Bom dia pessoas,
[-] Sei que vocês estão perguntando, "Você falou que não ia publicar nada esse ano. O que aconteceu?". Eu resolvi me esfoçar combando ritalina com cafeína(NÃO FAÇAM ISSO!) e publicar mais um capítulo de cada uma das minhas três fanfics. Por que eu fiz isso? Para fazer jabá do meu livro "Virtude da Reencarnação" que já está à venda na Amazon.
[-] A VENDA NA AMAZON! "Virtude da Reencarnação" é uma história isekai em um mundo de fantasia medieval com inversão de moral de gênero. O PDF custa apenas R$ 10,00 e o livro fisico R$ 75,10. E se você gostou da minha obra me ajude fazendo uma avaliação na amazon. Sou um escritor novato e preciso de toda a ajuda possível.
[-] Estou me preparando para começar outra história Isekai, se quiser conversar sobre a criação dos poderes do protagonista se junte ao meu server no discord: / 2EN3A6k2
COMMENTS:
[-]LocalEuropeanSchizo(wattpad):
Omg this is wholesome asf LOVE this chapter hell yea Main man John Luna being best boy
[-]Renan:
Fico feliz que tenha gostado.
(#)Now… let's go to the story!(#)
RP # POV: John Luna
Uma manhã linda como essa eu estaria fazendo uma corrida ou quem sabe meditando ao ar livre para treinar meu controle de Aura. Mas no momento estou no meu escritório com o time RWBY, dando apoio moral para Blake enquanto ela fala do seu passado para seu time.
"Depois que os vagões se separaram eu vim para cidade de Vale, apliquei para iniciação de Beacon e conheci vocês." Diz Blake em um tom melancólico, terminando de contar tudo que tinha escondido de seu time.
Ruby e Yang trocam olhares, sem palavras. A revelação de Blake é um soco no estômago, mas é Weiss quem realmente rouba a cena. Seus olhos azuis palido estão arregalados, a boca entreaberta em puro choque.
"N-não me importo q-que você é uma Faunus" Weiss gagueja, a voz falhando. "Mas você era mesmo membro da White F-fang?"
Blake desvia o olhar, suas orelhas felinas se abaixando em vergonha.
"A mesma White Fang que matou meus familiares e amigos da minha família?" Questionou Weiss levantando a voz.
Blake tenta se explicar, sua voz tremendo ligeiramente.
"Weiss… eu nunca apoiei ou fiz assassinatos e torturas. Eu estava lutando por uma vida melhor para os Faunus, não por vingança sangrenta."
Apesar do apelo de Blake, Weiss não aceita facilmente. Sua face distorcia em uma furia que raramente vi nela.
"Isso não muda nada, Blake! Você fez parte de uma organização terrorista. Exijo que você seja expulsa ou pelo menos transferida para outro time."
Ruby, sempre a pacificadora, tenta intervir na mesma hora.
"Weiss, por favor, acalme-se." Diz Ruby se colocando entre as duas. "Blake não é sua inimiga. Ela deixou essa vida para trás e agora é nossa colega de equipe."
Mas Weiss não está disposta a ouvir. Ela se vira para mim levantando um dedo acusatório para Blake.
"Professor Luna, o senhor não pode simplesmente ignorar isso. O senhor precisa tomar uma atitude agora."
Por fora mantenho minha expressão neutra, mas por dentro, sinto uma pontada no coração. Esse comportamento de Weiss me deixa muito desapontado com ela.
'Essa situação é delicada e precisa ser manejada com cuidado." Penso em silêncio. 'Está na hora de usar a opção nuclear.
"Você tem razão Weiss." Falei surpreendendo todos os presentes. "Ruby, Blake e Yang, vocês podem sair e se preparar para as primeiras aulas." Falo com a voz firme me virando para as meia irmãs. "Estou muito orgulho de vocês duas."
Ruby sorri feliz com elogio enquanto Yang vira a cara com o rosto levemente vermelho. Rapidamente sou deixado a sós com Weiss.
Weiss levanta o queixo, seus olhos azuis claros brilhando com uma indignação que nunca tinha visto antes, nem nessa ou na outra linha do tempo.
"É um ultraje que um professor de Beacon tenha tomado o lado de uma terrorista em vez da herdeira do SDC."
