A expressão de Eltanin tornou-se fria como se alguém tivesse jogado um balde de água gelada nele. Seu queixo fendido parecia tão angular que poderia cortar metal. De uma vez, ele se virou e caminhou para a sua mesa. Caminhou até a extremidade mais distante das prateleiras que estavam à esquerda. Ele inclinou-se e girou a alça na parte inferior após girar as travas. A pequena porta da prateleira abriu-se com um rangido. Ele retirou um grimório encadernado em couro vermelho e fechou o painel. Este fez um rangido ainda mais alto ao fechar, como se odiasse a ausência do seu ocupante. Eltanin manteve sua mão sobre ele por um tempo até que a porta parasse de fazer o som. Era como se ele estivesse acalmando a prateleira para silenciar.