Angélica começou a pensar que estava amaldiçoada. Quantas outras coisas ela ainda teria que suportar? Quantos mais perigos e medos teria que enfrentar? Por que o homem com quem se casou não poderia ser apenas comum? Por que havia algumas criaturas desconhecidas procurando por ela?
Ela acabara de passar por uma turbulência emocional após ver sua casa e trazer de volta suas coisas e as coisas que sua mãe deixou para trás. Ela sentia mais falta dela do que nunca.
Agora, ela até sentia falta dos velhos tempos em que estava em casa. Sua vida não tinha sido nada extraordinária. Era calma e sem confusão ou perigo. Seu pai estava frequentemente ausente, mas ele desempenhava seu papel como protetor e provedor. Ele pode não ter sido o pai que ela desejou que fosse, passando mais tempo com elas, ouvindo suas preocupações e desejos, e sendo menos ganancioso, mas também nunca a tratou com dureza. Até os últimos dias antes de ele falecer.
