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Chapter 11 - Lucy

A partir do momento em que Damien deixou minha vida, um vazio tomou conta e lágrimas incessantes passaram a ser minha constante companhia. Não importa o quanto eu tente disfarçar, não consigo esconder minha dor. Quando o Sr. Bronson entra na sala, eu mal consigo fingir que estou bem. O peso da dor é tão esmagador que mal me permite manter os olhos abertos. Ele se senta ao meu lado, segurando minha mão em uma tentativa de me trazer algum conforto. Entretanto, o alívio parece estar fora de alcance. A dor que sinto agora é tão grande que acredito que nada seja capaz de amenizá-la.

Ao perceber minha angústia, o Sr. Bronson se aproxima lentamente, seus passos suaves ecoando pela sala silenciosa. Seus olhos, cheios de uma preocupação genuína, encontram os meus. Sem dizer uma palavra, ele me envolve em um abraço caloroso e protetor. Mas, em vez de me consolar, o gesto só intensifica minha dor, fazendo-me sentir ainda mais despedaçada do que já estava. A sensação de desespero é esmagadora, e eu não sei como lidar com essa dor que parece consumir cada parte de mim.

Depois de alguns minutos, ele se afasta ligeiramente, mantendo suas mãos firmemente sobre meus ombros. Seu olhar é atento, como se estivesse tentando ler minha alma.

— Lucy, por que você se machucou assim? — pergunta ele, a voz carregada de preocupação genuína.

Olho para ele, meus olhos cheios de lágrimas, e respondo com um suspiro pesado:

— Para ver se conseguia distrair meus pensamentos com a dor — digo, minha voz trêmula e exausta.

Ele franze a testa, tentando entender.

— E funcionou? — Ele indaga, a esperança evidente em sua voz.

Balanço a cabeça lentamente, sentindo um nó na garganta.

— Não! Nada funciona. A dor ainda está aqui, mais forte do que nunca.

Sr. Bronson me observa por um momento antes de fazer a próxima pergunta, sua voz suave e cuidadosa.

— Por que você não contou para mim sobre o que estava sentindo? — Ele pergunta, sua voz cheia de uma gentileza que quase me desarma.

Desvio o olhar, tentando encontrar as palavras certas. Finalmente, com um suspiro, respondo:

— Porque é mais fácil esconder do que tentar explicar uma dor que nem eu mesma consigo compreender.

As palavras saem de minha boca como um desabafo, e percebo que é a primeira vez que expresso minha verdade a alguém. Talvez meu estado vulnerável tenha me levado a isso, pois eu já não me importava mais com nada e acabei me abrindo para o Sr. Bronson.

Ele me observa atentamente, seus olhos cheios de compreensão. Pega uma cadeira e se senta ao meu lado, segurando minha mão com firmeza.

— Lucy, eu sei que é difícil, mas você precisa falar sobre isso. Guardar tudo para si só vai piorar a dor — ele diz, sua voz suave, mas firme.

Eu respiro fundo, sentindo uma nova onda de lágrimas se formar.

— Sr. Bronson, por que ele não me quer? — pergunto, minha voz carregada de desespero e dor. — O que há de errado comigo para ele não me querer?

Minha mente está repleta de dúvidas e inseguranças, e não entendo por que não consigo desistir mesmo sabendo que deveria. Sr. Bronson me olha com simpatia, seus olhos refletindo uma preocupação genuína, algo raro em minha vida.

— Lucy, você encontrará alguém que vai mostrar que não havia nada de errado com você — diz ele, sua voz cheia de ternura e certeza. — Simplesmente não era para acontecer entre vocês dois.

Quero acreditar nele, mas minha mente está repleta de razões pelas quais Damien não me quer. Cada pensamento é uma facada no meu coração, e a dor parece insuportável. Sr. Bronson continua a me abraçar, tentando me dar algum conforto, mas sinto que nada pode aliviar essa dor que carrego dentro de mim.

Ele continua a falar, tentando me distrair da minha própria tristeza.

— Você é uma pessoa incrível, Lucy. E merece alguém que veja isso, que aprecie cada parte de você — ele diz, apertando minha mão com mais força.

— Mas e se eu nunca encontrar alguém assim? — pergunto, minha voz quase um sussurro.

Sr. Bronson sorri, um sorriso triste e reconfortante ao mesmo tempo.