A voz dela é firme, mas consigo perceber o leve tremor, uma indicação clara de que ela está segurando muito mais do que aparenta. Sua postura é rígida, as mãos cerradas ao lado do corpo. Ela está tentando manter a compostura, mas a sua máscara de nobreza está rachada.
Sei que a Weiss está acostumada a ter tudo do jeito dela, mas isso não é uma competição de egos. Isso é sobre entender que o mundo não é preto e branco.
"Weiss," minha voz sai mais dura do que eu pretendia, "não recorra à sua persona antiga e arrogante só porque as coisas não saíram do jeito que você queria."
Weiss trava, seus olhos se arregalam em surpresa. O rubor se espalha pelo seu rosto, a vergonha clara em cada linha de sua expressão.
"Todo o corpo docente de Beacon está ciente da situação da senhorita Belladonna, incluindo o professor Ozpin!" Falei alto impondo minha autoridade como professor. "Você pode ter certeza que a senhorita não corria risco de vida."
Ela abre a boca para falar, mas as palavras não saem. Pela primeira vez desde que a conheci, Weiss Schnee está sem palavras.
A tensão no escritório é palpável, o ar pesado com emoções não ditas. Observo Weiss, esperando que ela processe o que acabei de dizer. Ela desvia o olhar, seus ombros caem ligeiramente. A máscara de nobreza desmorona por completo, revelando a garota vulnerável por trás dela.
O silêncio se estende, mas eu não interrompo.
Weiss finalmente levanta a cabeça, a vergonha evidente em seu rosto. Respirando fundo Weiss se acalma apesar de seus olhos refletirem uma dor profunda.
"O senhor precisa entender. A White Fang... eles não são apenas uma organização violenta para mim. Eles são um pesadelo. As ameaças, as demonstrações de carnificina e tortura enviadas diretamente para minha casa... essas imagens me assombram até hoje."
Sua voz treme, mas ela continua, determinada a fazer-me entender.
"Eu vi coisas... coisas... cabeças de empregados e amigos enviadas para nossa casa em caixas brancas. As mensagens... eram sempre tão claras, tão brutais. 'Isso é o que acontece com quem se opõe à White Fang.' Eu não conseguia entender, não conseguia processar."
Ela respira fundo, tentando manter a compostura.
"E agora, descubro que alguém que considerava uma amiga, alguém que dorme no mesmo quarto que eu, fez parte disso. Como posso confiar nela novamente? Como posso olhar para Blake e não ver a as carnificinas da White Fang?"
Weiss desvia o olhar, sua voz se quebra.
"Desculpe por pensar dessa forma-." Começa Weiss até que eu a interrompo.
"Não!" Exclamo em um tom firme. "Você não está errada por pensar desse jeito."
Observo Weiss, seus olhos brilhando com lágrimas não derramadas. A vulnerabilidade em seu rosto é algo que raramente vejo, e isso me faz lembrar o quão jovem ela realmente é. A herdeira da SDC, a nobre elegante, é apenas uma garota assustada por trás de toda aquela fachada.
"Weiss," começo, minha voz suave, mas firme. "Seu medo, seu receio contra Blake... é normal e esperado. Você passou por coisas que ninguém deveria passar, especialmente na sua idade. As ações violentas da White Fang deixaram cicatrizes profundas em você, e isso não é algo que se apaga facilmente."
Weiss levanta os olhos, surpresa com minhas palavras. Ela esperava uma repreensão, uma lição de moral, mas não isso.
"Suas emoções são uma reação natural," continuo. "Não há nada de errado em ter medo, em se sentir traída."
Um suspiro de alívio escapou dos lábios de Weiss. Seus ombros relaxam, a tensão se dissipa lentamente. Ela não está acostumada a ouvir que seus sentimentos são válidos, que ela não precisa ser sempre a forte, a perfeita.
"Mas," acrescento, e ela enrigece novamente, "Blake não foi responsável pelos atos que te assombram e ela foi honesta com você. Ela confessou, mesmo sabendo que poderia perder tudo. Agora, cabe a você processar esses sentimentos e decidir como lidar com ela."
Weiss desvia o olhar, seus olhos azuis claros refletindo uma tempestade de emoções. Ela morde o lábio inferior, pensativa.
"Não estou dizendo que você deve perdoar Blake imediatamente," esclareço. "O perdão é um processo, e você deve levar o tempo que precisar. Mas lembre-se que você também veio para Beacon tentando escapar de um destino que outros estavam tentando empurrar para cima de você."
