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Lina sabia o que tinha que fazer. Ela tinha que implorar. Seja para Atlan ou para Kade. Um deles a escutaria. Eles tinham que escutar!
Lina nunca havia implorado de joelhos por algo antes. Nunca havia se agarrado a alguém e suplicado por sua misericórdia. Por sua generosidade. Ela era uma Princesa de sangue. No dia de seu nascimento, Teran celebrou do amanhecer ao anoitecer, sete dias seguidos.
Apesar da riqueza com a qual foi criada, Lina agarrou-se às pernas de seu esposo.
Kade ficou atônito. Ele estava se preparando para ajudá-la a se levantar, mas ela de repente segurou-se em seus joelhos.
"Lina—"
"Por favor," Lina sussurrou.
Lina pressionou seu rosto acima dos joelhos dele. Ela conteve um soluço, seus ombros tremiam inteiros de emoção. Ela sabia que Atlan não a escutaria, pois tudo o que podia enviar a ele eram cartas. Mas Kade? Ele era seu esposo. Eles viviam sob o mesmo teto, compartilhavam a mesma cama, e ele a estimava.
Ele a escutaria, certo?
