Após a refeição em um dos salões de jantar mais grandiosos que Lina já vira, Atlantis se desculpou e saiu depois que George o chamou. Lina ouviu que havia problemas com o Conglomerado Medeor. Quando ela ligou as notícias, viu que estavam difamando sua empresa com alegações de ligações estreitas com a máfia.
Lina acreditava nisso. Ela ainda não conseguia tirar da cabeça as imagens dos homens ensanguentados no chão, alguns mortos, outros à beira disso. Ela se perguntava o que havia levado Atlantis por um caminho tão sombrio. As imagens do corredor do hospital inundaram seus sentidos. Incapaz de ficar no quarto e relaxar, Lina se viu vagando pelas escadas abaixo. Logo, ela parou por um jardim.
Lina admirava as belas flores. Ela amava as peônias e orquídeas mais do que todas, pois eram lindas e coloridas. As flores sorriam para o sol brilhante, com o orvalho ainda reluzindo em suas folhas devido ao aspersor mais cedo. Lina sentiu a luz quente em sua pele e soltou um suspiro de alívio.