```
Skender voltou para casa, amaldiçoando-se repetidamente. Ele estava se deixando levar pelo destruidor e não lutava o bastante.
'Eu fiz muito pouco. Foi principalmente você. Ou deveria dizer nós?'
Skender balançou a cabeça em negação. Não era ele. Não podia ser ele quem queria beijá-la naquela praia, empurrá-los sobre a areia, tê-los nus enquanto ele penetrava e recuava de seu corpo como as ondas que lavavam a areia e fluíam de volta para o oceano.
Era tudo apenas luxúria. Não significava nada.
'Nós a sentimos. Você sabe que significa algo.'
Certo. Ele sabia. Ele a sentia como a única. E daí? Isso não mudava o fato dela ser humana. Que ela, assim como todos os outros, poderia deixá-lo. E mesmo que ele pudesse ouvir os pensamentos dela, e depois? Claramente, os humanos podiam apaixonar-se e desapaixonar-se. Um dia, ele poderia acabar sozinho e lamentar novamente por centenas de anos.