— Você vai encontrar, Lucy. Eu prometo. Às vezes, as coisas mais difíceis de superar são aquelas que nos tornam mais fortes. Você só precisa acreditar em si mesma.

Suas palavras ecoam em minha mente, e, por um breve momento, sinto uma pequena centelha de esperança. Talvez, só talvez, eu possa superar isso. Mas, por enquanto, a dor ainda é forte demais para ignorar.

Passo mais alguns dias no centro médico, tentando me recuperar. Durante esse tempo, eu e o Sr. Bronson nos tornamos amigos. Ele sempre conversa comigo, pedindo que eu descanse e tente me distrair um pouco. Insiste que eu não preciso ter pressa para voltar às minhas tarefas. Quando retorno ao meu quarto, ele está limpo, um sinal de que o Sr. Bronson cuidou de tudo para que eu não encontrasse a bagunça que havia deixado.

Ele me visita todos os dias para verificar como estou. Às vezes, tento não mentir para ele, mas em outras ocasiões eu admito que a dor ainda está aqui, mas que estou aprendendo a conviver com ela. Estou retomando minha rotina aos poucos, embora haja dias em que tudo o que quero é ficar deitada.

Hoje, no entanto, foi diferente. Ele veio me visitar e me convidou para uma festa em comemoração à boa colheita. Por mais que eu não esteja com vontade de ir, sei que ele insistirá e virá me buscar se eu não comparecer. Decido ir apenas para evitar que ele tenha que vir até aqui. O Sr. Bronson foi muito bom comigo durante minha estadia no centro médico. Sinceramente, não sei se teria sobrevivido sem ele ao meu lado.

Assim que me aventuro para fora do meu quarto, a figura familiar do Senhor Bronson já se encontra à minha espera.

— Eu estava sob a impressão de que nos reuniríamos na festa? — pergunto, não tão surpresa com sua presença.

— Bem, eu estava receoso de que você pudesse não comparecer, então decidi vir buscá-la

— ele responde, um sorriso lúdico dança em seus lábios. O sorriso amplia as linhas suaves em seu rosto, fazendo-o parecer mais jovem do que realmente é. Não que ele seja particularmente idoso, mas a maturidade que o permeia é quase palpável, sempre parecendo ter a coisa certa a dizer no momento certo.

Nós seguimos juntos até o local da festa. À distância, o evento já parecia estar em pleno andamento, mas agora, estando mais perto, é evidente o quão animado está. Parece que a

comunidade inteira se fez presente. Uma parte de mim, a qual eu tento abafar, procura por uma face específica na multidão. Sinto uma pontada de decepção ao não encontrá-lo.

O Senhor Bronson já havia me avisado sobre ele, sobre a mulher com quem ele estava comprometido, sobre a possibilidade dele ir embora em breve. Ele me aconselhou a não me prender a um homem que já estava comprometido, a dar uma chance a um bom homem que pudesse me fazer feliz. Eu entendo sua lógica, mas não consigo visualizar um futuro sem ele. Ainda assim, eu mantenho a esperança de que, com o tempo, conseguirei deixar esses sentimentos para trás e seguir em frente.

No entanto, por agora, o Senhor Bronson me guia pelo pulso até a área de dança. Uma dança animada está acontecendo e, apesar do meu desgosto por dançar, ele insiste que eu irei gostar. Quando finalmente chegamos ao centro da dança, ele se coloca diante de mim com um sorriso tão contagiante em seu rosto que não consigo recusar. Eu tento seguir seus passos, mas sou desajeitada e ele acaba me segurando pela cintura para me auxiliar nos movimentos. Surpreendentemente, a dança se torna mais agradável e eu acabo sendo puxada para mais perto do corpo do Senhor Bronson.

Estamos ambos rindo quando, repentinamente, um grunhido nos interrompe e sou abruptamente arrancada dos braços do Senhor Bronson. O susto é breve, pois logo vejo que é Damien, seus olhos furiosos fixos no Senhor Bronson. Não consigo entender o porquê de sua raiva. Ele não me queria. Ele tem outra pessoa. Por que, então, ele se enfureceria ao me ver dançar com o Senhor Bronson?

— Damien, por que está agindo assim? — pergunto, confusa. Ele me dá um olhar magoado, como se eu o tivesse traído de alguma forma.

— Você vem comigo — ele diz, tentando me puxar para longe dali.

— Não, eu não vou com você — respondo decidida.