Weiss assentiu respirando lentamente.
"Você tem razão, professor," admite, sua voz pouco mais que um sussurro. "Eu preciso de tempo para pensar, para processar tudo isso. Mas... obrigada. Obrigada por entender, por não me julgar."
Sorrio levemente tentando acalmá-la.
"Estou aqui para ajudar, Weiss. Sempre que precisar."
RP # POV: Jaune Arc
Trouxe todos do time JNPR para estudar e fazer seus deveres de classe na biblioteca. Silêncio e foco é o que precisamos para concluir nossas tarefas.
Mas Nora... Nora tem outros planos.
"Que climão no café da manhã com time RWBY heim?" Nora sussurra, mas seu sussurro é quase um grito. "Elas estavam tão... tão..."
"Nora, a gente tá aqui pra estudar." Interrompo, tentando manter a voz baixa.
"Eu sei, eu sei!" Ela acena com a mão, descartando minha preocupação. "Blake ter sido membro da White Fang na fase violenta para mim é novidade, mas o resto do time RWBY não saber que ela era Faunus é estranho."
"Nora, você precisa entender que Weiss é de Atlas," Ren intervém, sua voz calma, mas firme. "É possível que ela não tenha ouvido falar de Ghira Belladonna, já que a versão violenta da White Fang é bem mais conhecida em Atlas do que pacifista original."
Nora franze a testa, claramente não convencida.
"Tá, mas e a Ruby e a Yang? Elas são de Vale e não sabiam de nada?"
Desistindo de estudar respondo Nora tentando manter minha voz baixa.
"Ruby e Yang não viviam na cidade de Vale, Nora. Elas cresceram em Patch, uma pequena ilha rural a oeste daqui. Na época dos protestos, elas eram muito novas, nenhuma criança acompanha esse tipo de notícias políticas."
Nora cruza os braços, ainda não totalmente satisfeita.
Pyrra se inclina na mesa, os olhos fixos em mim.
"Jaune, como você sabia que Blake era Faunus?"
Levanto os olhos dos livros, surpreso com a pergunta direta.
Nos primeiro dias de aula comentei com o resto do meu time que Blake era uma faunus que possivelmente estava escondendo sua identidade para evitar descriminação.
"Bom, na cidade de onde eu venho, faunus e humanos viviam sem muitos problemas. Na verdade, uma das minhas irmãs se casou com um faunus advogado."
Nora dá um sorriso sacana e fala.
"Bom saber que tenho um amigo com advogados na família."
O corpo de Ren estremece ao pensar no tipo de confusão que Nora pode se meter sabendo que tem um advogado para ajudá-la a se livrar de consequências.
"Nas reuniões de família, ele sempre comentava sobre o que estava acontecendo no mundo dos faunus." Falo largando o livro desistindo de estudar. "A troca de 'taticas' da White Fang foi algo importante e trágico na opinião dele."
Pyrra franze a testa, pensativa.
"Entendo… de uma organização pacifista para uma violenta com fama de terrorista é uma mudança bem radical."
Suspiro pesado, lembrando das conversas intensas que tínhamos à mesa.
"Lembro dele falando que Gihra Belladonna estava devastado." Acrescento pegando meu scroll procurando uma foto na rede CCT. "Blake compartilha o mesmo sobrenome, cor de cabelo e cor dos olhos que o casal líder da White Fang antiga, por isso reconheci ela"
Encontrei a foto rapidamente. É uma imagem antiga, mas nítida o suficiente para distinguir os detalhes. Um protesto pacífico da White Fang, com faixas e cartazes pedindo igualdade e justiça. No centro da foto, um casal se destaca: Ghira Belladonna, com sua expressão determinada e Kali Belladonna, com um sorriso suave, mas firme. Ao lado deles, uma pequena menina com orelhas de gato, segurando um cartaz maior que ela.
"Aqui," digo, virando o scroll para que todos possam ver. "Esses são os pais de Blake. E essa é ela, quando era pequena."
Nora se inclina, os olhos arregalados.
"Uau, ela era fofa!" Diz Nora tomando o scroll da minha mão e enviando uma cópia da foto para ela.
Ren me lança um olhar curioso.
