Chereads / Vol 4 - Carlos: O Rei de Copas / Chapter 8 - Capítulo 8: Batalha

Chapter 8 - Capítulo 8: Batalha

O Rei avançou na direção de Carlos, e o envolveu com seu dedos finos. Ele tomou-lhe o manto, e viu a aparência dele. O Rei então falou: "Você também não é um deles, não é?"

O Rei lancou-lo ao chão, e preparou para pisoteá-lo. Carlos conseguiu desviar daquele ataque. Ele atingiu o Rei com seu cajado, e o rei ficou ainda mais irado, devolvendo o ataque e lançando Carlos na parede.

O corpo cristalino de Carlos começou a rachar, e o Rei percebeu isso. Ele aproveitou que Carlos estava caído, e pegou-lhe pelas pernas, e com suas mãos apertou-lhe. Então virou-lhe de maneira que seu peito ficou exposto, e com a mão tentou arranca-lhe a existência.

Nesse momento sua mão queimou, e Carlos começou a brilhar. Ele se soltou das mãos do Rei, e uma onda de choque jogou o inimigo na parede. E Rei desnorteado com a batida, demorou alguns instantes para se levantar. E quando o fez viu quem realmente era Carlos.

Ele viu a figura de um ser humanoide feito de pura luz. Possuía a aparência da silhueta de um adolescente totalmente branco e luminosos.

O brilho era tão imenso e ofuscante que o Rei teve de cobrir seus olhos com seus antebraços. O Rei assustado perguntou:

"Quem é você, que o brilho é tão imenso, mas se encontra em aparência tão humilde? Quem é esse que com sua luz me mete medo?"

Carlos então falou com voz forte: "O que sou não sabes, e não consegue compreender. Pois sou aquele que vivia antes, e tudo vê passar. Para mim nada e grande, tudo é obra de minhas mãos. Meu inimigos são lançados por terra, e eu os supero magistralmente."

O Rei então tomou a palavra: "Qual será a pulsação que te gerou? De onde lhe vem tanto poder?"

Carlos então diz: "O que são as pulsações diante de mim? Elas podem por ventura gerar tão grande explendor? Digo-lhe a verdade, não teria pulsação que gerasse ao menos uma fração de meu poder."

O Rei compreendeu que o ser com que ele debatia não era comum, e que seu poder não pode ser confrontado. Mas o arrependimento não brotou em seu peito, e ele não iria se curvará diante de tão grandiosa presença.

Carlos ouvia as maldades e seu coração e irado não podia às suportar. O Rei avançou afim de destruir a Carlos, mas nesse momento, o cristal sobre seus pés o prenderam, e o solo então falou:

"Não ouses tocar naquele que se faz presente entre nós. Se o fizer será por mim engolido."

O Rei tentou ferozmente se soltar, lembrando um ser bestial. Mas o solo não cedeu, e vendo que o monstro não mudaria, abriu suas entranhas e o engoliu, levando-o as profundezas de Cristarrok. O Rei caiu nos abismos e pode ser ouvido seu grunhido de ódio.

Carlos então acariciou o solo e disse: "Por sua bondade, e por se prontificar em meu auxílio, serás bendito, e te darei belezas." Então, nesse momento ornou todo o solo de beleza: flores amas lindas feitas de rocha, luz e cristal. E disse: "Este local será agora chamado Prontifo, pois aqui o solo cedeu sua morada afim de conter o mal que nele habitava."

O solo voltou a sua dormência, e Carlos libertou o verdadeiro Rei daquele mundo. O Rei emergiu de caixa de maneira graciosa, revelando sua aparência que era de um ser humanoide, feito de luz dourada, que possuía nas costas três pares de asas.

O Rei agradeceu a Carlos, e se curvou diante dele. Carlos saiu dalí, e foi para o centro do planeta, onde se encontrava todos os povos dele. E preparou-se para fazer-lhes um anúncio.