CAPÍTULO 102
NOME DO CAPÍTULO: A MEMÓRIA DO AMOR.
Na memória do amor, guardamos retalhos,
Fragmentos de um tempo que não se desfaz.
São ecos de risos, são doces atalhos,
Que nos levam de volta à paz.
Em cada lembrança, um toque suave,
Um beijo roubado, um olhar profundo.
A memória do amor é um rio que não cabe,
Nos limites estreitos deste mundo.
Guardo teus sorrisos como estrelas cadentes,
Teus abraços, como o calor de um verão.
A memória do amor, em momentos ardentes,
É um refúgio seguro para o coração.
Nas noites silenciosas, quando tudo cessa,
Revivo nossos dias, em plena calma.
A memória do amor, que jamais esmoreça,
É a chama que aquece e acalma.
São cenas que passam, como um filme eterno,
Teus gestos, palavras, teu jeito de ser.
A memória do amor é um verão no inverno,
É a certeza de nunca esquecer.
E mesmo que o tempo nos leve para longe,
Que a vida nos coloque em caminhos distintos,
A memória do amor, como uma canção de longe,
Nos mantém unidos em laços infinitos.
Pois o amor, quando verdadeiro e profundo,
Deixa marcas que o tempo não apaga.
A memória do amor é um tesouro fecundo,
Que na alma para sempre se alaga.
Assim, vivemos nas lembranças guardadas,
No brilho de um olhar, no toque da mão.
A memória do amor são páginas douradas,
De uma história escrita no coração.