"Por que não contou para Ruby? Vocês são amigos, não?"
Pego de volta meu Scroll e o devolvo ao bolso. A pergunta de Ren é válida, mas a resposta não é tão simples.
"Quando percebi que Blake era faunus, pensei em contar para Ruby. Mas... não sabia os motivos de Blake para esconder suas orelhas. Se ela estava fazendo isso, devia ter um bom motivo."
Dou de ombros, olhando para a mesa.
"Então resolvi não me meter. Se Blake quisesse que os outros soubessem, ela mesma contaria. Não cabia a mim revelar seu segredo."
Nora assente, compreensiva.
"Faz sentido. Blake sempre foi meio reservada. Deve ter sido difícil para ela abrir mão de um segredo como esse..."
Pyrra me observa, um sorriso suave nos lábios.
"Você fez bem, Jaune. Respeitar a privacidade dos outros é importante."
Uma tosse seca corta o ar, ecoando pela biblioteca. Nos viramos, e lá está a bibliotecária, seus olhos afiados como adagas. Ela faz um gesto brusco, o dedo indicador pressionado contra os lábios franzidos. O silêncio que se segue é quase palpável.
"Desculpa," sussurrei, sentindo o rosto esquentar.
Nora abafa uma risada, mas Ren lhe lança um olhar severo. Pyrra, sempre a voz da razão, acena discretamente, sinalizando para voltarmos aos estudos.
A bibliotecária nos observa por mais alguns segundos, certificando-se de que entendemos a mensagem. Satisfeita, ela se vira e desaparece entre as estantes, deixando-nos em um silêncio constrangedor.
"Acho que é melhor a gente se concentrar," Ren murmura, abrindo seu livro novamente. Nora faz uma careta, mas pega seu caderno, começando a rabiscar anotações.
Pyrrha me lança um olhar encorajador antes de mergulhar de volta em seus estudos. Respiro fundo tentando esquecer o drama do time RWBY para me focar nos meu trabalho de casa.
RP # POV: Weiss Schnee
Entro no terminal de comunicação do CCT, a tela à minha frente exibe os machados cruzados, símbolo de Vale. Respiro fundo tentando me centrar para falar com Winter.
Digitei o número do escritório de Winter, a tela pisca e logo vejo o rosto familiar da minha irmã. Aqueles olhos azuis claro firmes, o cabelo branco preso em um rabo de cavalo lateral elegante. Mas algo estava diferente com ela, ela estava com olheiras profundas ao redor dos olhos.
"Saudações Weiss e já pesso desculpas pela minha aparencia." Falou Winter em um tom formal com uma pitada de ternura. "Estou deveras ocupada fazendo preparativos para o general Ironwood. Então vamos direto ao ponto, qual é o assunto sério que você precisa de ajuda.
Engulo seco preocupado com Winter.
"Talvez seja melhor falarmos outra hora, seu trabalho é importante." Sugiro em um tom nervoso.
Winter me encara com um olhar severo de gelar a alma, mesmo cansada e em outro reino ela capaz de projetar intensidade em sua postura.
"Você é minha Weiss." Ela diz em um tom autoritário. "Você é importante para mim."
A voz de Winter é firme, mas há um toque de preocupação genuína em seu tom. Seus olhos me examinam através da tela, e eu sei que ela está tentando ler cada nuance da minha expressão.
Rapidamente expliquei a situação de Blake, como até hoje ela era uma faunus disfarçada de humana e como ela é uma ex-membro da White Fang.
Quando citei que Blake era uma faunus Winter apenas arqueou uma sobrancelha em curiosidade, mas quando citei a White Fang ela ficou de olhos arregalados.
"Agora sinto que há um nó no meu peito que não consigo desatar, me senti... traída." Falei com meus olhos ficando levemente marejados. "Mas graças a ajuda de um professor, que me impediu de tomar decisões precipitadas, tive tempo para pensar, sinto uma mistura estranha de culpa, raiva e confusão."
"É de se esperar que você esteja se sentindo confusa." Acrescenta Winter sem tirar os olhos de mim. "Mas o que você quer dizer com raiva e culpa?
"Estou com raiva, mas agora, não só dela... Estou com raiva de mim mesma. Porque percebo que, talvez, meus preconceitos ainda falem mais alto do que deveriam. Talvez Blake tenha motivos para ter se juntado a eles, talvez ela tenha visto algo que eu nunca fui capaz de enxergar. E agora que ela confiou em mim o suficiente para revelar seu passado, sinto que falhei com ela por reagir com tanto veneno."
