•Arius
Depois de chegar à mansão, a primeira coisa que fiz foi procurar César.
A empregada me disse que ele estava no quintal e fui até lá.
Ele estava sentado lá no banco do canto com as pernas junto ao peito, a espada de sua família nas mãos.
Suspirei, ele ainda se senta assim quando está deprimido.
Balançei a cabeça.
Ele é igual a uma criança.
Andei até ele e ele me viu imediatamente.
Ele se levantou um pouco confuso e eu andei até ficar diretamente na frente dele.
Abri a boca para dizer algo, mas parei.
Honestamente, eu mesmo não tinha ideia do que dizer, então sentei no banco e olhei para ele, "Senta."
Ele fez como foi mandado, mas apenas olhou para o chão.
Nenhum de nós sabia o que dizer e por um tempo apenas ficamos sentados lá em completo silêncio. O vento soprava de vez em quando, mas não tirava o constrangimento entre nós.
"Desculpa." César foi o primeiro a falar.
"Não foi sua culpa." Respondi imediatamente.