Qi Momo colocou o dedo na tela do seu celular e, depois de muito tempo, finalmente se armou de coragem para deletar a imagem.
Se não há esperança, então não há desapontamento.
Ter o amor do Papai era suficiente, ela não precisava necessariamente do amor da Mamãe...
A racionalidade ditava que ela deveria deixar ir, mas suas emoções não a permitiam.
Seu dedo pairou sobre o ícone da lixeira por muito tempo.
No final, para não alimentar ilusões, ela deletou relutantemente a única foto de Yan Ling.
"Momo…"
Justo quando Qi Momo estava desolada por deletar a foto, uma voz familiar e agradável veio da porta.
Ela olhou para cima e viu que a pessoa na foto se tornara real, parada na porta e sorrindo para ela.
"Estou sonhando?" Qi Momo esfregou os olhos enquanto encarava o vulto contra a luz.
Ao ver a reação dela, Yan Ling sentiu um tremor em seu coração.
Esta criança... ela deve ter se sentido tão insegura a ponto de pensar que estava sonhando!
Yan Ling caminhou em direção a ela.