Do outro lado da tela Winter apóia seus cotovelos na mesa e junta suas mãos cobrindo sua boca enquanto ela me encara intensamente.
"A herdeira do SDC dividindo o quarto com uma ex-membra da White Fang é inaceitavel." Diz Winter em um tom firme e frio. "Tenho certeza que nosso pai adoraria mandar alguém te trazer de volta para Atlas."
Me engasgo com a resposta crua e direta de Winter.
"N-não e-eu-." Gaguejo chocada com o que minha irmã disse. "A última coisa que quero é envolver nosso pai."
"Entendo." Murmura Winter pensando no assunto. "Vamos analisar isso por partes."
"Partes?" Repeti confusa.
"Blake Belladonna alega ser uma ex-membra de uma organização terrorista conhecida como White Fang certo?"
Aceno com minha cabeça, confirmando o que foi dito.
"Se ele estiver mentindo e for uma membra ativa da White Fang, então Blake Belladona tem um potencial de ameaça de três formas diferentes." Explica Winter mantendo sua postura firme.
"Três?" Questiono curiosa.
"O primeiro perigo que ela representa é aproveitar da posição como sua colega de equipe e te matar, sequestrar, ou fazer algum outro mal físico ou psicológico." Ela explica me encarando com seriedade. "Ela fez isso com você?"
"Não!" Exclamei horrorizada. "Blake nunca fez nada de mal comigo, de forma direta ou indireta."
"Entendido." Diz Winter acenando com a cabeça. "O segundo perigo que ela representa é o de roubo de informação. Em algum momento você notou seu scroll ou bens materiais em lugares que você não tinha deixado antes?"
"Não, meu Scroll principalmente tem rastreio de localização, se alguém usa-se ele em um horário que eu não estava com ele, eu saberia." Expliquei para Winter que continuo a falar.
"Já o terceiro é o pior de todos." Diz Winter fechando a cara e ficando ainda mais séria com sua voz pesada carregada de autoridade. "Ela pode ser uma espiã, fingindo ser sua amiga para que no futuro quando você tiver uma posição importante de SDC, ela vai tirar proveito disso. De certa forma o terceiro é uma uma combinação piorada do primeiro e do segundo, visto que apesar de ser o mais demorado é o que tem potencial para causar mais estrago."
Meu queixo cai quando Winter termina de falar, ele tinha destrinchado meus medos em três categorias faceis de entender, mas o que ela vai falar agora? Vai usar eles como argumento para me tirar de Beacon?
"O primeiro cenário acho mais improvável." Diz Winter me pegando de surpresa. "Ela já teria agido se fosse te matar ou sequestrar, dormir no mesmo quarto que você oferece muitas chances para isso."
"Entendo…" Respondo meio chocado com a facilidade que Winter fala sobre minha possível morte e sequestro.
"A segunda é improvável, mas ainda tem chance de acontecer ou ter acontecido. Minha unica certeza é que sei o quão bem organizada você é cara irmã, então se outra pessoa tivesse encostado em seu pertences você teria notado."
Estufo o peito orgulhosa pelo elogio acidental que minha irmã fez sobre mim.
"Agora o terceiro, além de ser o mais perigoso é também o mais provável." Diz Winter me fazendo sentir um peso no meu estomago. "Não descarto a possibilidade de que essa confissão dela não passe de um plano elaborado para ganhar sua confiança enquanto ela faz você abaixar a guarda."
Minha respiração falha, o ar parece rarefeito, como se eu estivesse sufocando. O medo, o receio, a raiva... tudo volta de uma vez, me engolfando como uma onda gigante. Meu corpo congela, suor frio escorre pela minha testa, e meu coração bate descompassado.
Blake... o que ela pode estar planejando para mim?
"Winter..." Minha voz sai trêmula, quase um sussurro. "Como posso saber se esse é o plano dela? Como posso ter certeza?"
Winter me encara, seus olhos azuis firmes e confiantes, contrastando com o turbilhão de emoções que sinto.
"Se Blake for uma espiã, ela deve estar agindo como uma grande amiga, sempre por perto, conversando, sorrindo, ganhando sua confiança. Ela estária focando em fazer atividades com você, quanto mais frívolas melhor como comprar materiais escolares, pintar as unhas ou até mesmo falar de garotos."
