Primeiro dia após o atentado na Cidade de Divinópolis.
Após o atentado, alguns militares partiram para outros países em busca de vestígios dos criminosos ou de Henry. A situação ainda era grave. Sofremos muitas baixas, e a mídia não colaborava, constantemente questionando e criticando nossas ações, buscando maneiras de nos derrubar. O Comandante decidiu permanecer no Departamento de Polícia para auxiliar nas investigações, reduzindo o número de membros da Força Tarefa a mim e ao Segundo Tenente Aiden, considerados os mais confiáveis, para evitar vazamentos de informações.
Após horas de discussões, decidimos ir diretamente ao hospital da cidade, onde Andrew e Katrina estavam internados, para interrogá-los e obter mais informações sobre Henry e Dominik.
Por volta das 15h00, enquanto nos dirigíamos ao hospital, sofremos um acidente quando um carro surgiu misteriosamente em alta velocidade e nos atingiu. Chamei reforços e resgate, e, por sorte, não sofri nenhuma lesão séria. Aiden, no entanto, foi gravemente ferido e levado imediatamente ao hospital mais próximo. O motorista do outro veículo morreu no local devido aos ferimentos. Mesmo após a perícia, não encontramos nada que comprovasse embriaguez ao volante, o que indicava que o indivíduo poderia ter sido enviado para nos executar.
Investigamos minuciosamente o carro e encontramos uma arma de fogo. O Comandante chegou ao local e exigiu que os peritos verificassem o aparelho eletrônico do homem, que estava danificado. Eles afirmaram que levaria tempo para consertá-lo e hackear o sistema para ver as últimas conversas do indivíduo. Ficamos um bom tempo investigando a área do acidente antes de seguir para o hospital de "Johns Hopkins".
Por volta das 17h00, cheguei em segurança ao hospital e fui à recepção. Mostrei meu distintivo e pedi informações sobre o estado de saúde de Andrew e Katrina a uma recepcionista, que respondeu:
"Boa tarde, senhor. Tudo bem? Quanto aos feridos, o estado de Andrew é grave, e ele não poderá receber visitas por estar em coma. Entretanto, a senhorita Katrina demonstrou uma grande melhora e está com seus pais no quarto. Se o detetive quiser subir, o número do quarto é vinte e dois, à direita no segundo andar e no último corredor."
Fui até o quarto e encontrei o Sr. Simon e a Sra. Josephine. Fui bem recebido por eles e fiquei contente em reencontrar a família desde o ocorrido com Dean Jensen. Eles saíram do quarto, deixando-me cara a cara com Katrina pela primeira vez. Sua beleza era inegável, e sorri ao pensar na sorte que seu namorado tinha.
Ao iniciar o interrogatório e me apresentar, notei uma mudança em seu comportamento e uma alteração na cor de seus olhos. Uma forte rajada de vento entrou pela janela do quarto, quase me jogando ao chão. Katrina fechou os olhos e, ao abri-los novamente, utilizou um poder de telecinese para trancar a porta do quarto, deixando seus pais do lado de fora. Virando-se para mim, Katrina disse:
"Não temos tempo. Henry não está a salvo. Você precisa impedir que o contrato que ele assinou seja destruído antes que Dominik assuma seu corpo completamente. Chame a Devoradora de Pecados, ela o ajudará a encontrar o receptor e impedir o domínio completo de Dominik. A Devoradora de Pecados está nesta cidade, procure por Madelyn Rivera."
Respondi: "Como você se chama? E como encontrarei a Devoradora de Pecados?"
Katrina: "Ainda não posso dizer meu nome. Já te disse, encontre Madelyn, que te levará até a Devoradora de Pecados. Elas são as protetoras deste mundo. Adeus!"
Nesse momento, quando ia fazer mais perguntas, fui jogado contra a parede e desmaiei, acordando cerca de quatro minutos depois, com a família Darling me olhando assustados. Pedi desculpas e disse que o ocorrido era confidencial e assunto do governo.
Ao sair do hospital por volta das 20h00 e retornar ao hotel, senti que estava sendo seguido, mas sempre que me virava, não via ninguém. No hotel, tomei um banho para esfriar a cabeça e me questionei sobre quem poderia estar me seguindo e quem planejou o ataque contra mim e Aiden.
