Amelie entrou em seu quarto de hotel vazio e imediatamente se viu envolvida pela suave escuridão da noite, que velava o espaço com seu mistério reconfortante.
Ela decidiu não acender as luzes; seus olhos já estavam cansados do brilho artificial do dia. O que ela desejava eram alguns momentos de tranquilidade solitária, um breve respiro das horas ocupadas preparando a documentação para a viagem de Brittany para a França.
Ao repousar a cabeça no travesseiro, uma agradável sensação de peso cobriu seu corpo como um aconchegante cobertor de lã. Ela estava à beira do sono quando, de repente, lembrou-se de algo importante.
'Eu deveria ter ligado para Lizzy hoje à noite. Deus, quase caí no sono!'
Amelie pegou seu telefone na bolsa e tocou no mensageiro que usava para conversar com sua melhor amiga. Ela passou algum tempo revisando as últimas mensagens que havia enviado –– todas deixadas sem resposta; todas ignoradas.
