CAPÍTULO 42
NOME DO CAPÍTULO: O AMARGO DA NOITE.
Na escuridão da noite, encontro meu lamento,
O amargo da saudade, o peso do momento.
Teu rosto, uma lembrança que persiste em doer,
No amargo da noite, meu coração a sofrer.
As estrelas cintilam, indiferentes à minha dor,
A lua observa, silenciosa, meu clamor.
Em cada suspiro teu que não mais escuto,
No amargo da noite, meu amor é um tributo.
Teu toque distante, um eco em meu ser,
A ausência que machuca, um constante padecer.
Em sonhos te procuro, em sombras te encontro,
No amargo da noite, é em ti que me apronto.
Cada esquina da madrugada guarda um pedaço teu,
Nos sussurros do vento, o adeus que se perdeu.
O vazio ao meu lado, teu espaço que clama,
No amargo da noite, a solidão inflama.
Teu perfume ainda paira, um fantasma sedutor,
Em cada canto escuro, recordações de amor.
A cama vazia, um testemunho da dor sentida,
No amargo da noite, relembro nossa vida.
Os relógios são cruéis, marcando a lentidão,
Cada segundo arrasta, no peito a aflição.
Em teu silêncio, ouço o grito do passado,
No amargo da noite, meu coração destroçado.
A lua cheia brilha, ironia do destino,
Ilumina a dor, revela o desatino.
Meu amor perdido, uma ferida aberta,
No amargo da noite, a esperança deserta.
Quisera eu, que a noite trouxesse o esquecimento,
Mas em cada sombra, encontro teu tormento.
Teu riso distante, uma melodia que fere,
No amargo da noite, o amor que não perece.
E assim, entre lágrimas e suspiros,
Navego no mar de nossos antigos suspiros.
A noite é longa, a dor persiste,
No amargo da noite, meu amor insiste.
Cada estrela cadente é um desejo de retorno,
Um pedido ao universo, um sussurro em torno.
Mas o amargo da noite, meu fiel companheiro,
Revela que sem ti, sou um mero estrangeiro.
E quando o sol ameaçar romper a escuridão,
Saiba que na noite seguinte, buscarei tua ilusão.
Pois no amargo da noite, sou prisioneiro fiel,
De um amor eterno, que desafia o céu.
Nos mistérios da noite, minha alma vagueia,
Em cada sombra, tua presença se recreia.
O amargo da noite é meu triste poema,
De um amor perdido, sem fim, sem dilema.