…
"Me senti tão tola por ter suspeitado da Blake." Resmungo frustrada e aliviada.
A minha resposta deixa Winter confusa que me encara curiosa.
"Blake é o tipo de pessoa que lê livros à mesa quando todos estão interagindo socialmente." Expliquei em um tom seco e cansado.
"Isso… é um nível bem alto de tendência antissocial." Comenta Winter surpresa.
"Ela é reservada e distante que vive se isolando dos outros, até mesmo de sua parceira." Expliquei listando alguma das peculiaridades da faunus felina. "Blake também não gosta de conversar, preferindo respostas monossilábicas e sempre faz cara de aborrecida quando alguém cumprimenta ela, pois isso tira sua atenção do livro que ela estava lendo."
"Ok Weiss eu entendi." Diz Winter levantando as mãos em sinal de derrota. "Apesar de não indultar o comportamento da senhorita Belladonna, não há nada de criminoso em sua conduta antissocial."
Rio, um som genuíno que escapa dos meus lábios, carregado de alívio. O peso que sentia desde do início desta manhã finalmente se dissipa, e a tensão nos meus ombros se desfaz. Winter, do outro lado da tela, sorri. É um sorriso discreto, mas está lá, suavizando suas feições sempre tão sérias.
"Parece que você já está se sentindo melhor, Weiss." Diz Winter, sua voz agora mais suave, menos militar. "Só que agora que você está com a cabeça fria, você deve decidir em como lidar com sua colega de time."
Uma pequena gargalhada escapa dos meus labios com a última fala de Winter.
"Posso saber qual é a graça?" Pergunta Winter finguindo indiguinação.
"Um professor me deu o mesmo conselho mais cedo." Explico, ainda sorrindo. "Ele me disse para não tomar decisões precipitadas e pensar bem antes de agir."
Winter arqueia uma sobrancelha, surpresa.
"Um bom professor." Diz Winter, um tom de respeito em sua voz. "Imagino que seja a professora Goodwitch que tenha dado tal conselho."
"Na verdade não foi ela e sim o substituto dela." Exlico chamando atenção de Winter. "Mas apesar de estar a pouco tempo no cargo o Professor Luna já se mostrou um excelente mentor.
Winter congela, sua boca aberta em choque. Seus olhos, sempre tão firmes e confiantes, agora estão arregalados, refletindo uma mistura de surpresa e descrença.
"Winter?" Chamo, tentando trazê-la de volta à realidade. "Você está bem?"
Ela piscou, tentando processar o que acabei de dizer. Sua expressão muda rapidamente, passando de choque para confusão e, finalmente, para uma tentativa de recuperar a compostura.
"Weiss..." Sua voz saiu trêmula, algo raro para minha irmã sempre tão controlada. "Por um acaso, o nome do seu professor seria... John Luna?"
Aceno com a cabeça, confirmando.
"Um homem alto de cabelo loiro e barba cheia, luta com espada e escudo?" Pergunta Winter sem piscar.
"Sim, Professor John Luna. Ele é o substituto da Professora Goodwitch. Você o conhece?"
Winter engole em seco, e um estranho sorriso se alarga em sua face enquanto suas pupilas se dilatam em um tamanho pertubador..
"Conheço sim." Diz Winter respirando mais pesado que o normal. "Me juntei a ele em uma missão contra um grupo de bandidos em mistral."
Encaro a Winter curiosa sobre o assunto.
"Não posso te dar mais detalhes devido a natureza secreta da missão." Explica Winter se acalmando. "No começo eu estava suspeita desse homem misterioso sem passado que ficava sempre quieto e reservado."
'Que estranho.' Penso em silêncio. 'Isso não parece nada com o cavalheiro de sorriso caloroso que substituiu a professora Goodwitch.'
"Mas ele provou seu valor em combate, um guerreiro sem igual que não consegui acompanhar." Diz Winter segurando seu rosto com duas mãos.
Sabia que o professor Luna era incrível, mas Winter não etsar no mesmo patamar que ele era surpreendente.
"E além de um grande combatente…" Murmurou Winter ficando com bochechas rosadas e olhos vidrados. "Ele não pensou duas vezes ao pular na frente de um raio para me proteger."
