Aila corria pela floresta tão rápido quanto suas pernas podiam carregá-la; sua garganta e pulmões queimavam com a sensação ardente. Ela não sabia se era por necessidade de beber mais sangue ou por falta de oxigênio. Ela parou abruptamente, ofegando ar fresco e deu um passo para o lado, usando a cobertura de uma árvore. Aila encostou-se ao tronco e tentou desacelerar a respiração e o coração acelerado que batia tão fortemente que a fazia se perguntar se ele iria pular para fora e deixá-la.
Com as mãos atrás da cabeça, ela fechou os olhos com força. Aila sabia, pelo diário de Davian, que ela poderia ficar viciada em beber sangue; ela sabia, pelo aviso da Deusa da Lua, que precisava manter o controle. Se não o fizesse, o que aconteceria com ela? O que aconteceria com sua loba? Essas eram perguntas que ela queria desesperadamente fazer a Davian. Ele já tinha passado por isso. Mas ela não tinha certeza se ele a ajudaria ou não, pois já o via obedecendo a ordem de Cassius.