Humanos eram frágeis. Sua pele era feita de papel, lisa, mas fina. Era fácil matar um humano. Weston havia visto a luz fugir de seus olhos várias vezes, assim como seus corpos ficavam inertes. Os humanos pareciam temer a morte, mas ele não entendia o porquê.
A morte era uma fuga deste mundo. Do que havia para se ter medo? Seria a morte que eles temiam, ou a perspectiva de uma morte dolorosa?
Independentemente da resposta, uma ordem era uma ordem. Weston cumpriria os desejos de Sua Majestade. Ele jurou um juramento. Pretendia mantê-lo, até o final de sua vida – que era consideravelmente longa.
– Lady Rose, não é? – disse Weston sem interesse. Lançou-lhe um olhar único, cheio de irritação.
Weston não entendia a obsessão de Sua Majestade por essa mera mortal. Ela era magra, simples e recatada. O que uma mulher como ela poderia fazer pelo próspero Império dos Espectros?