Quando percebe a seriedade do meu tom, ele me oferece um sorriso frio e sádico, agarrando-me sem cerimônia e lançando-me sobre seu ombro. O senhor Bronson tenta intervir, mas Damien apenas murmura algo ininteligível para ele, e que, de alguma forma, é suficiente para fazê-lo parar. Ele me carrega sem proferir uma única palavra, saindo da festa comigo ainda sobre seu ombro. Ele não me deposita de volta ao chão até que chegamos a uma porta desconhecida, que ele abre e me empurra para dentro, fechando-a logo após.

Encontro-me encarando-o, esperando por uma explicação. Ele caminha até uma mesa, pegando uma garrafa e despejando o líquido em um copo. Ele bebe de uma só vez, ignorando meu olhar inquisitivo.

— Por que você me trouxe aqui? — indago, observando enquanto ele se serve de uma segunda dose.

— Porque você estava prestes a fazer besteira — ele responde, de forma ríspida.

— Que besteira eu iria fazer? Você está louco! — exclamo.

— Você estava com aquele macho! — ele grita, como se essa afirmação justificasse tudo.

— E o que isso tem a ver com você? — questiono, minha raiva aflorando. Ele insiste em acreditar que eu lhe devo satisfações, mesmo estando comprometido com outra pessoa.

Não posso permitir que a esperança floresça novamente. Não posso permitir que isso me destrua. Contudo, mesmo com toda essa confusão, não consigo evitar olhar para ele e desejar estar em seus braços novamente.

Ele senta-se na cama e me olha. Sei que me aproximar dele é uma má ideia, mas se eu não o fizer agora, nunca mais terei a chance. Ele irá embora para sempre e nunca mais o verei novamente. Preciso estar com ele, nem que seja só uma vez, mesmo que a lembrança disso me destrua um pouco a cada dia.

Abraço-o e o beijo. Ele não corresponde ao meu beijo desesperado, mas sinto que ele quer isso mais do que eu nesse momento. Quando tento tirar sua camisa, ele segura minhas mãos e se afasta de mim, como se eu fosse veneno. Dou-lhe um olhar suplicante, mas isso só o faz se afastar ainda mais. Ele se dirige à porta, murmura um pedido de desculpas e sai, deixando-me sozinha.

Cai no chão frio e duro, sem me importar com a possibilidade de me machucar. Ele se foi.

Ele não me quer. Então, por que ele me trouxe aqui? Para brincar com meus sentimentos?

Quando estou lá, chorando no chão, ele entra novamente. Ele olha para mim como se eu fosse uma estranha.

— O que você está fazendo aqui? — ele pergunta. Sua voz é diferente, seu tom duro e sem um pingo de emoção, como se eu fosse uma desconhecida para ele. Isso é tão cruel.

Abaixo a cabeça e choro, mesmo sabendo que isso não mudará nada. Mas eu não consigo parar.

Ele fica parado ali me olhando, seu olhar fixo em mim desperta uma sensação estranha e reconfortante, uma conexão que não consigo explicar. Em algum momento, ele se inclina para baixo, seus dedos percorrendo suavemente meus cabelos, acariciando-os de uma maneira que acalma minha alma, acalma meu coração. Não consigo entender completamente o porquê, mas essa simples ação gera uma onda de serenidade dentro de mim.

Quando ergo meu olhar para ele novamente, percebo uma transformação em sua expressão. Antes dura e impenetrável, agora se suaviza, seus olhos me observam com uma ternura inesperada, como se uma onda de compaixão o tivesse invadido. Ele então, cuidadosamente, me pega no colo, seus braços fortes e firmes me envolvendo, e me leva para a cama. Ali, ele se deita ao meu lado, uma presença reconfortante que tento apreciar ao máximo.

Acalmar-me é uma tarefa difícil, mas a sensação de seus dedos deslizando pelos meus cabelos parece ajudar. Parece que ele gosta disso, e quanto mais ele continua, mais

tranquilidade eu sinto. Sua simples presença torna tudo mais suportável, melhor. Eu me aproximo dele o máximo que posso, buscando seu calor, seu conforto. Isso me traz uma sensação de realidade, de que isso não é um sonho, que ele está realmente aqui comigo.

Com a mão tremendo, tento tocar seu rosto. Ele intercepta minha mão, delicadamente a guiando até seu rosto. Sinto uma sensação de completude, como se todas as peças de um quebra-cabeça estivessem se encaixando perfeitamente dentro de mim. Não quero perder isso, não de novo. Preciso dele para me sentir completa, sem ele não sou nada.

