invocando uma rajada luminosa que dissipou parte do impacto, mas não sem esforço.
- Aelion (pensando): "Eu fiz um voto com esse poder, então eu devo proteger tudo o que amo, caso contrário..." - Penson Aelion, canalizando a Proteção de Gandhāra.
Com um salto, ele ativou Manipulação de Raízes, comandando as árvores ao redor para atacar Belial. As raízes envolveram o demônio, tentando sufocar suas chamas. No entanto, com um rugido, ele explodiu em um círculo de fogo, libertando-se.
De repente, o ambiente começou a distorcer. As árvores pareciam se mover, sussurros aumentaram em intensidade, e Aelion sentiu uma presença mental esmagadora. Gusion havia chegado.
- Gusion: "Quantas memórias esconde em sua mente? Vou destroçar cada uma, e no fim... você será mais uma casca vazia, assim como diversos outros."
Aelion sentiu seu espírito ser puxado para um domínio mental. Dentro desse espaço, ele viu versões distorcidas de sua floresta, imagens de seus entes queridos desaparecendo e a sombra de Gandhāra tentando consumi-lo.
- Aelion: "Não cairei em suas ilusões, demônio!" - Aelion gritou, ativando Proteção de Gandhāra.
A energia espiritual de Gandhāra envolveu sua mente, criando uma ressonância e barreira que expulsou Gusion temporariamente de seu domínio.
- Gusion: "Interessante. Vejo que você é mais forte do que esperava. Mas, isso só torna a caça mais divertida."
Exausto, mas determinado, Aelion recuou para o coração da floresta. Ele sabia que, sozinho, enfrentaria dificuldades contra os três generais.
No coração das árvores eternas, ele convocou uma última técnica em cadeia (junto de outros Silvinos): Ventania Total. Uma tempestade espiritual se formou, imobilizando os exércitos demoníacos e causando danos aos generais.
Vapula, Belial e Gusion sentiram o impacto e perceberam que Aelion não era um inimigo comum.
- Gusion: "Este Silvino é mais problemático do que esperávamos. Por agora, recuaremos. Mas voltaremos, e quando o fizermos, será com todo o nosso poder."
Com isso, os generais se retiraram, deixando a floresta em silêncio novamente.
Aelion caiu de joelhos, exausto, mas triunfante.
- Aelion: "A floresta vive. E enquanto eu viver, ela nunca cairá."
Ele sabia que o perigo não havia passado, mas também sabia que estava mais forte, mais preparado para os desafios futuros. Gandhāra pulsava em sua alma, como um lembrete de que ele era o protetor das terras sagradas.