"Eu-Eu não consigo mexê-los," Adeline disse com uma voz ofegante, de repente em pânico com a realização. E se ela estivesse paralisada pelo resto da vida? Ela estava aterrorizada com essa possibilidade, mas sabia que era o resultado de uma coisa boa — seus filhos haviam nascido em segurança.
"O quê?" o rosto de Elias tornou-se tempestuoso e sério.
A atmosfera engrossou, e o ar ficou sufocante. Ele se agachou para observar as pernas dela, enroladas. Ela pulou quando ele tocou sua perna, apertando seus músculos dolorosamente. Ela nem sequer se encolheu, e em vez disso, olhou ingenuamente para ele.
"Dói?" Elias perguntou, continuando a pressionar os dedos em suas pernas.
Adeline balançou a cabeça. Ela agarrou o braço dele para se firmar e olhou nervosamente para ele. "Eu não sinto nada."
Elias respirou fundo. Ele franziu profundamente a testa e se inclinou para pegá-la no colo. Ela agarrou-se a ele imediatamente, enrolando os braços em volta dos ombros dele.