"Não preciso ser lembrado. Eu te conheço." Ele disse com os dentes cerrados.
Angélica apenas o encarava, observando como ele ficava rígido perto da cama, seus olhos refletindo tanto raiva quanto algo mais.
Ele a conhecia? O que ele sabia?
Respirando fundo, ele passou os dedos pelos cabelos parecendo frustrado. Ele andou de um lado para outro antes de parar e olhar para ela por um longo momento. Angélica se perguntava o que passava pela cabeça dele antes de ele se aproximar dela e pegar seu pulso.
"Essa marca, não muda quem você é. Eu conheço o tipo de pessoa que você é." Ele olhou para o pulso dela e encarou com uma expressão triste. "Você é melhor do que qualquer pessoa que eu conheça." Ele disse com uma carranca e então deixou seu pulso escorregar de seus dedos.
Angélica sentiu seu coração apertar de um jeito estranho. Um jeito que trouxe um nó grande à sua garganta e fez seus olhos arderem.