Ato 1: O Passado
Said vivia no Brasil quando era criança. Sua mãe era uma árabe que fugiu de sua terra natal após um atentado devastador em seu vilarejo. Ela foi encontrada nas margens da praia do Rio de Janeiro pelo pai de Said, um homem gentil que a salvou e cuidou dela. Com o tempo, se casaram e tiveram Said, que simbolizava a sorte e a felicidade de sua mãe por ter sobrevivido.
No entanto, a vida de Said mudou drasticamente quando os mesmos terroristas que atacaram sua mãe reapareceram e mataram quase todos da vila onde viviam. Said e seu pai conseguiram escapar por pouco, mas sua mãe foi morta.
Para homenagear sua mãe, Said decidiu levar suas cinzas até um paraíso que seu pai sempre mencionava antes de dormir. Esse paraíso, escondido no meio do Egito, era um verdadeiro milagre da natureza. Said estava determinado a realizar esse último desejo da mãe e garantir que sua jornada fosse marcada por sua memória e sua luta por justiça.
Ato 2: Encontro no Bar
Ao chegar a uma cidade no deserto, Said decidiu ir a um bar para comer e beber algo. Enquanto caminhava em direção ao bar, ele se deparou com uma garota esquisita usando uma máscara. Ela estava distraída e acabou esbarrando em Said, caindo no chão.
Said se aproximou rapidamente para ajudar. "Desculpe!" ele disse, estendendo a mão para ela. A garota rapidamente pegou a mão dele, agradeceu e perguntou qual era seu nome.
"Eu sou Said," respondeu ele. "Estou na cidade há apenas dois dias."
A garota, olhando para ele com curiosidade, exclamou: "Uau, então você não é daqui!"
"E você, qual é o seu nome?" Said perguntou.
"Mask," respondeu a garota.
Said não pôde evitar rir e perguntou: "Sério? Seu nome é máscara?"
Ela sorriu e explicou que "Mask" era apenas um codinome e que seu verdadeiro nome era Mary. Eles se cumprimentaram e Said foi se servir no bar.
Mais tarde, Said pediu informações ao homem do bar sobre um assunto que estava procurando. O homem disse que as informações custariam duas moedas de ouro. Said pagou a quantia e o homem o conduziu até uma porta que levava a um elevador secreto, que descia para o subsolo.
O homem informou a Said que ele teria apenas duas horas para sua busca. Mary, que estava intrigada com a situação, decidiu seguir Said discretamente, mas não conseguiu acessar o elevador. Ela esperou escondida, percebendo que o elevador estava trancado, e comentou para si mesma que o homem do bar era muito curioso.
Ato 3: O Mistério no Subsolo
No subsolo, Said explorou a sala. Ele encontrou um livro jogado perto da mesa e examinou alguns outros livros, mas não encontrou o que estava procurando. Frustrado, ele notou uma escada que dava acesso a uma parte superior da sala.
Quando Said começou a subir a escada para pegar livros do andar de cima, a escada começou a se mover para o lado. Ele olhou para baixo e viu que alguém estava movendo a escada. Tentou chamar a atenção do homem do bar, mas o barulho não foi ouvido devido aos fones de ouvido que o homem estava usando.
Ao descer, Said encontrou o homem, chamado Martinez, que estava surpreso e pediu desculpas pela distração. Martinez confirmou ser o bibliotecário e disse que não havia um livro sobre o "paraíso". A mudança de feição no rosto de Martinez ao ouvir a pergunta fez Said suspeitar que havia algo mais.
Martinez, ao ser pressionado, afirmou que não havia mais livros sobre o paraíso e se afastou rapidamente. Said, confuso e preocupado, voltou para a mesa, pedindo desculpas pelo atraso. Quando o tempo de Said se esgotou, o homem do bar desceu para informá-lo que o tempo havia acabado. Said, ao avistar um livro chamativo, pegou-o rapidamente e saiu do bar discretamente.
Ato 4: A Fuga de Mary
Enquanto isso, Mary, ainda intrigada e com um pouco de raiva por não ter conseguido seguir Said, decidiu explorar a cidade para aliviar sua frustração. Enquanto vagava pelas ruas, ela conversou com algumas pessoas e tentou obter informações. Sua fome aumentou, e ela avistou um bolo em um beco.
Sem pensar duas vezes, Mary foi até o bolo e pegou um pedaço. No entanto, antes que pudesse dar a primeira mordida, alguém apareceu atrás dela e a agarrou. Mary foi arrastada para um local escuro e, enquanto lutava para se libertar, o homem que a capturou começou a perguntar sobre o livro que Said havia pegado. Mary, assustada e confusa, foi deixada inconsciente e extremamente ferida.
Ato 5: A Captura e a Batalha
Said, após sair do bar com o livro escondido, explorou a cidade em busca de comida, pois estava com fome devido ao tempo gasto pesquisando. Comprou uma maçã e, ao passar pelas beiras da cidade, viu uma criança chorando em um beco. Ao se aproximar para ajudar, Said foi surpreendido e atacado por alguém que estava manipulando a situação para capturá-lo.
Said acordou em um lugar escuro, amarrado e com dor de cabeça. Mary estava ao seu lado, inconsciente e gravemente ferida. Um homem com uma cicatriz ameaçadora entrou e perguntou com raiva: "Cadê o meu livro?"
Said, confuso, tentou entender a situação, mas o homem continuou a gritar. Ele notou que Mary estava inconsciente e perguntou ao homem por que ela estava assim. O homem respondeu friamente: "Isso é irrelevante."
Said, com uma firmeza inesperada, retrucou: "Ninguém é irrelevante. Todos têm seu valor."
O homem, ainda mais provocativo, disse: "Pode até ser, mas o que você pode fazer aí amarrado?"
Reconhecendo que o homem havia cometido um erro ao prendê-lo, Said usou sua habilidade de ferreiro para transferir a alma de um rato morto no chão para a corda que o prendia. Assim, ele se libertou e se preparou para lutar. Utilizando suas habilidades, Said enfrentou e derrotou o homem.
Ato 6: O Julgamento e o Resgate
Após a luta, o homem com a cicatriz ficou espantado e perguntou se Said era um ferreiro. Said confirmou e declarou que, a partir daquele momento, o homem seria julgado por seus atos. A luta terminou com Said triunfante.
Ele então pegou Mary e a levou para um abrigo seguro. Com a noite caindo, Said refletiu sobre os eventos do dia e se preparou para os desafios que ainda estavam por vir. Com determinação renovada, ele sabia que sua jornada estava apenas começando e que a busca pelo paraíso ainda tinha muitos obstáculos pela frente.