Sem suspeitos e cansado do trabalho, por volta das 21h00, decidi preparar um Boeuf Bourguignon para jantar. Ficou ótimo, e fiquei satisfeito com minha melhora na culinária. Liguei para o Comandante Hidetaka e pedi que os policiais procurassem informações sobre Madelyn Rivera, amiga de Henry, que, segundo a criatura que possuíra Katrina, poderia nos ajudar a descobrir o paradeiro de Henry. O Comandante ordenou que todos procurassem o endereço de Madelyn para que a encontrássemos e a trouxéssemos para a Força Tarefa.
No dia seguinte, por volta das 8h00, o Comandante me ligou informando que haviam encontrado o endereço de Madelyn Rivera, no Bairro Manoel Valinhas. Fiquei aliviado, mas ainda me questionava sobre a criatura que possuíra Katrina e o contrato de Henry com Dominik.
Fui imediatamente ao endereço passado pelo Comandante. Estacionei o carro na frente da residência e fui atendido por Madelyn, que me convidou a entrar. Dentro da casa, senti uma força espiritual me chamando para uma sala, mas foquei na investigação. Perguntei a ela sobre a Devoradora de Pecados e os eventos sobrenaturais na cidade. Ela respondeu:
"Então, você, o famoso oficial que resolve casos impossíveis, está aqui para entender o que se passa? Deixa-me adivinhar, você foi enviado pela sucessora da Deusa Irene, conhecida como Hilary?"
Respondi: "Exatamente. Mas estou aqui principalmente devido ao líder da New World Order, Samael, ter levado um jovem chamado Henry Reedus. Sucessora da Deusa Irene? Fala de uma deusa da mitologia grega? Então, a criatura que possuiu Katrina se chama Hilary? O que são essas criaturas?"
Madelyn: "Você é bastante perspicaz, oficial Reymond. Exato, Hilary é a criatura que te trouxe aqui. Essas criaturas existem há anos em nosso mundo, manifestando-se fisicamente em pessoas com elevado QI. Elas buscam guiar a humanidade para a evolução, mas um humano surgiu, alterando a dinâmica. Dominik, um dos cinco seres poderosos de Ayin e Yesh, se corrompeu e se rebelou contra os Midranda. Em 2002, ele foi selado no corpo de uma criança, Theo, mas conseguiu escapar. Em seguida, Dominik foi selado novamente, desta vez no corpo de Henry. Agora, você está aqui para encontrar a Devoradora de Pecados e salvar Henry."
Perplexo, respondi que era exatamente isso. Então, recebemos uma ligação misteriosa às 14h, ameaçando mais mortes. Madelyn disse: "Eles estão aqui."
Nesse momento, a casa foi invadida por várias criaturas possuindo corpos humanos, com olhos vermelhos e cortes profundos, dizendo: "Vida longa a Dominik." Eles morreram na nossa frente, com olhos jorrando lágrimas de sangue e pele pálida. Madelyn explicou que eram servos de Dominik, indicativo de que 25% dos poderes de Dominik estavam sendo consumidos no corpo de Henry. Ela disse:
"Partimos às 18h. A Devoradora de Pecados está no Monte Kangchenjunga, na Ásia. Não se preocupe com o transporte, chegaremos lá às 22h."
Às 16h, liguei para o Comandante e expliquei a situação. Nossa única alternativa era encontrar a Devoradora de Pecados, encontrar Henry e pôr fim aos planos de Dominik.
O Comandante Hidetaka me ligou pela manhã, informando que encontraram Madelyn Rivera. Partimos imediatamente para o endereço, onde fui recebido por Madelyn. Dentro da casa, uma força espiritual me chamou, mas foquei na investigação. Perguntei a ela sobre a Devoradora de Pecados e os eventos sobrenaturais. Ela explicou sobre as criaturas e a profecia de Ayin e Yesh, mencionando a rebelião de Dominik.
Madelyn revelou que partiremos às 18h para encontrar a Devoradora de Pecados no Monte Kangchenjunga. Ligamos para o Comandante e informamos a situação. Nossa única esperança era encontrar a Devoradora de Pecados e impedir os planos de Dominik, questionando se Henry poderia realmente dominar Dominik e guiar a humanidade para um futuro melhor.
Ainda havia muitas perguntas sem respostas e mistérios em torno de Henry e as criaturas. Contudo, nossa missão era clara: eliminar a raiz maldita deste grupo, derrubar Samael e descobrir seus objetivos.