Levo meus lábios aos dele, não para beijá-lo, mas para sentir a textura de seus lábios nos meus. Ele fecha os olhos quando passo a língua pelos seus lábios, um pequeno gemido escapando de seus lábios, me encorajando a ir mais longe. Mordo seus lábios e o chupo, e ele responde me apertando mais forte contra ele. Começo a beijá-lo e ele corresponde ao meu beijo, seu sabor é diferente, mas não me importo por que e bom. Seu beijo é gentil, tão diferente de antes, mas não é ruim, é bom, apenas diferente.

Ele então aprofunda o beijo, e a intensidade de seus lábios contra os meus aumenta gradualmente, tornando-se cada vez mais exigente. Sinto minha respiração se tornar mais difícil, como se o ar estivesse sendo sugado de mim com cada movimento dos seus lábios. Quando ele finalmente quebra o beijo, meu peito sobe e desce descontroladamente, tentando recuperar o fôlego perdido. Ele me olha com uma intensidade tão fervorosa que é impossível desviar o olhar do dele. Seus olhos parecem penetrar minha alma, e tudo o que eu desejo é sentir mais dele, mais desse calor avassalador.

— Não consigo me afastar de você — ele murmurou contra meus lábios, sua voz rouca e cheia de desejo.

Quando retomamos o beijo, ele não é mais gentil. Seus movimentos são ferozes, quase desesperados, e eu me contorço em seus braços, tentando acompanhar essa nova cadência. Ele solta pequenos gemidos de apreciação, cada um deles reverberando dentro de mim como uma corrente elétrica. Desta vez, quando ele quebra o beijo, não é para me olhar, mas para descer seus lábios pelo meu pescoço, seus beijos me fazendo soltar gemidos mais altos, impossíveis de conter.

— Eu preciso de você… agora — ele sussurra em meu ouvido, sua voz carregada de urgência.

Ele me move de posição com uma facilidade surpreendente, ficando por cima de mim. Suas mãos percorrem minhas coxas, subindo lentamente pelo meu vestido, cada movimento carregado de promessas. Sinto a textura de seus dedos acariciando minha pele, e minha mente se esvazia, incapaz de pensar em qualquer coisa que não seja ele. Mesmo que seus toques sejam diferentes do que eu havia imaginado, não importa. Eu o quero, ainda mais do que o desejava naquela noite no lago. Ele está fazendo meu corpo arder com cada pequeno toque que me dá.

— Você é tão linda — ele diz, os olhos ardendo de desejo enquanto ele tira meu vestido, expondo minha pele ao ar frio do quarto.

Quando ele tira meu vestido, sinto o ar frio contra minha pele, um contraste com o calor de seus toques. Ele pega um dos meus seios em sua mão, enquanto sua boca brinca com o outro, seus lábios e língua enviando ondas de prazer através de mim. Parece que ele vai me fazer atingir o clímax só com isso, e minha mente gira com a intensidade da sensação. Quando seus lábios começam a descer pela minha barriga, ele continua brincando com um dos meus seios, e com a outra mão, move minha calcinha de lado. Quando ele introduz um dedo dentro de mim, um grito de puro prazer escapa dos meus lábios.

— Você gosta disso, não gosta? — ele pergunta, sua voz um sussurro rouco enquanto seus dedos me exploram.

Ele introduz mais um dedo, e sua boca encontra meu clitóris, sugando-o com uma precisão que me faz ver estrelas. Eu atinjo o clímax numa onda de prazer tão intensa que chamo por seu nome, minha voz ecoando pelo quarto. Ele solta um rosnado baixo, parecendo não gostar de alguma coisa. Me levanto, tentando beijá-lo novamente, mas ele me detém, e a dúvida começa a se infiltrar em minha mente. Ele se arrependeu de novo?

— Não pare, por favor, mesmo que seja só dessa vez — imploro, minha voz quebrada pela urgência do momento.

Seu olhar me atinge com uma fúria misteriosa, porém, em nenhum momento ele tenta me afastar. Quando nossos lábios se encontram pela segunda vez, ele corresponde ao beijo com uma intensidade que me surpreende. Aproveito a oportunidade para deslizar minhas mãos pelo seu corpo, removendo sua camisa e tentando desabotoar suas calças. No entanto, ele segura minha mão, parando meus movimentos e fixa seu olhar no meu.