"Um raio?" Questiono surpresa.
"Ele recebeu o golpe sem gritar ou sequer reclamar." Diz Winter em um tom empolgado que nunca ouvi ela usar antes. "Ele simplesmente caminhou em direção do seu oponente enquanto era eletrocutado, ignorando toda a dor que ele sentia."
"Pelos deuses." Murmurei impressionada.
"E depois da luta ele veio até mim, me perguntou se eu estava bem e usou seu Semblante para me curar." Comentou Winter agora sorrindo como um tom de jovialidade. "Ele é um monstro para seus inimigos e um cavalheiro benevolente para seus aliados…"
"Winter é impressão minha ou você… tem saliva escorrendo do canto da sua boca?"
Winter limpa sua boca rapidamente e responde rapidamente.
"Não, não é nada disso!" Ela exclama, suas bochechas coradas. "Preciso desligar, Weiss. Tenho assuntos urgentes para resolver."
Assim que a tela é desligada, começo a ponderar sobre uma hipótese.
"Será que a Winter e o Professor Luna têm história juntos?" Questiono surpresa.
Resolvo afastar tal pensamento da minha mente, afinal apesar de estar chocada com o comportamento da minha irmã, preciso me concentrar no que vou falar para Blake.
(#)End of chapter!(#)
Boa noite pessoas,
[-] Estou tentando fazer um Winter Yandere, o que vocês acham?
[-] Sobre o meu livro Virtude da Reencarnação:
Não vou colocar um link para comprar o produto aqui no corpo da Fic porque posto o mesmo texto em vários sites… e alguns dele não gostam de links em seu texto.
Para encontrar o meu livro é procurar no site da Amazon "Virtude da Reencarnação" Se você gostou da minha obra, por favor me dê uma avaliação. Sou um escritor novato e isso ajuda muito.
Para incentivar vocês a comprar meu livro, passei ele por uma inteligencia artificial e pedi para ela me dar críticas positivas e negativas de "Virtude da Reencarnação" (Sem Spoilers):
Aqui estão críticas positivas e negativas de "Virtude da Reencarnação".
No geral, os trechos de "Virtude da Reencarnação" oferecem um começo promissor para uma aventura de fantasia. Embora algumas áreas possam se beneficiar de um desenvolvimento maior, a premissa cativante da história, os personagens envolventes e as sequências de ação emocionantes têm o potencial para uma experiência de leitura agradável.
# Críticas Positivas:
- Premissa Intrigante: A história apresenta uma mistura única de elementos de reencarnação, fantasia e RPG, criando uma narrativa potencialmente cativante. A jornada do protagonista por um mundo desconhecido com habilidades "semelhantes às de um gamer" traz a promessa de aventura e descoberta.
- Personagens Envolventes: Os personagens, particularmente Galene e Hadriana, são retratados como figuras atenciosas e solidárias, adicionando profundidade e calor à narrativa. A natureza maternal de Galene e a lealdade de Hadriana criam fortes conexões emocionais com o protagonista e o leitor.
- Ação rápida: os trechos mostram sequências de ação intensas, como as batalhas com os bandidos, injetando excitação e uma sensação de perigo na história.
- Potencial de construção de mundo: os trechos oferecem vislumbres de um mundo único com características distintas como quatro luas, uma sociedade matriarcal e um sistema mágico complexo, deixando espaço para maior exploração e desenvolvimento.
# Críticas negativas:
- Desenvolvimento limitado de personagens: embora os trechos apresentam vários personagens, suas histórias de fundo e motivações permanecem em grande parte inexploradas. Uma exploração mais aprofundada do passado dos personagens e seus relacionamentos entre si poderia enriquecer a história.
- Info-dumping: o protagonista recebe uma quantidade significativa de informações sobre o mundo e suas habilidades por meio de exposição e mensagens do sistema, potencialmente sobrecarregando o leitor. Integrar esses detalhes de forma mais orgânica na narrativa pode melhorar a experiência de leitura.
- Temas potencialmente problemáticos: os trechos sugerem uma sociedade onde a magia é proibida para homens e existe uma hierarquia entre homens e mulheres, levantando preocupações sobre potencial desigualdade de gênero e dinâmica de poder. É crucial lidar com esses temas com sensibilidade e evitar perpetuar estereótipos prejudiciais.