Iluminando o caminho misericordioso que abomina o espírito, a Espada permanece apontada ao alvo não presente, sobressaindo-se contra a vontade desconhecida imersa frente as próprias ideias controversas.
Submetendo-se as mudanças do exterior, a lâmina se ajoelha a não mudança de servidão que foi lhe atribuída logicamente em sua origem. Identificando-se com as mãos de seu utilizador, a bainha lhe atribuí o descanso sub-desejado que força-lhe a sucumbir ao destino incompreensível de uma velha placa de metal.
Diferenciando-se das palmas que asseguram-na, uma arma pode permanecer viva após a morte, está é a lembrança composta que uma duvidosa Alma carrega frente a inexistência física.
...
Cumprindo uma jornada desenhada a partir da união, um tolo seguidor molda o mundo às vontades de sua crença indesejada. Desprovendo a ligação em suas memórias do ódio desequilibrado arrebatado por seu coração, os ossos líquidos colados a sua carne solidificam, desfazendo o conceito imutável.
"Devastando a origem dos horizontes nublados presentes em seu nome, o amargo se suporta sobre a satisfação imóvel de seu ódio". Movendo sua liberdade a frente do mundo, o sábio de cabelos prateados ergueu sua vasta compreensão ao redor do abraço de sua palma.
Elevando um falso chá temperado por sua visão aos céus sobre seu olhar, derramando a elasticidade indescritível de uma iguaria sem igual sobre a diferença entre o Céu e a Terra. Se livrando dos assuntos mundanos despejados sobre o conteúdo do incrédulo líquido esparramado pelos ares, o sopro do livre Ancião do Vazio Crucificante alinhou as ideias misteriosas desordenadas que foram compartilhadas a essência do chá.
Abrindo uma fissura no vazio sobreposto a sua Alma, desligando seus sentidos e focando a impetuosa lâmina de sua mente contra o mar negro composto em seu espírito. Desocupando-se das intenções contraditórias de sua longa inutilidade, e sincronizando os papéis manchados com seu sangue a um estado de parada física, movendo as gotas separadas do líquido calmante ao centro das folhas negras.
"Aquele que impõem suas forças contra a vontade divina será ceifado por sua tolice, impregnando os limitadores sentidos de sua personalidade contra sua carne mortal, a fênix da luz imaginaria morre, se libertando das amarras ligadas a ela... Quebre!". Citando as palavras contidas em seu próprio caminho, o rapaz pronunciou o Tabu, se desfazendo das ligações ao Dao Primordial, e recitando a própria vontade.
A visão do mundo presencia seu nascimento, trocando os papéis e libertando-se a um observador. Calando os sons a sua volta, o chá vermelho sangue extraído de seu espírito se molda a sua ideia implantada, girando e desmanchando sobre os talismãs como um vórtice que se desfaz marcando um texto irreconhecível.
Esboçando um sorriso cercado por dor e complexidade ilegível, os papéis se unem a seu corpo queimando a carne e correntes que o ligava ao eterno inalcançável. Libertando-se com uma devastadora explosão de sentimentos e intenção, o ambiente se remonta a partir de suas ideias.
O desabrochar de seus cílios desaba o visível a sua volta, impondo uma pressão caótica sobre o local que desmorona momentaneamente após o imponente ser presente acalmar-se. Esboçando um sorriso de humor, o homem se desdobrou, caindo calmamente sobre o solo unidamente a seus cachos extensos que iluminaram o ambiente com uma cor prateada que se refletiu sobre si mesma, independentemente unido aos elementos alocados ao local.
"Xin'er, quantos dias se passaram?". O homem expressou melancólico após recolher a lâmina fina deitada a frente de seus pés, questionando o decorrer do período em que esteve imerso alinhando os fios de seu espírito irreconhecível.
Alertando a jovem mascarada que entrou analisando os padrões de energia espiritual incrustados no ambiente a sua volta, ao adentrar a barreira armada ao redor da caverna, não reconhecendo a descrição dos papéis escrita nos talismãs marcados na pele de seu lorde.
"Xin Miyun parabeniza o Ancião por seu avanço. Não compreendo os métodos usados pelo senhor, mas aparentam afetar até mesmo o ambiente a sua volta, uma clara demonstração do talento descomunal contido na existência que é Xing Xuyin". A garota com um rabo de cavalo preto e fios de cabelo brancos preenchendo sua cabeça ajoelhou-se, detectando um inconsciente incômodo em seus sentidos espirituais.
Mantendo-se com a cabeça baixa, a jovem garota de aparência esbelta aguardou o Ancião Xuyin cobrir seu tronco novamente ao levantar suas ventimentas acolhidas ao redor de sua cintura. "De acordo com o desejo do Mestre Xuyin, eu pude pontuar que se passaram cerca de 36 dias desde que o Ancião se alocou na Caverna do Rochedo Santo". A pupila Xin ergueu sua cabeça ao contatar a informação, se deparando com uma Aura irregular que preenchia a presença de seu Mestre.
"36 dias~... Me sinto inconformado com o fato de ter ansiado por uma conclusão positiva ao executar tal método impensável". Xuyin ergueu sua palma, estapeando-se com uma exausta desenvoltura, o processo de Desobstrução Celestial provocou uma exaustão mental incomparável.
"Mas... O que mais me mantém puto!... ". A frase incompleta deixou Xin amedrontada, escutar uma barbaridade daquelas vindo da voz de seu Mestre era um evento milenar e completamente desconhecido.
Pisando com raiva inavitável sobre o solo que rachou frente a seu desequilíbrio, a caverna aparentou se calar mantendendo-se imersa frente as palavras de Xuyin. "... É que no fim... Aquele desgraçado, estava certo~". Um sorriso incontrolável escapou por entre a inconformidade de Xuyin, expressando um lado desconhecido do grandioso pecador.