— Você tem certeza disso? — Ele questiona, sua voz suave e calma, mas carregada de preocupação. Parece que ele precisa ter certeza de que é isso que eu quero, de que é ele que eu quero. Sou incapaz de responder verbalmente, mas minha cabeça se inclina em um sinal afirmativo.

Com um suspiro, ele remove minhas mãos de seu corpo e, com uma agilidade surpreendente, se desfaz de suas calças. Meus olhos são atraídos para a visão de seu membro, endurecido e pulsante. Ele é maior do que eu imaginava e fico me perguntando como ele vai caber em mim. Mas a essa altura, é tarde demais para ter dúvidas.

— Você me deixa louco— ele murmura, seus olhos escurecendo com desejo enquanto ele retorna à cama.

Retorno à cama e me deito, observando enquanto ele se inclina sobre mim, seus lábios descendo sobre meu pescoço em uma série de beijos suaves. Sinto quando ele posiciona seu membro na minha entrada e começa a me penetrar devagar. A dor é intensa no início, mas suportável.

— Estou machucando você? — Ele pergunta, preocupado. Eu nego com a cabeça, não querendo que ele pare. Ele começa a acariciar meu seio, enquanto sua outra mão brinca com meu clitóris, arrancando de mim um gemido baixo. A dor começa a diminuir conforme ele continua a me penetrar, e eu anseio por mais, tentando me empurrar contra ele. Ele me segura, minha tentativa de acelerar as coisas o fazendo sorrir.

— Você fica tão linda assim, tentando mais — ele diz, sua voz um rosnado baixo.

Ele está me levando à loucura e, ao que parece, está gostando disso. Quando ele finalmente está todo dentro de mim, ele para de brincar com meu clitóris e começa a mover-se em um ritmo que me faz querer gritar de prazer. Ele volta a brincar com meus seios, levando-me à beira do desespero. Eu sei que ele quer que eu implore, e é exatamente isso que eu faço.

— Por favor, eu não aguento mais! — Eu imploro, meu gemido fazendo-o gemer em resposta.

— Então me mostre o quanto você me quer — ele diz, aumentando a intensidade de seus movimentos.

É então que ele começa a me foder com mais força, me levando a gritar de prazer. Quando finalmente atingimos nosso clímax juntos, eu me sinto completamente saciada. Nunca imaginei que minha primeira vez seria tão intensa.

Nós passamos a noite fazendo amor, até que o dia amanhece e nos encontramos satisfeitos e saciados. Ele se levanta e vai até o banheiro, retornando com uma toalha molhada. Observo enquanto ele limpa meu corpo com um cuidado quase reverente. No entanto, algo parece incomodá-lo. Ele não está mais sorrindo e seu olhar é sério quando retorna do banheiro após devolver a toalha.

— Por que você não me disse que eu te machuquei? — Ele questiona com uma voz fria, quase irreconhecível.

— Você não me machucou. — Eu respondo, mas minha resposta parece apenas irritá-lo ainda mais.

— Você está mentindo. — Ele acusa, e eu me pergunto por que ele pensaria que estou mentindo. Estou dolorida, é verdade, mas isso é normal, não é?

— Eu não estou mentindo. — Eu insisto.

— Você está. — Ele afirma, me tirando da cama e empurrando as cobertas. É então que eu percebo a mancha de sangue na cama. Ele pensa que me machucou por causa disso.

— Você não me machucou. E esse sangue é normal. — Eu digo a ele. Ele me olha como se eu estivesse louca.

— Você sangra toda vez que transa? — Ele pergunta, confuso.

— Não. — Eu respondo, igualmente confusa.

— Então por que você disse que é normal? — Ele pergunta, incrédulo. Eu me pergunto se ele sabe que sangrar na primeira vez é normal, ou se isso acontece apenas com as mulheres humanas.

— É normal na primeira vez. — Eu explico, mas ele parece chocado, como se eu tivesse dito algo terrível.

— Você era inocente? — Ele pergunta, e eu percebo que isso o surpreende. Ele se afasta de mim, retornando ao banheiro. Ele parece tão arrependido que meu coração dói. Não quero passar por sua rejeição novamente, então me visto rapidamente e saio de seu quarto. Essa é a nossa despedida, o nosso fim. A nossa noite juntos foi apenas uma despedida, nada mais.