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Deitada na cama com os olhos abertos por um bom tempo, provavelmente cerca de meia hora, Nan Yan finalmente se sentou.
Ela colocou de lado o cobertor e saiu da cama, calçou os sapatos e depois o casaco antes de sair para fora.
"Irmão?"
Onde ele está? Será que ele está em outro quarto?
A sala de estar estava fracamente iluminada.
Nan Yan, guiada pela luz da lua lá fora, caminhou até o interruptor e acendeu a luz.
A claridade súbita assustou o homem que tinha se perdido em pensamentos junto à janela.
Qin Lu apagou o cigarro entre seus dedos e virou-se para olhá-la. "Pequeno, você acordou tão cedo?"
"Sim, eu não estou mais com sono." Nan Yan se aproximou dele, olhou para as bitucas de cigarro no cinzeiro e ficou um pouco confusa. "Irmão, você está mal-humorado?"
"Não..." Qin Lu suavemente negou, "Apenas vontade de fumar."
Seu olhar, hoje, parecia um pouco mais escuro que o usual, sua voz também mais rouca.
Uma sensualidade inexplicável.