Caminhando pela noite fria de Nova Iorque, acompanhada de um homem musculoso de cabelo sedoso castanho e olhos esverdeados como folha. Seus olhos penetrantes olharam diretamente aos olhos da morena, arrumando com um batom vermelho sangue os restos opacos de pigmentação que havia em seus lábios.
O homem suspirou fundo com ignorância presente em sua aura. __ Você não poderia deixar para fazer isso antes? Estamos caçando um dos maiores mafiosos do mundo! Ele bufou. __ Um dos mafiosos mais perigosos!
Ao contrário de Antônio, Giovanna apenas desconsiderou sua preocupação. Ela parecia tão tranquila como nunca esteve, uma raridade de expressão. __ Nada de capturar um criminoso mulherengo sem maquiagem. Isto é fato, Antônio.
Ele revirou os olhos esverdeados. __ Não seja tão ingênua, Martinelli. Bianchini nunca iria se apaixonar por você, não se iluda.
"Como é?!"
Pensou a sós Giovanna, desfigurada e perplexa diante da exaltação de Antônio. No mesmo seguinte, ela retirou o batom de perto de seus lábios e o encarou com os olhos franzidos. __ Rude!
Os dois se encararam por um conjunto frenético de segundos. __ Olhe. Disse Antônio. __ Você é bem graciosa, uma belezura de mulher.
Um rubor opaco espalhou-se pelo rosto do maior. Porém, Giovanna apenas riu-se de sua face, em silêncio. __ Você é uma mulher elegante e pode ser considerada dentro de um determinado padrão. Suspiro __ Mas eu tenho quase certeza de que Adrian nunca se apaixonaria por você, ao ponto de querer ter uma noite… Libidinosa.
__ Nunca diga nunca, Antônio. Martinelli sorriu de canto, mostrando uma expressão debochada. __ Afinal, qual homem não iria sentir calor por um corpo tão quente como o meu?
__ Isso não está dentro do nosso acordo. Ele respondeu zangado. __ Apenas o capture. Você não precisa transar com ele.
"Você está com ciúmes, Vasconcelos?"
Pensou Martinelli, novamente.
…